sábado, 22 de agosto de 2009

Planos de aula de português para o ensino fundamental 3

O que é letramento?

Objetivos
1) Utilizar o conceito de letramento para organizar a prática escolar e aperfeiçoar o processo ensino-aprendizagem da língua portuguesa e dos demais códigos.
2) Por meio da reflexão sobre o conceito de letramento na prática educativa, contribuir para o debate sobre as condições de letramento no Brasil.
Ponto de partida
É possível afirmar que não existe "grau zero de letramento" ou "iletramento", pois todo sujeito, independentemente de condição socioeconômica ou intelectual, faz algum tipo de uso da escrita e de sua prática social.
As controvérsias acerca do conceito de letramento e as dificuldades empíricas de sua mensuração transformam-se na verdade em ferramentas de suma importância para o debate em torno das condições de letramento no Brasil.
Comentário
As transformações socioeconômicas, políticas, históricas e/ou culturais provocam o surgimento de novos conceitos e/ou termos para designar fenômenos recém-surgidos e que ainda se encontram em processo de recepção e compreensão pela sociedade na qual se inserem.
Desse modo, a adoção do vocábulo "letramento" vem atender a uma nova realidade, já que só recentemente a sociedade brasileira passou a preocupar-se com o desenvolvimento de habilidades para utilizar a leitura e a escrita nas práticas sociais e não somente com o saber ler e escrever mecanicamente. Contudo, essa transformação traz consigo problemas de delimitação de sentido, de definição e também de mensuração.
Segundo Magda Soares, letramento seria a tradução para o português da palavra inglesa "literacy", que etimologicamente se origina da forma latina "littera", cujo significado é "letra". Ao latim "littera" foi adicionado o sufixo "-cy", que expressa estado ou condição, para formar o vocáculo inglês "literacy". Parece que do mesmo modo se fez em português, ou seja, ao radical "letra-" foi acrescentado o sufixo "-mento", formando assim a nova palavra.
Alguns autores argumentam que o termo literacia, utilizado em Portugal, seria mais apropriado que letramento. Outros propõem, ainda, o vocábulo leiturização. Há também aqueles que defendem ser desnecessária a adoção de um novo termo, já que acreditam ser a palavra alfabetização própria para abarcar também o novo conceito.
Embora letramento seja equivalente, no Brasil, ao termo "literacy", trata-se de palavras que apresentam conceitos distintos, uma vez que o vocábulo inglês significa capacidade ou habilidade para ler e escrever, e não condição ou estado resultante da utilização da leitura e da escrita nas práticas sociais.
Assim, a acepção de "literacy" parece estar mais próxima de alfabetização e não de letramento, fato que acaba acarretando outro problema em relação a essa terminologia, já que a concepção de sujeito alfabetizado nos países que se valem do termo "literacy" parece estar um pouco distante daquela adotada atualmente no Brasil.
Isso ocorre porque, ainda que atualmente questões relacionadas à capacidade de leitura e interpretação de textos e do uso eficiente da leitura e da escrita preocupem tanto países periféricos ou em desenvolvimento, como o Brasil, quanto países ricos e desenvolvidos, como os EUA, França e Alemanha, percebe-se que existe uma grande diferença no que se refere às exigências de letramento entre eles.
Atualmente a definição mais difundida é a apresentada por Magda Soares: "Letramento é o resultado da ação de ensinar ou de aprender a ler e escrever, o estado ou condição que adquire um grupo social ou um indivíduo como conseqüência de ter-se apropriado da escrita." Desse modo, letramento seria resultado ou conseqüência do processo de alfabetização.
Enquanto se utiliza o termo analfabeto em oposição a alfabetizado, não é possível, de maneira análoga, aplicar a mesma relação entre letrado e iletrado. Mesmo o indivíduo que não sabe ler nem escrever de alguma maneira faz uso da escrita quando se relaciona com outros atores sociais, seja pedindo que outro leia para ele uma carta ou bula de remédio, seja tentando chegar a algum bairro da cidade, o qual ele ainda não conheça, ou mesmo relatando um fato ou acontecimento a alguém.

Sintaxe
Objetivos
1) Levantar e analisar termos específicos utilizados em análise sintática;
2) Estudar os elementos do período simples: sujeito e predicado;
3) Relacionar o período simples com o período composto;
4) Reconhecer recursos estilísticos presentes na poética de Paulo Leminski: ironia, duplo sentido, metalinguagem.
Ponto de partida
Leitura do poema O assassino era o escriba:
O assassino era o escriba
Meu professor de análise sintática era o tipo do sujeito inexistente.Um pleonasmo, o principal predicado da sua vida,regular como um paradigma da 1ª conjugação.Entre uma oração subordinada e um adjunto adverbial,ele não tinha dúvidas: sempre achava um jeitoassindético de nos torturar com um aposto.Casou com uma regência.Foi infeliz.Era possessivo como um pronome.E ela era bitransitiva.Tentou ir para os EUA.Não deu.Acharam um artigo indefinido em sua bagagem.A interjeição do bigode declinava partículas expletivas,conectivos e agentes da passiva, o tempo todo.Um dia, matei-o com um objeto direto na cabeça.

Comentários
1) A análise e interpretação do poema de Paulo Leminski podem ser ótimo ponto de partida para o ensino de alguns tópicos de análise sintática;
2) O professor pode também aproveitar a ironia do texto para discutir a nomenclatura gramatical;
3) Outra possibilidade é a realização de um debate sobre o ensino de língua portuguesa e sobre a importância (ou não) das regras de gramática para o aluno.
Estratégias
1) Leitura individual do texto e levantamento de vocabulário próprio da análise sintática;
2) Discussão em grupo de alguns dos temas a seguir:
a) Alguns termos que aparecem no texto não são mais utilizados (por exemplo: "sujeito inexistente"). Explique o porquê.
b) Como se classifica o sujeito?
c) Como se classifica o predicado?
d) Compare os elementos do período simples com os elementos do período composto;
e) Questione a intenção do eu lírico de matar o professor de análise sintática (ou melhor, os professores de língua portuguesa).



A metáfora e a metonímia

Objetivos
1) Conhecer duas das principais figuras de linguagem: a metáfora e a metonímia;
2) Reconhecer o emprego das figuras de linguagem em diferentes contextos lingüísticos;
3) Analisar as funções da metáfora e da metonímia em textos específicos;
4) Analisar diferentes tipos de texto (poético e publicitário) nos quais há o emprego de figuras de linguagem.
Ponto de partida
Leitura atenta de dois textos: a letra da canção Metáfora, de Gilberto Gil, e um anúncio publicitário.
Metáfora - Gilberto Gil
Uma lata existe para conter algoMas quando o poeta diz: LATAPode estar querendo dizer o incontívelUma META existe para ser um alvoMas quando o poeta diz: METAPode estar querendo dizer o inatingível.
Por isso não se meta a exigir do poetaQue determine o conteúdo em sua lataNa lata do poeta TUDO/NADA cabePorque o poeta sabe fazerCom que na lata venha a caber o incabível.
Deixe a lata do poeta. Não discutaDeixe a sua meta fora da disputaMETA dentro e foraLATA absolutaDeixe-a simplesmente: METÁFORA.


Comentário
A atividade pode ser desenvolvida em dois tempos, o primeiro para o estudo da metáfora e o segundo para o estudo da metonímia. A aula pode ser desenvolvida pelo professor junto com toda a classe. Se houver o recurso da lousa digital, a aula pode se tornar ainda mais interessante. Outra opção é dividir a classe em dois grupos. Cada grupo trabalha com uma das figuras de linguagem. Ao final da atividade, toda a classe se reúne para discutir as conclusões das atividades.
Estratégias
A. Para o estudo da metáfora:
1) Levantar o vocabulário da letra da canção Metáfora e explicar a razão de algumas palavras aparecerem de forma destacada;
2) Explorar o jogo com as palavras "meta" e "lata";
3) Recapitular o conceito de metáfora e analisar o verdadeiro objetivo do uso desse recurso;
4) Interpretar o sentido de metáfora na letra de Gilberto Gil.
B. Para o estudo da metonímia:
1) Analisar os elementos do anúncio, como slogan, texto e imagem;
2) Explorar os objetivos do anúncio e as características do anunciante e do produto;
3) Abaixo da bandeira do Brasil está escrita a seguinte frase: "Estão tirando o verde de nossa terra." Qual o significado da frase e da modificação da bandeira do nosso país?
4) Acima da bandeira, há uma imagem de duas árvores derrubadas e entre elas a frase "Quer continuar a respirar?". Relacionada com a frase, que outra idéia as árvores derrubadas nos sugerem?
5) Ressaltar a importância da ONG, a mensagem e as suas principais características.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Planos de aula de português para o ensino fundamental 2

Desenvolvendo habilidades de leitura e escrita

Objetivos
1) Comparar e perceber semelhanças e diferenças entre diversos gêneros textuais ou discursivos;

2) Reconhecer propriedades de textos ou gêneros que estão se constituindo, como o correio eletrônico e os textos digitalizados;

3) Desenvolver critérios para selecionar gêneros discursivos relevantes para a comunicação;

4) Utilizar diversos gêneros discursivos de forma eficiente e apropriada.

Comentários
É interessante destacar que os gêneros do discurso podem ser caracterizados como modos - ou pontos de vista - diversos de se ler e interpretar o mundo real, em um diálogo contínuo entre gêneros primários e secundários e ainda entre discursos dentro de um mesmo gênero, por meio do contínuo dialogismo.

Desse modo, não há como se conhecer o funcionamento e os usos da linguagem, se não ocorrerem igualmente o contato com os diversos tipos de textos/discursos e a compreensão da situação discursiva e do objetivo do autor/enunciador.

Os discursos dos outros são internalizados ou apropriados pelo sujeito e, nesse processo, ocorre a construção de seu próprio discurso e, por que não dizer, de sua própria identidade.

Assim, o desenvolvimento de habilidades de leitura e escrita, isto é, o aumento dos níveis ou graus de letramento do sujeito, ocorre na medida em este se torna capaz de identificar gêneros discursivos, transitar entre eles e ser autor de seu próprio discurso, como um ato de interação e construção do conhecimento.

Estratégias
1) Realizar um levantamento dos gêneros textuais conhecidos e utilizados pelos alunos. Por meio de perguntas e estímulos, o professor propõe e sugere diferentes tipos de gêneros discursivos, fazendo com que a classe note o contexto de uso de cada um desses gêneros;

2) O professor propõe um gênero discursivo (uma nota fiscal, uma notícia ou um conto, por exemplo) para análise. Os alunos devem mencionar as características daquele gênero (por exemplo, se já fizeram uso dessa modalidade de texto, se ela é objetiva ou subjetiva, a que leitor esse tipo de texto se destina, qual seu grau de complexidade e assim por diante);

3) Em duplas, comparar textos jornalísticos com textos literários, a fim de estabelecer semelhanças e diferenças entre eles;

4) Trabalho com equipes de três a cinco alunos. Cada uma das equipes deve redigir, coletivamente, um texto simples como bilhete, carta, telegrama ou lista de supermercado. Posteriormente, um dos membros da equipe apresentará o texto para classe e discorrerá sobre suas características;

5) Produção de um texto individual curto, relatando a experiência pessoal do aluno com o correio eletrônico.


Vencendo desafios da alfabetização
Objetivos
1) Facilitar o processo de alfabetização;
2) Aceitar as diferenças entre os sujeitos e deixar que essas diferenças tornem-se fatores constitutivos do processo de alfabetização;
3) Levar em conta as hipóteses prévias formuladas pela criança;
4) Deixar de lado a escrita automatizada, enfatizando a capacidade de ler e compreender.
Introdução
De acordo com Emília Ferreiro, a defasagem escolar parece relacionar-se diretamente com o fato de se desconsiderar os conhecimentos prévios da criança quando esta ingressa no ensino fundamental e, ainda, em razão de a escola se valer de uma concepção equivocada de escrita como um objeto hermético e estático, "ensinado" de maneira instrumental e tecnicista.
Daí, como ocorria na formação dos antigos escribas, a criança "aprende" a escrever de modo automatizado sem compreender o que lê. Assim, essa língua escrita "ensinada" pela escola não corresponde verdadeiramente à língua escrita como objeto social e dinâmico, mas, apenas como "desenho de letras e sonorização de palavras".
Quando o conhecimento que a criança já possui sobre a escrita é descartado, a escola, contraditoriamente, insiste em desenvolver "práticas desalfabetizadoras" que desmotivam e tornam o aprendizado pouco ou nada significativo.
Estratégias
a) Examinar as hipóteses próprias que a criança constrói sobre a escrita;
b) Adotar o ponto de vista do sujeito analfabeto, deixando de lado a concepção de escrita do adulto alfabetizado da sociedade contemporânea, para compreender de que maneira a criança lida com o objeto escrita;
c) Criar uma postura investigativa em relação ao processo de alfabetização.
Comentários
Embora Piaget jamais tenha se referido à escrita, sem o conhecimento de seus estudos sobre desenvolvimento infantil, Emília Ferreiro e seus colaboradores provavelmente não teriam feito tantas descobertas acerca da construção da escrita pela criança.
No que se refere aos testes de maturidade, a pesquisadora tece não poucas críticas acerca de sua real finalidade, pois estes funcionam geralmente como instrumentos de discriminação e exclusão, indo na contramão do discurso vigente de direito à educação.
Em relação à questão das novas tecnologias e a educação, a psicopedagoga contesta o pensamento de que essas novas tecnologias permitem maior democratização da educação, pois elas de nada adiantam se não se não houver professores mais bem preparados e remunerados.
É evidente que a internet consiste em um instrumento poderoso de informação e conhecimento, mas nas mãos de quem aprendeu a usá-la, caso contrário pode se tornar mais um entre tantos "recursos pedagógicos" inúteis. Aceitar novos métodos, novas tecnologias ou novas pesquisas será sempre infrutífero, caso não ocorra, por outro lado, uma verdadeira democratização da educação por meio da aceitação das diferenças e da individualidade dos sujeitos.


Utilizando a intuição e o intelecto
Ponto de partida
" Em nossa escola não há lugar para a 'pedagogia da imaginação': pelo menos enquanto não se efetive a valorização da coexistência de intuição e intelecto no processo de criação e fruição das linguagens, no processo de ensino e aprendizagem em geral." (M. H. Martins)
Objetivos
1) Desenvolver a criatividade e a aprendizagem produtiva;
2) Respeitar a heterogeneidade e a subjetividade dos educandos;
3) Trabalhar com diversos tipos de linguagem em sala de aula;
4) Associar duas formas de conhecimento, a intuição e o intelecto;
5) Incentivar o diálogo e a interação entre sujeitos e linguagens.
Estratégias e sugestões
A escola - espaço no qual deveriam transitar os mais diversos tipos de códigos, linguagens e sentimentos - desconsidera quase sempre qualquer uso de linguagem que não seja o verbal, sobretudo o escrito.
O desenvolvimento da intuição, da imaginação e da criatividade como instrumentos de apreensão do mundo e, conseqüentemente, como fundamentos para a percepção da realidade parece constituir uma problemática bastante complexa e paradoxal dentro e fora de nossas salas de aula.
Tal complexidade resulta da dificuldade em se valer simultaneamente da intuição e do intelecto, da emoção e da razão, do sentido e do raciocínio, sem que um necessariamente anule o outro.
De maneira equivocada, pressupõe-se o primitivismo da intuição e da emoção, caracterizados como elementos avessos ao pensamento racional e lógico, próprio das sociedades modernas e civilizadas e da instituição escolar. Assim, parece não haver lugar para o sentido ou para a emoção nos espaços destinados ao conhecimento, ao cientificismo, ao racionalismo.
O excesso de imagens e apelos visuais surge na contramão da leitura e da interpretação dessas linguagens, já que a velocidade e a descartabilidade características do mundo globalizado não permitem, ou pelo menos dificultam, a reflexão sobre aquilo que vemos, pois tudo parece muito óbvio e natural.
O ensino baseado apenas no intelecto pode se tornar extremamente "castrador" uma vez que não permite o aprendizado resultante das experiências do aprendiz, na sua relação com o mundo e com o outro, pois dificulta o diálogo, a interação e, conseqüentemente, a aceitação das diferenças. Além disso, a noção do verdadeiro papel da linguagem revela-se limitada e "limitante", já que apenas a escrita é considerada linguagem propriamente dita no espaço escolar.
Essa apologia ao intelecto e ao racionalismo, paradoxalmente, pode levar o aluno à alienação, à noção apenas de uma parte em detrimento do todo, pois na sociedade globalizada e neoliberal não há tempo para o lúdico, para o imaginário e para o fantasioso. Como exemplo dessa situação, é possível observar o crescente alarmismo em relação ao conhecimento tecnológico e ao domínio das novas mídias como a internet. Não há tempo para a reflexão, para o diálogo, para a construção de saberes e o desenvolvimento de novas idéias, e assim se reproduz uma visão segmentada de mundo.

"Um Certo Capitão Rodrigo"
Objetivos
1) Ler e compreender o romance "Um Certo Capitão Rodrigo", de Érico Veríssimo (refresque a memória com o resumo);
2) Relacionar fatos históricos com as situações retratadas na obra literária;
3) Analisar e interpretar os seguintes aspectos da obra:
a) Caracterização das personagens, especialmente o protagonista;b) Configuração do tempo e do espaço narrativos;c) Desenvolvimento do enredo e preparação do clímax (o duelo);d) Caracterização do narrador.
Estratégias
1) Realizar uma pesquisa histórica, utilizando diversos meios como internet, material didático, arquivos, livros de história e outras obras de referência;
2) Propor a realização de um debate com a participação de toda a classe, relacionando os fatos históricos com aspectos da obra.
3) Realizar um seminário em que a classe, dividida em grupos de dois a cinco alunos, trate dos seguintes temas:
a) Levantar as qualidades físicas e morais do capitão Rodrigo;b) Comentar os pontos negativos do capitão Rodrigo;c) Descrever resumidamente o espaço e o tempo da narrativa;d) Traçar o perfil de alguns personagens importantes (os familiares);e) Comentar a importância do duelo entre Bento Amaral e o capitão Rodrigo para o desenvolvimento da história;f) Identificar e resumir o clímax da narrativa.
Comentários e sugestões
Essa atividade ganha em interesse e eficácia se for desenvolvida em conjunto com o professor de história, que também pode participar de um debate multidisciplinar sobre o tema. A contribuição da área de história também pode enriquecer a pesquisa realizada pelos alunos.
Para a realização da pesquisa histórica, o professor pode desdobrá-la em itens, entregando cada tópico a um grupo de alunos. Algumas sugestões de pesquisa são:
a) Guerra dos Farrapos ou Revolução Farroupilha;b) A figura histórica do coronel Bento Gonçalves;c) O sistema de sesmarias;d) A imigração alemã e sua importância no estado do Rio Grande do Sul;e) A vida dos índios nas missões guaranis;f) A distribuição das missões durante a Guerra dos Sete Povos das Missões.