segunda-feira, 28 de julho de 2008

História geral... Tempo da terra, Criança pré-histórica

História geral

Nível fundamental

Tempo da Terra

Objetivos
1) Diferenciar o tempo geológico do tempo histórico;

2) Conhecer e valorizar o trabalho minucioso e investigativo dos profissionais que dão suporte às pesquisas históricas, como paleontólogos, arqueólogos e geólogos;

3) Identificar a possibilidade de reconstituição de modos de vida em outros tempos históricos por meio do trabalho dos arqueólogos;

4) conhecer o conceito "Pré-história" e sua diferenciação de "História".
Justificativa
Como o objeto de estudo do historiador é o ser humano e a sua relação com o tempo e com o espaço, pode parecer um pouco esquisito abordar o tema sobre eras geológicas. Mas abordar este tema em sala de aula nada mais é que aguçar a curiosidade dos alunos com relação à formação do planeta Terra e o surgimento da espécie humana a qual pertencemos, no final do período Quaternário.Por outro lado, abordar este tema é valorizar o trabalho de profissionais que a maioria dos alunos desconhece.
Ponto de partida
Ler o texto Pré-história (1): Entenda o conceito e veja quadro das eras geológicas .
Estratégias
1) Para que os alunos entendam o tempo geológico é primordial que o professor diferencie-o do tempo chamado "histórico", pois este último está associado à história humana no planeta Terra.Para realizar esta diferenciação, leve à sala de aula, acondicionados em recipientes, os seguintes materiais: areia, água, terra etc. Leve também objetos da cultura material (se possível, não contemporâneo).

2) Com relação aos objetos da cultura material, o MAE-USP - Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo, dispõe para os professores que lecionam tanto na rede pública ou privada de ensino, de um programa de treinamento para o uso e empréstimo de um kit contendo peças arqueológicas e etnológicas. Caso o professor não lecione na região metropolitana de São Paulo, verifique a possibilidade de empréstimo de materiais por meio de outros museus que tenham em seus acervos peças arqueológicas.

3) A partir da apresentação dos materiais (areia, água e terra), motivar os alunos sobre questões problematizadoras com relação ao tempo de sua formação e existência.

4) Já para os objetos da cultura material, motivá-los com questões problematizadoras relacionadas ao lugar de origem; a finalidade de sua confecção; matéria-prima utilizada etc. Particularmente, a visualização e manuseio dos objetos da cultura material são recursos que também auxiliam os alunos a compreender que é possível reconstituir o passado de sociedades que não deixaram a sua história registrada em documentos escritos.

5) Agora, o professor pode destacar a historicidade do conceito "Pré-história" por meio da leitura (em voz alta) do primeiro parágrafo do texto intitulado "Pré-história (1): entenda o conceito e veja o quadro das eras geológicas".

6) Dê continuidade à leitura de acordo com os demais subtextos. Com relação ao quadro das eras geológicas, disposto ao final do texto, seria importante que o professor informasse aos alunos que as eras geológicas se subdividem em escalas de tempo menores, os quais são chamados de períodos. Solicite aos alunos que pesquisem a quantidade de períodos existentes em cada uma das eras geológicas e montem uma Linha do tempo da Terra de maneira que esses períodos apareçam. Como para a maioria dos alunos as nomenclaturas de eras e períodos são desconhecidas, é interessante que o professor comente a origem dessas nomenclaturas e se possível, registre-as na lousa para que os alunos possam ter suas definições mais claras.

7) Para sintetizar o conteúdo e paralelamente sondar se todos os alunos apreenderam, elabore exercícios que abordem noções de permanências e mudanças com relação à passagem do tempo da Terra.
Sugestão de oficina pedagógica para o professor
"Treinamento para uso do kit de objetos arqueológicos e etnológicos", ministrado gratuitamente pelo MAE-USP com carga horária de 03 horas e meia.
Sugestão de leitura complementar para o aluno
A Terra. São Paulo: Ática, 1998, 6. ed. (Coleção Atlas Visuais)

Criança pré-histórica

Ponto de partida
Ler o texto Uma criança moderna, nascida há 160 mil anos.

Objetivos
1) Compreender que as teorias e hipóteses sobre a origem da humanidade são constantemente reformuladas com base em novos estudos e na descoberta de novos indícios de atividade humana no passado.

2) Constatar que a ciência tem seus limites, pois ela avança e recua em suas pesquisas, de acordo com as novas descobertas arqueológicas.

3) Perceber a importância de se identificarem os vestígios mais comuns estudados pelos pesquisadores: fósseis, objetos de uso cotidiano, etc.

Estratégias
1) Realizar a leitura do texto, seguindo a divisão dos subtítulos. O professor poderá escolher alguns alunos para realizar a leitura em voz alta, enquanto os demais acompanham em silêncio.

2) Se os alunos ainda não conhecem o tema, vale a pena levar para a sala de aula um mapa conceitual, com imagens, a fim de estabelecer comparações com o texto escrito.

3) É preciso também levar para a sala de aula o mapa-múndi, a fim de localizar as várias regiões mencionadas no texto. Assim, os alunos terão maior clareza sobre onde uma determinada espécie teria se originado. Vale a pena lembrá-los de que o conhecimento sobre a origem da humanidade se desenvolve a partir de hipóteses, as quais estão em constante processo de pesquisa, para confirmação ou refutação.

4) Seria interessante que cada aluno tivesse uma cópia do mapa-múndi, na qual ele pudesse localizar as regiões e sinalizá-las com lápis de cor. Peça para os alunos escreverem um título para o mapa e não se esquecerem de fazer a legenda.

5) Apresente uma Linha do Tempo da Pré-história e peça para os alunos destacarem, com lápis de cor, o período em que a criança de Jebel Irhoud viveu.

6) Peça para eles identificarem no texto as várias técnicas utilizadas pelos pesquisadores na datação do fóssil e na determinação da sua idade ao morrer.

7) Conclua o estudo perguntando qual o objetivo dessa pesquisa liderada pela cientista Tanya Smith e qual a importância desses estudos para nós.

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