segunda-feira, 31 de março de 2008

Ciências/Digestão-Grupos alimentares-vertebrados

Ciências

Nível fundamental

Digestão: um experimento
Maria Silvia Abrão*Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
Ponto de partida
Quando ingerimos algum alimento, este entra na boca na forma de macromoléculas, que precisam ser reduzidas em suas menores partes nutricionais. Na boca começa a digestão do amido; no estômago ocorre a digestão dos açúcares e das proteínas; no duodeno ocorre a digestão das gorduras; no intestino existem bactérias que desmontam os alimentos que não foram digeridos. Vitaminas, sal mineral e água são nutrientes que não são digeridos pelo fato de serem moléculas isoladas. No intestino, os nutrientes, em sua forma mais simples, atravessam a parede intestinal e passam para o sangue. O que não foi digerido e as bactérias mortas são eliminados como fezes.
Objetivos
1) Realizar um experimento simples e redigir um relatório;
2) Vivenciar o processo da digestão.
Material
Pão (um pedaço pequeno para cada aluno).
Ovos cozidos (um pedaço de clara para cada aluno).
Estratégias
1) Instruir cada aluno a colocar um pedaço de pão na boca e deixar passar um minuto. Em seguida, anotar o que observou;
2) Instruir cada aluno a colocar um pedaço da clara de um ovo cozido na boca e deixar passar dois minutos. Em seguida, anotar o que observou;
3) Solicitar que os alunos expliquem oralmente o que ocorreu no caso do pão e no caso da clara de ovo;
4) Realizar um pequeno relatório descrevendo o experimento, em todas as suas etapas (introdução, materiais e métodos empregados, resultados e conclusão).
Sugestões
Para estimular os alunos na formulação de hipóteses para os resultados do experimento, o professor pode levantar questões, como as sugeridas abaixo.
O pão dissolveu na sua boca e a clara não. Por que o pão dissolveu na sua boca?
Quais devem ser os principais componentes do pão?
Por que a clara do ovo não dissolveu na sua boca?
Quais devem ser os principais componentes da clara do ovo?

*Maria Sílvia Abrão é bióloga, pós-graduada em fisiologia pela Universidade de São Paulo e professora de ciências da Escola Vera Cruz (Associação Universitária Interamericana).


Grupos alimentares
Maria Sílvia Abrão*Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
Objetivo
Conhecer os seis grupos de alimentos que fornecem nutrientes importantes no processo vital e indicar suas funções.
Ponto de partida
O quadro abaixo será o ponto de partida para a realização da atividade. Pode ser reproduzido e fornecido para cada grupo de três ou quatro alunos.
Alimentos e nutrientes
Origem
Importância
Constituição atômica
Constituição estrutural
Exemplos
Açucares (glicídio ou carboidratos
xxx
xxx
C,H,O
Conjunto de frutose/glicose
xxx
Gordura (lipídio)
xxx
xxx
C, H, O (P)
Conjunto de glicerol e ácidos graxos
xxx
Proteína(protídio)
xxx
xxx
C,H,O,N,S
Grupamentos atômicos de aminoácidos
xxx
Vitaminas
xxx
xxx
C,H,O,N,S
Grupamentos atômicos isolados
xxx
Sais minerais
xxx
xxx
Na, Cl, K, Ca,P,S, Fé,Co
Diversos conjuntos de íons
xxx
Água
xxx
xxx

Grupamentos atômicos isolados
xxx
Estratégias
1) A partir de uma pesquisa em apostilas, livros e na internet, cada equipe deverá preencher a tabela de grupos alimentares;
2) Com a participação de toda a classe, o professor pode mostrar e comentar a correção do exercício, na lousa ou em um telão;
3) Para complementar a atividade, podem ser propostas aos grupos novas questões:
a) Quais os alimentos e nutrientes não sofrem o processo de digestão? Por que isso ocorre?
b) Será que as pessoas que têm hábito alimentar exclusivamente vegetariano estão sempre bem nutridas e saudáveis?
c) Por que ao final de uma competição os atletas devem ingerir açúcares e sais minerais?
d) Compare a função enzimática a uma tesoura.
e) Por que as enzimas são fundamentais para a vida celular?

*Maria Sílvia Abrão é bióloga, pós-graduada em fisiologia pela Universidade de São Paulo e professora de ciências da Escola Vera Cruz (Associação Universitária Interamericana).


Vertebrados
Cristina Faganeli Braun Seixas*Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
Objetivos
1) Observar e identificar as características morfológicas de cada classe dos vertebrados;
2) Reconhecer e relacionar as características de cada grupo aos exemplares observados.
Comentário
Os animais vertebrados apresentam algumas características em comum, enquanto outras são bem específicas. Por exemplo: os peixes são aquáticos, sua morfologia e suas adaptações para esse ambiente são determinantes para sua sobrevivência; os anfíbios dependem da água para respiração e reprodução; os répteis foram os primeiros a conquistarem o ambiente terrestre e, para isto, se adaptaram muito, como realizar reprodução sexuada com postura de ovos com casca. Já as aves apresentam penas, bico, adaptações para o vôo, enquanto os mamíferos apresentam glândulas mamárias, sebáceas, sudoríparas, pêlos, diafragma etc.
As semelhanças e diferenças entre os grupos foram se aprimorando conforme sua adaptação ao ambiente e sua evolução.
Algumas destas características podem ser observadas e comparadas nesta aula, despertando, assim, a curiosidade.
Materiais
O professor deverá pedir aos alunos para providenciar um exemplar, no mínimo, de cada classe. Por exemplo:
a) Um peixe (observado em um aquário ou um inteiro do supermercado);
b) Um anfíbio (rã);
c) Um réptil (jabuti, tartaruga);
d) Uma ave (periquito);
e) Um mamífero (hamster, porquinho-da-Índia);
f) Ração para os animais;
g) Jornal e/ou serragem.
Estratégias
1) Levar os animais para o laboratório de ciências ou outro espaço da escola;
2) Colocar cada exemplar, providenciado previamente, em uma bancada;
3) Orientar os alunos, antecipadamente, sobre sua conduta em relação aos animais (barulho, movimento brusco etc.);
4) Elaborar um relatório para observação dos exemplares, a fim de que o grupo olhe, discuta com os colegas e registre suas descobertas;
5) Discutir, com os alunos, quais são as características marcantes de cada grupo, sistematizando as informações na lousa, certificando-se da realização do registro.
Sugestões e dicas
O professor poderá solicitar pesquisa em livros sobre alguns animais curiosos, como por exemplo, o ornitorrinco, a équidna, o morcego, a baleia etc.
Também poderá propor uma pesquisa sobre algum animal pelo qual o aluno se interesse. Ele apontará suas descobertas, podendo trazer ilustração e outros dados interessantes.

*Cristina Faganeli Braun Seixas é bióloga e professora da Fundação Bradesco (Unidade I - Osasco)

domingo, 30 de março de 2008

Ciências/Observando nemo-Estudo das bactérias-vertebrados

Ciências

Nível fundamental

Observando Nemo
Cristina Faganeli Braun Seixas*Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação

Objetivos
1) Assistir ao desenho e observar as características do ambiente marinho.
2) Identificar os diferentes animais, diferenciando os invertebrados dos vertebrados.
3) Perceber algumas das relações ecológicas existentes bem como sua importância.
Comentário introdutório
Existem vários invertebrados que se organizam em oito filos: poríferos, cnidários, platelmintos, nematelmintos, anelídeos, moluscos, artrópodes e equinodermos. Cada um deles apresenta algumas características marcantes.
Os vertebrados se classificam em peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos e também apresentam características específicas.
Estimulando o aluno com a animação "Procurando Nemo", podemos ajudá-los diferenciar os invertebrados de vertebrados e perceber algumas de suas características.
Estratégias
1) Assistir "Procurando Nemo". O professor poderá previamente alertar os alunos para que fiquem atentos a algumas situações.
2) Em seguida, deve-se discutir o filme a partir de um roteiro que poderá apresentar questões como as que seguem:
Qual a relação ecológica entre o peixe-palhaço (Nemo) e a anêmona-do-mar?
O professor (arraia) canta uma música para sua turma. Como é essa música? O que significam os nomes que nela são ditos?
Como a arraia se classifica? Dê suas principais características.
Fala-se de um ponto brilhante que é um ecossistema completo. Explique o que é isso e o por quê de tal afirmação.
Cite os invertebrados que aparecem no desenho, dizendo a que filo pertencem.
Cite exemplos dos diferentes vertebrados e mostre suas características.
Descreva algum fato ou informação que você achou curiosa.
Identifique uma falha no filme.
A relação entre os seres vivos no aquário está correta? Explique.
Relate sobre o filme, enfatizando alguns aspectos; o visual, as situações apresentadas, a história, etc.
3) Depois da discussão, as conclusões a que se chegou devem ser sistematizadas na lousa.
4) Pedir para os alunos desenharem em seu caderno os animais invertebrados e os vertebrados do filme, explicando algumas características observadas.
5) Propor uma pesquisa através da internet sobre outros animais invertebrados e vertebrados. Os alunos devem colar ou desenhar esses animais em seu caderno.
Sugestões e dicas
1) Pode-se elaborar juntamente com a professora de Artes um painel sobre o filme e expor na sala de aula.
2) Pedir aos alunos que assistam em casa outros filmes de animação, como por exemplo "Espanta Tubarões", analisando as cenas e comparando-as com as de "Procurando Nemo".

*Cristina Faganeli Braun Seixas é bióloga e professora da Fundação Bradesco (Unidade I - Osasco).


O estudo das bactérias

Cristina Faganeli Braun Seixas*Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
Objetivos
1) Conhecer as bactérias e suas diferentes funções;
2) Reconhecer a importância das bactérias para a vida;
3) Relacionar as diferentes aplicabilidades às bactérias.
Comentário introdutório
As bactérias são seres vivos que pertencem ao Reino Monera e que têm característica exclusiva. Elas apresentam célula procariótica, ou seja, seu material genético fica espalhado pelo citoplasma.
Apesar de serem relativamente simples, as bactérias realizam papéis de suma importância para o ambiente, para a vida e sua manutenção, melhorando assim a qualidade dela.
Estratégias
1) O ponto de partida será a leitura de dois textos encontrados no site Educação:
Esses microorganismos são úteis para nós em vários aspectos.
Sem elas, a vida não seria possível
.
2) A leitura deverá ocorrer na sala de aula, sendo realizada em voz alta por alguns alunos, enquanto os outros acompanham;
3) Ao término, o professor fará alguns questionamentos, do tipo:
a) Como é o corpo de uma bactéria?
b) Qual é o tamanho dela?
c) Quais são suas utilidades?
d) Em que elas nos ajudam?
4) O professor poderá selecionar livros com diferentes imagens e informações, a fim de que os alunos descubram as respostas referentes aos questionamentos.
5) Organizar na lousa as informações encontradas, pedindo para que os alunos as registrem em seu caderno.
Sugestões e dicas
1) Construir uma bactéria através de garrafas pet e outros materiais, identificando as estruturas de seu corpo.
2) Pode-se finalizar este conteúdo, juntamente com o Reino Fungi, por meio de um café da manhã à base de microorganismos (fungos e bactérias), pedindo que cada aluno traga determinado alimento, como por exemplo:
queijo gorgonzola (fungos);
pão (fungos);
iogurtes (bactérias) etc.

* Cristina Faganeli Braun Seixas é bióloga e professora da Fundação Bradesco (Unidade I - Osasco)


Circuito prático de vertebrados
Cristina Faganeli Braun Seixas*Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação

Objetivos
1) Observar e identificar as características morfológicas de cada classe dos vertebrados;
2) Reconhecer e relacionar as características de cada grupo aos exemplares observados.
Comentário
Os animais vertebrados apresentam algumas características em comum, enquanto outras são bem específicas. Por exemplo: os peixes são aquáticos, sua morfologia e suas adaptações para esse ambiente são determinantes para sua sobrevivência; os anfíbios dependem da água para respiração e reprodução; os répteis foram os primeiros a conquistar o ambiente terrestre e, para isto, precisaram se adaptar muito (como ao realizar reprodução sexuada com postura de ovos com casca).
Já as aves apresentam penas, bico, adaptações para o vôo, enquanto os mamíferos apresentam glândulas mamárias, sebáceas, sudoríparas, pêlos, diafragma etc.
As semelhanças e diferenças entre os grupos foram se aprimorando conforme sua adaptação ao ambiente e sua evolução. Algumas destas características podem ser observadas e comparadas nesta aula, despertando, assim, a curiosidade dos estudantes.
Materiais
O professor deverá providenciar um exemplar, no mínimo, de cada classe. Por exemplo:
a) Um peixe (observado em um aquário ou obtido num supermercado);b) Um anfíbio (rã);c) Um réptil (jabuti, tartaruga);d) Uma ave (periquito);e) Um mamífero (hamster, porquinho-da-Índia);f) Ração para os animais;g) Jornal e/ou serragem.
Estratégias
1) Levar os animais para o laboratório de Ciências ou outro espaço da escola;
2) Colocar cada exemplar, providenciado previamente, em uma bancada;
3) Orientar os alunos, antecipadamente, sobre sua conduta em relação aos animais (barulho, movimento brusco etc.);
4) Elaborar um relatório para observação dos exemplares, a fim de que o grupo olhe, discuta com os colegas e registre suas descobertas;
5) Discutir, com os alunos, quais são as características marcantes de cada grupo, sistematizando as informações na lousa, certificando-se da realização do registro.
Sugestões e dicas
O professor poderá solicitar uma pesquisa sobre alguns animais curiosos, como por exemplo o ornitorrinco, o morcego, a baleia etc. Também poderá propor uma pesquisa sobre algum animal de interesse dos alunos, para que eles apontem suas descobertas, podendo trazer ilustrações e outros dados interessantes.
Esta aula poderá ser finalizada com um jogo de cartas para fixação das características de cada classe de vertebrados.

*Cristina Faganeli Braun Seixas é bióloga e professora da Fundação Bradesco (Unidade I - Osasco)

Ciências/Experimento científico-Plantas no quarto-Alimentação saudável

Nível fundamental

Aprendendo a relatar um experimento científico
Maria Silvia Abrão*Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
Objetivos
Aprender a realizar um experimento científico;
Aprender a elaborar um relatório de um experimento científico.
Ponto de partida
A partir de uma conversa com os alunos, selecionar um experimento bastante simples para servir como modelo para a elaboração de um relatório científico.
Estratégias
1) Em uma aula expositiva, debater a finalidade de um experimento científico, as normas a serem seguidas e a organização necessária para se chegar a uma conclusão;
2) Esquematizar na lousa as partes integrantes do relatório:
Introdução
Material e métodos
Resultados
Conclusão
Bibliografia
3) Dividir a classe em grupos de três ou quatro alunos para a criação de um relatório. Cada grupo pode redigir uma das partes do relatório e depois toda a classe pode dar acabamento a um documento único.
Sugestão
Pode ser fornecido aos alunos um roteiro para a criação do relatório, como o seguinte:
a) Local e data: necessidade de identificação do período e condições da localidade, pois podem interferir no experimento.
b) Nome dos integrantes do grupo: identificação do pesquisador para possíveis questionamentos.
c) Introdução: pequeno texto indicando quais estudos vêm sendo feitos e por que este experimento será realizado, o que se espera que ocorra e por que razões.
d) Material e métodos: descrição e montagem do experimento.
e) Resultados: registros das observações feitas durante o experimento. Deve-se registrar a situação inicial do experimento e todas as alterações que estão ocorrendo ao longo das observações, indicando sempre o momento da observação.
f) Conclusão: deve conter a explicação para o que foi observado, baseando-se nos dados obtidos através do experimento e em pesquisas bibliográficas.

*Maria Sílvia Abrão é bióloga, pós-graduada em fisiologia pela Universidade de São Paulo e professora de ciências da Escola Vera Cruz (Associação Universitária Interamericana).


Dormir com plantas no quarto
Maria Sílvia Abrão*Especial para Página 3 Pedagogia & Comunicação
Objetivos
1) Conhecer os processos de fotossíntese e respiração celular;
2) Conhecer a importância ecológica da fotossíntese.
Estratégias
1) Colocar na lousa uma questão para ser debatida com toda a classe: É comum as pessoas afirmarem que faz mal dormir com plantas no quarto. Esta crença tem algum fundamento? Por quê?
2) Sistematizar na lousa as principais hipóteses dos alunos;
3) Fazer uma exposição oral sobre os processos de respiração celular e fotossíntese;
4) Solicitar que os alunos respondam novamente, por escrito, à questão apresentada, incorporando seus novos conhecimentos;
5) Realizar um debate sobre a importância ecológica da fotossíntese.
Sugestão de atividade
Solicitar a realização de uma charge ou um desenho ilustrando a situação de uma pessoa dormindo rodeada de plantas.



*Maria Sílvia Abrão é bióloga, pós-graduada em fisiologia pela Universidade de São Paulo e professora de ciências da Escola Vera Cruz (Associação Universitária Interamericana).

Alimentação saudável
Maria Sílvia Abrão*Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
Objetivos
1) Identificar os grupos alimentares que fazem parte de uma alimentação saudável e equilibrada;
2) Levar os alunos a conhecer seus próprios hábitos alimentares;
3) Desenvolver consciência crítica a respeito de hábitos alimentares.
Ponto de partida
Identificar os grupos de alimentos que fornecem nutrientes importantes no processo vital e suas respectivas funções:
Açúcares - fonte de energia
Gorduras - reservas energéticas
Proteínas - parte da constituição celular
Vitaminas - reguladores e auxiliares
Sais minerais - reguladores e auxiliares
Água - solvente e agente de transporte
Estratégias
1) Solicitar que os alunos realizem individualmente o seguinte levantamento:
a) Quantas vezes você se alimenta por dia?
b) Que alimentos você consome mais freqüentemente?
c) Quais alimentos você consome em maior quantidade?
2) A partir desse levantamento, cada aluno deve elaborar um cartaz relacionando os alimentos ingeridos com seus respectivos grupos alimentares;
3) Reunidos em grupos de três ou quatro, os alunos devem discutir a qualidade de sua própria alimentação, verificando se é saudável e equilibrada;
4) Num debate aberto a toda a classe, os alunos elaboram suas próprias conclusões a respeito de seus hábitos alimentares.


*Maria Sílvia Abrão é bióloga, pós-graduada em fisiologia pela Universidade de São Paulo e professora de ciências da Escola Vera Cruz (Associação Universitária Interamericana).

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Ciências/Sistema nervoso-Rochas-Unidades biológicas

Entender o sistema nervoso

Objetivos
1) Identificar as partes do sistema nervoso (central, periférico e autônomo) e reconhecer a importância dele;
2) Perceber a relação dos outros sistemas do corpo com o sistema nervoso.
Comentário introdutório
O nosso sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (encéfalo: cérebro, cerebelo, bulbo e medula espinhal) e periférico (nervos cranianos e raquidianos).
O sistema nervoso central é o que comanda várias funções em nosso corpo, sendo primordial para o bom funcionamento do mesmo, pois o cérebro é responsável pela percepção das diferentes sensações através dos sentidos, inteligência, memória, entre outros. O cerebelo é responsável pelo equilíbrio e o bulbo tem uma região denominada nó vital, que comanda os movimentos respiratórios e os batimentos cardíacos, principalmente.
O sistema nervoso periférico leva as informações do cérebro ao corpo e do corpo ao cérebro.
Há também o sistema nervoso autônomo, que se subdivide em: simpático e parassimpático. O primeiro faz com que o organismo reaja a uma determinada ação, prazerosa ou de estresse, por exemplo, enquanto que o parassimpático faz com que o organismo volte em seu estado normal.
Estratégias
1) O ponto de partida será a leitura dos seguintes textos do site Educação:
Encéfalo e sistema nervoso: e os neurônios?
Encéfalo e sistema nervoso;
Dos receptores à medula espinhal.
2) Divida a classe em três partes, sendo que os alunos da primeira parte lerão em dupla ou trio o texto "Encéfalo e sistema nervoso: e os neurônios?". Essa estratégia deverá ser utilizada para as outras duas turmas separadas inicialmente.
3) Peça que alguma dupla que trabalhe o texto acima explique, espontaneamente, as informações contidas nele. As outras duplas podem complementar o que for necessário.
4) Esse mesmo procedimento deverá ser realizado com os textos "Encéfalo e sistema nervoso" e "Dos receptores à medula espinhal".
5) Após as explicações e possíveis discussões sobre o assunto, organize as informações na lousa.
6) Solicite aos alunos que tragam como lição de casa, por escrito, um fato ocorrido com algum familiar, por exemplo, ou uma história relacionada à reação de uma pessoa diante de uma situação de medo ou alegria, descrevendo-a.
7) Após a leitura de algumas situações, explique através de uma aula expositiva as reações do sistema nervoso autônomo, relacionando-o aos diferentes sistemas do corpo.
Sugestões e dicas
Solicite aos alunos que desenhem o sistema nervoso central e periférico. Peça ainda para que ilustrem uma situação problema como, por exemplo, o caminho que uma informação (toque em uma panela quente, por exemplo) percorre ao perceber a sensação, ser "decodificada" pelo cérebro e obter a reação.
Os alunos devem pesquisar sobre as diferentes anestesias e a atuação delas no corpo, relacionando-as ao sistema nervoso.
Também é interessante dramatizar situações problemas na sala, a fim de identificar possíveis reações do sistema nervoso autônomo.




Diferenciar rochas

Objetivos
1) Diferenciar as rochas magmáticas, sedimentares e metamórficas;
2) Saber organizar uma coleção de fragmentos de rochas.
Comentário introdutório
Algumas rochas se formam através da solidificação do magma vulcânico e outras por meio da ação de agentes naturais, que vão proporcionando a sedimentação. Um dos critérios para a classificação é a origem. Com base neste critério, as rochas se classificam em: magmáticas, sedimentares e metamórficas.
As magmáticas formaram-se pela ação direta da solidificação do magma. Já as sedimentares sofreram a ação de vários fatores do ambiente, como chuva e vento. Com isso, os minerais de sua composição podem ter se modificado e até sido levados a outros lugares e se depositado em camadas (sedimentos). Na rocha metamórfica, a rocha primitiva passou por transformações através de altas pressões e temperaturas, deixando assim a distribuição de minerais de forma mais orientada.
Estratégias
1) O professor deverá explicar e diferenciar os tipos de rochas, se possível, pela observação de exemplares de cada uma delas.
2) Incentivar o estudante a coletar fragmentos de rochas durante o trajeto de casa para a escola, por exemplo.
3) Solicitar que observem as características e tentem classificar a rocha em magmática, sedimentar ou metamórfica. Para facilitar a classificação, o aluno poderá ter em mãos o livro didático, pesquisas realizadas na internet, esquema dado pelo professor etc.
4) Organizar grupos de quatro alunos, sendo que cada um deverá trazer sua caixa com os fragmentos de rochas e a possível classificação delas. Em seguida, um aluno fará a exposição de suas rochas e solicitará aos colegas que descubram qual tipo de rocha é. Ele deve explicar qual é o critério usado para a classificação. Ao final, mostrará como a rocha foi classificada, verificando se a resposta é semelhante ou não àquela dada pelo grupo. Este procedimento se repetirá com todos os integrantes do grupo.
5) Ao final, o professor deve verificar em cada grupo se a classificação está condizente com o esperado, pedindo para que identifiquem as rochas, marcando nas etiquetas.
Materiais
Caixa de madeira ou de sapato devidamente encapada;
Fragmentos de rochas;
Etiquetas.
Sugestões e dicas
O professor poderá organizar uma exposição sobre as rochas.



As unidades biológicas

Ponto de partida
Todas as estruturas materiais são formadas por átomos que, reunidos entre si, formam os grupamentos atômicos. Os grupamentos atômicos, que formam os seres animados, são divididos em seis grupos: açúcar, gordura, proteína, vitamina, sal, mineral e água. Esses nutrientes convenientemente agrupados formam as células. Portanto, todo ser animado é formado por células e podemos dizer que célula é "a menor parte dos seres animados com desenvolvimento autônomo" ou "a menor parte viva dos seres animados" ou de forma clássica "a unidade fundamental dos seres animados".
Objetivos
Conhecer as unidades biológicas;
Classificar e hierarquizar as unidades biológicas.
Estratégias
1) Dividir a classe em grupos de três alunos;
2) Cada grupo deve completar o diagrama abaixo, preenchendo cada degrau com um dos seguintes elementos: aparelhos, átomos, células, grupamentos atômicos, órgãos, tecidos e sistemas. Cada degrau deve mostrar o resultado do conjunto dos elementos apresentados no degrau anterior;
Sugestão
A atividade pode ser executada também na forma de um pódio, com um bloco para cada elemento. Nesse caso, divide-se a classe em grupos de sete alunos. Cada um deles deve representar um elemento e se posicionar em cima do bloco correspondente a esse elemento.

Ciências/Observando vertebrados-Poríferos-Peixes

Observando os vertebrados

Nível fundamental

Objetivos
1) Observar as características dos vertebrados;

2) Relacionar os diferentes vertebrados a seu habitat e sua morfologia.

Estratégias
1) Preparar cartas de diferentes cores, contendo figuras de animais vertebrados. Material necessário para confecção das cartas:

papel tipo colorset nas cores azul (mamíferos), amarela (aves), verde (répteis); vermelha (anfíbios) e laranja (peixes);

fotos ou figuras de diferentes vertebrados.
É interessante colocar figuras de muitos animais conhecidos e algumas exceções, como o morcego (mamífero que voa), ou o ornitorrinco (mamífero que põe ovos).;

2) Solicitar aos grupos que classifiquem esses animais baseando-se em critérios observados nas figuras (como, por exemplo, o revestimento do corpo, se há ou não patas, o habitat e assim por diante). Os alunos devem anotar no caderno todos os critérios utilizados pelo grupo.

Sugestões
1) Para enriquecer as aulas, o professor pode trazer um exemplar de cada grupo de mamíferos, como por exemplo um hamster, um periquito, uma tartaruga, uma rã e um beta, a fim de que os alunos observem as características externas e marcantes de cada grupo;

2) Uma visita ao zoológico pode ser uma atividade muito interessante para a observação de diferentes animais. Após a visitação os alunos podem confeccionar um álbum de figurinhas.




Poríferos


Objetivos
1) Observar as características dos poríferos, seu habitat e seu modo de vida;

2) Familiarizar-se com a linguagem científica.

Comentários
Como sabemos, os poríferos são animais invertebrados e apresentam ausência de sistema digestório, respiratório e circulatório. Sua alimentação, respiração, excreção e reprodução dependem exclusivamente da água. Estes animais apresentam estruturas que o auxiliam nesses processos, como por exemplo, os coanócitos.
Estratégias
1) Apresentar figuras de diferentes poríferos para observação dos alunos;

2) Solicitar que os alunos levantem hipóteses sobre o habitat e a sobrevivência desses seres vivos (como se alimentam, como respiram e como se reproduzem, por exemplo);

3) Registrar na lousa uma lista com as hipóteses levantadas pelos alunos, discutindo-as e orientando a classe sobre a adequação ou não das respostas;

4) Dar uma aula expositiva sobre o assunto, utilizando recursos audiovisuais (como apresentação em power point ou transparências).

Sugestões
Essa atividade pode ser complementada com uma aula especial sobre esponjas. O professor pode levar esponjas para observação em classe. A seguir, pode apresentar um desenho do personagem Bob Esponja e solicitar que os alunos discutam a diferença entre a ficção e o conhecimento científico. Uma outra atividade possível é a elaboração de uma história em quadrinhos sobre as características dos poríferos e de outros invertebrados.

Dissecação de um peixe


Objetivos
1) Dissecar um peixe para observação de características da anatomia externa e interna;

2) Estimular a observação de diferentes espécies de peixes.

Comentários
A realização de uma dissecação em laboratório ou sala de aula é uma excelente opção para estimular os alunos no estudo dos peixes. A atividade prende a atenção dos estudantes e permite uma participação ativa na identificação de características morfológicas externas (como disposição e quantidade de nadadeiras, brânquias, tipos de revestimento do corpo, linha lateral) e internas (como bexiga natatória, prega espiral, órgãos da digestão e assim por diante).

Material
um peixe para cada grupo de alunos (Cada grupo poderá escolher e providenciar o seu peixe, o que possibilita a diversidade de animais, enriquecendo ainda mais a aula.);

tesoura;

bisturi;

pinça;

jornal;

diagrama com a morfologia interna de um peixe.

Instruir os alunos para comprarem o peixe numa peixaria, fresco e inteiro, na véspera da aula.

Estratégias
1) Preparar previamente o local para realização da dissecação, forrando-o com jornal e distribuindo os instrumentos a serem utilizados;

2) Comparar os peixes trazidos pelos grupos, verificando as semelhanças e diferenças entre eles;

3) Observar a morfologia externa dos peixes, verificando a ausência de pálpebras, os dentes, a língua, a organização das escamas, a linha lateral, as nadadeiras (peitoral, dorsal, caudal e anal), etc.;

4) Efetuar o corte de dissecação, observando sua localização e a maneira como é realizado (flanco lateral);

5) Observar a anatomia interna de cada peixe, comparando-a com o diagrama, a fim de identificar os órgãos internos;p>


6) Depois de realizada a observação, o professor pode deixar que os alunos explorem outras partes do peixe (como o cérebro, por exemplo).

Sugestões
1) Realizar uma pesquisa a fim de verificar se existe algum criatório de peixes na região, tipo pesque-pague, ou alguma loja de aquariofilia, que permita a observação de outras espécies;

2) Desenvolver uma atividade montando um painel sobre os peixes existentes em um ecossistema previamente escolhido.



Observando peixes


Objetivos
1) Construir um aquário para observação de peixes, bem como aprender a manter um pequeno ecossistema;

2) Reconhecer os fatores abióticos e bióticos em um aquário;

3) Observar as características da anatomia externa dos peixes;

4) Estimular a observação de diferentes espécies de peixes.

Ponto de partida
A construção e manutenção de um aquário é uma atividade interessante que pode envolver toda a classe. Os alunos podem vivenciar esse processo desde as primeiras etapas de seleção do material até a montagem do aquário e ambientação dos peixes. Quanto mais comprometidos com a manutenção do aquário e com a sobrevivência dos peixes, mais significativa será a observação. Como etapa final de cada atividade de observação, o professor pode organizar e fixar os conteúdos aprendidos com atividades complementares.
Material
Um aquário pequeno (aproximadamente 20 litros);
Uma bomba de ar;
Plantas aquáticas (elódea, rabo-de-raposa);
Pedrinhas;
Dez peixes lebistes (três machos e sete fêmeas);
Ração.
Estratégias
1) Conversar com os alunos sobre a criação e manutenção de um aquário em sala de aula, criando um ambiente favorável à realização dess atividade;

2) Providenciar um aquário, pedrinhas, água, plantas aquáticas e uma bomba;


3) Montar o aquário, acrescentando as pedrinhas, as plantas aquáticas e a água e em seguida ligar a bomba. Deixar o aquário funcionando por alguns dias e somente depois acrescentar os peixes (lebistes);


4) Observar o dimorfismo sexual entre os lebistes, reconhecendo as características marcantes entre os machos e as fêmeas, o hábito alimentar, a temperatura da água, as plantas e sua importância nesse ambiente e assim por diante.

Comentários
É importante sistematizar, registrar e fixar os conteúdos observados em sala de aula. O professor pode resgatar os conteúdos observados registrando-os na lousa. As aulas de observação podem ser também complementadas com uma aula prática de dissecação de um peixe, para observação da morfologia externa e interna. Ver aula: A dissecação de um peixe - observando características anatômicas.

sábado, 29 de março de 2008

Artes...........Cubismo e "Guernica"

Nível fundamental
Valéria Peixoto Alencar Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação

Objetivos

1) Estudar as características do cubismo;

2) Perceber as diferenças entre cubismo analítico e cubismo sintético;

3) Estudar a obra "Guernica", de Pablo Picasso;

4) Montar um painel em três dimensões recriando a "Guernica".

Ponto de partida
Como ponto de partida é sugerida a leitura do texto Cubismo que se encontra no site Educação e a observação detalhada de uma reprodução, de preferência bem impressa, da obra "Guernica", de Picasso, de 1937.

Comentário
O cubismo foi um movimento de vanguarda, criado por Georges Braque e Pablo Picasso, surgido no início do século 20 na Europa. O cubismo propunha, entre outras coisas, quebrar a noção de perspectiva e ver a obra de arte como um objeto real por si só e não como uma imitação da realidade. Todo o contexto da época das vanguardas é um período muito interessante e o painel "Guernica" é um marco na História da Arte.
Estratégias
1) Leitura e interpretação do texto sobre o cubismo;

2) Observação e comentários sobre imagens de obras representativas do cubismo;

3) Pesquisa sobre imagens e o contexto da época em que foi produzido o painel "Guernica" de Picasso.

Produto final
Reconstituição em sala-de-aula da cena retratada em "Guernica" em 3D.
Sugestões
1) Esse trabalho pode ser realizado em conjunto com a área de história, explorando ao mesmo tempo as características estéticas das obras, as teorias dos artistas e os acontecimentos históricos;

2) A visita a um museu pode ser organizada como ponto de partida ou como complemento dessa atividade. Não apenas os museus, mas exposições temporárias podem trazer obras interessantes para a reflexão sobre o cubismo. A maioria dos museus possui site na internet que propicia informações sobre o acervo e até visitas virtuais. Eis alguns links:

MAM-SP

MAM-RJ

Museu Lasar Segall


MAC-USP

*Valéria Peixoto de Alencar é historiadora formada pela USP e cursa o mestrado em Artes no Instituto de Artes da Unesp.



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Artes...........Oficina de desenho

Nível Fundamental


Objetivos
1) Produzir trabalhos utilizando variadas técnicas e materiais;

2) Adquirir familiaridade com leitura de obras de arte.

Ponto de partida
O texto Arte, o que é isso?, do site Educação é um começo interessante. A leitura e a interpretação do texto podem ser uma boa introdução sobre o assunto. Outros textos sobre arte clássica, acadêmica e modernismo também podem ser estudados.
Comentário
O que é arte? A arte tem necessariamente de ser bela? O que é belo? Estas inquietações não têm respostas definitivas, mas ainda assim reconhecemos o que são "obras de arte". É importante saber o contexto de uma produção artística, mas ele não precisa necessariamente ser conhecido antes da leitura da obra. Ao contrário, muitas vezes, apenas apreciando um quadro ou uma escultura podemos descobrir muita coisa sobre a época em que a obra foi produzida.
Estratégias
1) Leitura e interpretação do texto.

2) Leitura de imagens de obras que o professor possa levar à sala de aula.

3) Oficina de desenho (algumas sugestões):

a. Desenho cego de observação: uma forma divertida de realizar essa atividade é com pedaços pequenos de papel que caibam em bolsos de paletó. Os alunos vestem o paletó e desenham algo que estejam observando. O desenho é, porém, feito dentro dos bolsos, direito e esquerdo ao mesmo tempo.

b. Desenho com os olhos vendados: sem ver o que estão fazendo, os alunos devem fazer seu auto-retrato duas vezes, primeiro com a mão direita e depois com a mão esquerda. Em seguida, ao verem o resultado, devem transferir os elementos mais "estranhos" dos dois desenhos para um produto final.

c. Retrato falado: o professor, ou um aluno, descreve alguém e os outros devem fazer seu retrato.

d. Desenho com as garras: colar com fita adesiva pedaços de giz de cera e carvão nas pontas dos dedos e propor que os alunos façam os desenhos com todos os 10 dedos. É interessante fazer isso com uma música de fundo e variá-la.

e. Desenho do vazio: observar o espaço vazio entre os objetos da sala ou entre as casas e os prédios na rua e desenhar estes espaços e não os objetos.

Bibliografia
Estas sugestões de oficina são adaptações de alguns dos mais de 60 trabalhos relatados por Anna Marie Holm em "Fazer e Pensar Arte", publicado pelo Museu de Arte Moderna de São Paulo, 2005.

Artes...........Holandeses no Brasil


Nível fundamental

Objetivos

1) Conhecer a pintura feita pelos holandeses no século 17 no Brasil;

2) Perceber diferenças entre o trabalho de Frans Post e o de Albert Eckhout;

3) Observar e refletir a respeito da construção de um imaginário sobre o Brasil que perdura na nossa história até hoje.

Ponto de partida
Frans Post e Albert Eckhout foram artistas importantes por documentar em suas obras a paisagem e o cotidiano do Brasil do século 17, ainda que de um ponto de vista muito específico, o da cultura européia. O texto Artistas holandeses do site Educação pode ser usado como ponto de partida para esta atividade. O professor também poderá utilizar, a seu critério, material de desenho e pintura.
Estratégias
1) Ler e discutir o texto recomendado;

2) Observar e interpretar as imagens que acompanham o texto e outras imagens trazidas pelo professor ou pelos alunos;

3) Comparar as pinturas de Frans Post e de Albert Eckhout.

Sugestões
1) Propor aos alunos que façam registros por meio de esboços e desenhos de lugares, pessoas ou objetos que eles considerem importantes ou especiais;

2) Num projeto interdisciplinar com a área de história, seria interessante contextualizar a obra de Frans Post e de Albert Eckhout. A leitura dos textos Brasil Holandês e Invasão Holandesa do site Educação é recomendada. Uma pesquisa de imagens na internet pode trazer bons subsídios para as aulas;

3) A seleção de trechos de dois filmes pode enriquecer as atividade. Embora tenha sua ação centrada no século 16, o filme "Hans Staden" tematiza o encontro entre a cultura européia e a cultura indígena. Em "Inocência", filme ambientado no século 19, podemos ver o trabalho de um artista retratando a flora brasileira.

Artes..........Visita a um museu

Nível fundamental


Objetivos
1) Realizar um estudo de meio que vá além de um simples passeio ou de um questionário a ser respondido pelos alunos após a visita;

2) Explorar o potencial educativo de museus e exposições para a disciplina de artes.

Ponto de partida
Escolha um museu ou exposição de arte em sua cidade ou numa cidade próxima. Verifique se existe um programa educativo com visitas e material para professores. Se houver, agende uma visita e participe das atividades para professores, se não, prepare você mesmo um roteiro. De qualquer forma, é fundamental que você visite a exposição antes de levar seus alunos. Sirva-se também do texto Arte, o que é isso? e de outros disponíveis na seção de Artes e Cultura brasileira do site Educação.
Comentário introdutório
Ir a museus e exposições não é simplesmente um ato "ilustrativo" do conteúdo dado em sala de aula. Museus são locais com grande potencial educativo, onde é possível ter contato com obras de arte originais, além de uma verdadeira noção do que é patrimônio histórico e cultural.

Se seus alunos nunca foram a um museu, é importante preparar bem a visita para desmistificar a idéia que muitos têm de que museu é "chato", "lugar de coisa velha"etc.

Estratégias
1) Antes da visita:

Escolha a exposição e visite-a;

Agende a visita, se possível;

Conte para seus alunos e prepare uma aula sobre o tema;

Leve imagens para a sala de aula e esclareça alguns conceitos;

Faça uma leitura e interpretação do texto sugerido.

Explique para seus alunos o que é um museu, quais são as regras, por que não devemos tocar em obras de arte.

A maioria dos museus não permite fotografar o acervo, porém nada impede que se registre a visita como um todo, a saída, o museu por fora e pontos interessantes do trajeto.

2) A visita:


A ida ao museu faz parte da visita e o trajeto percorrido chama muito a atenção. Lembre-se também: a saída da escola é uma quebra na rotina.

Se houver agendamento com educadores do museu, os alunos serão divididos em grupos que deverão permanecer unidos até o final. Já se não houve agendamento, siga o roteiro previamente elaborado.

De uma forma ou de outra, não se deve ter a expectativa de ver todo o acervo do museu ou toda a exposição, a não ser que seja pequeno. A visita em grupo deve ser prazerosa e estimular os alunos a voltarem posteriormente com sua família ou amigos.

Não é interessante que os alunos levem questionários para ser respondidos no decorrer da visita. O melhor mesmo é fazer a visita orientada pelo educador, sem fazer anotações.

3) Depois da visita:


Retome em sala de aula o que foi discutido na visita.

Proponha atividades como redações, relatórios e desenhos sobre o passeio.

Verifique quem fotografou a visita e selecione imagens que possam ser expostas.

Sugestões e dicas
Prepare um relatório coletivo. Em uma pasta, agrupe o material escrito, gráfico e fotográfico dos alunos de forma que todos possam ter acesso.

Artes..........Estudos de luz e sombra

Nível fundamental


Objetivos
Conhecer a técnica de hachuras (linhas paralelas se entrecruzando) para trabalhar o efeito de luz e sombra.
Comentário introdutório
A luz é um elemento fundamental na pintura e aprender a observá-la através do exercício do desenho é uma parte importante do ensino de arte.
Material
O texto Impressionismo, do site Educação, é um bom começo para que os alunos percebam a importância da luz nas composições dos artistas.

O texto Gravura moderna também pode ser trabalhado, afinal a hachura é utilizada principalmente na gravura em metal.

Material de desenho.
Estratégias
1) Leitura e interpretação dos textos;

2) Análise das imagens que estão nos textos e de outras que o professor tenha;

3) Atividade prática.

Atividade
Proponha aos alunos que façam desenhos de observação. Podem ser figuras simples: por exemplo, a borracha, ou uma cadeira da sala de aula, ou ainda pode-se utilizar desenhos prontos, apenas contornados. Depois, os alunos devem preocupar-se com a luz e a sombra dos desenhos. Não é para colorir. Deve-se utilizar apenas lápis preto ou caneta esferográfica fazendo hachuras que - por vezes mais esparsas e por outras mais densas - dão o efeito claro-escuro.

Artes...........O que a arquitetura comunica

Nível fundamental


Objetivos
1) Observar o que a Arquitetura comunica culturalmente.

2) Utilizar a linguagem da fotografia como registro de pesquisa de campo.

Ponto de partida
Os textos Origem da arquitetura e Estilo arquitetônico, do site Lição de Casa, podem servir para iniciar o tema.

Comentário introdutório
Vivemos numa sociedade extremamente visual. Por isso, os projetos arquitetônicos comunicam muito os objetivos, as funções e o status, entre outros. Um exercício muito importante é fazer com que os alunos aprendam a observar a cidade com mais atenção.
Estratégias
1) Leitura e interpretação dos textos acima;

2) Utilizar a fotografia como registro de pesquisa de campo;

3) Solicitar aos alunos que façam a leitura das imagens dos textos e outras que o professor traga para a sala de aula;


4) Peça aos alunos para observarem a construções do entorno da escola, assim como do próprio edifício da escola. Depois, peça que digam o que as construções comunicam;

5) Solicite aos alunos que façam a leitura das imagens dos textos, assim como de outras imagens;

6) Divida os alunos em duplas e distribua temas entre eles. Cada dupla escolhe apenas um assunto, que pode se repetir. Sugestão de temas: comércio, moradia, segurança, instituições públicas, de ensino, religiosas, saúde etc;

7) Os alunos farão um trabalho de campo sobre o tema. Fotografarão edificações que se relacionem com ele, farão uma seleção das fotos e um relatório sobre a experiência do trabalho de campo, da escolha das construções, além das impressões deles sobre a eficácia ou não da comunicação visual das edificações escolhidas.

Artes... .......Fazendo uma maquete

Nível fundamental


Objetivos
1) Observar o que a arquitetura e o urbanismo trazem significados culturais e sociais.

2) Utilizar a linguagem da maquete como registro de pesquisa de campo.

Ponto de partida
Os textos sobre Arquitetura (Finalidade e Significado) do site Educação, servirão para iniciar o tema. Utilize também o texto sobre Escala, em Matemática.
Comentário
A principal função deste projeto é a iniciação à ocupação real de um espaço, a visualização de uma planta baixa, de uma fachada em dimensões reais, mesmo que em menor escala, os alunos poderão ver o volume. Para tanto, é interessante que os alunos já tenham (ou estejam) estudando conteúdos em matemática tais como, geometria plana, fórmulas de área e perímetro.
Estratégias
1) Leitura e interpretação dos textos.

2) Dividir os alunos em grupos de quatro, pois a maquete exige uma distribuição de tarefas a fim de melhor detalhar a mesma.

3) Os grupos deverão escolher uma edificação para representar, de preferência alguma que eles possam ter acesso à planta baixa.

4) Trabalhar com o terreno real do projeto, fotografar, desenhar (croquis) e observar suas barreiras naturais (aclives, declives, ondulações).

5) De posse de uma cópia da planta baixa e dos registros, elaborar a maquete, que pode ser feita com sucata, por exemplo.

Produto final
A maquete.
Sugestões
1) Os alunos podem realizar, se possível, um trabalho de observação de implantação de um edifício num terreno, de colocação de vidros, de ventilação externa e interna etc, isto ajudará na realização da maquete.

2) Seria interessante um trabalho conjunto com a disciplina de matemática.

3) Sugestão de material para a confecção da maquete:

Papelão ondulado (caixas de presente, caixas de sapato...)

Isopor (embalagens)

Papel higiênico molhado (muito bom para representar volume, secar com secador de cabelos)
Argila

Artes...........Romantismo e realismo

Objetivos
1. Estudar as características dos movimentos romântico e realista.

2. Fazer leituras comparativas de obras de arte.

Comentários
Fazer um trabalho de leitura de obra de arte requer muito mais a escuta do que a fala do professor. Deixe que seus alunos falem o que percebem, sentem e associam ao observarem as obras de arte. Escute-os com atenção e você perceberá que eles próprios irão visualizar as características da pintura.

A análise comparativa deve ser cuidadosa, pois a intenção não é "achar" um estilo melhor que o outro, e sim perceber as diferenças e semelhanças entre os movimentos.

Material
Os textos Realismo e Romantismo do site Educação são um bom começo para se estudar as características dos dois estilos. Imagens de obras românticas e realistas, selecionadas pelo professor, também podem ser comparadas.
Estratégias
1. Leitura das imagens que estão nos textos e de outras que o professor tenha.
2. Leitura e interpretação dos textos.

3. Leitura e análise comparativa das obras.
Atividades
O professor pode levar para a sala de aula, por exemplo, dois retratos, um de cada estilo, e fazer a leitura das obras uma de cada vez. A seguir, com uma imagem ao lado da outra, questionar os alunos sobre as diferenças e semelhanças entre os retratos em relação às cores utilizadas, aos efeitos de luz e sombra, às expressões dos rostos (parecem felizes, tristes, sérios etc.), e assim por diante. Repetir o exercício com outros temas: paisagens, cenas históricas...

artes...........Máscaras

Nível fundamental


Objetivos
1) Entender a finalidade da máscara na representação teatral.

2) Confeccionar máscaras utilizando atadura gessada.

Comentários
A confecção de máscaras pelo homem remonta à Antiguidade. Sociedades indígenas e africanas, por exemplo, faziam máscaras para serem usadas em rituais religiosos. A partir da Grécia antiga, a máscara passou a ser usada também no teatro. A máscara esconde a pessoa para dar lugar ao deus, ao personagem.
Material
O texto Teatro Grego do site Educação é um bom ponto de partida para conhecer a origem do teatro.

Para a confecção da máscara:

Atadura gessada (vendida em farmácias)

Bacia com água

Folhas de jornal e/ou revista

Cola branca

Massa corrida para interiores

Lixa

Tinta látex branca (um galão de ¼ é suficiente para preparar tinta colorida para 20 alunos)

Corantes (cores variadas).
Estratégias
1) Leitura e interpretação dos textos sugeridos.

2) Atividade prática, formar duplas de alunos, pois um poderá aplicar a atadura gessada no rosto do outro colega.

Atividade
Confecção da máscara:

1) Cortar a atadura em pedaços pequenos (4 X 2 cm mais ou menos) e mergulhe-os na bacia com água.

2) Cobrir o rosto com a atadura, deixando livre os olhos, a boca e as entradas das narinas.

3) Esperar 5 minutos para secar. A máscara se soltará com os movimentos da bochecha e da testa. Lavar o rosto em seguida.

4) Cole pedaços de papel por toda a superfície da máscara de ambos os lados. Utilize o pincel para passar a cola, não se preocupe com o acabamento ainda.

5) Depois que a cola estiver seca, cubra a parte de fora da máscara com massa corrida. Deixe secar.

6) Lixar sobre um pano úmido.

7) Pintar com tinta látex branca. Deixe secar.

8) Desenhe detalhes com lápis e pinte. As tintas coloridas são obtidas misturando-se a tinta látex branca com corantes.

Artes..... .....Escultura

Nível fundamental

Objetivo
Conhecer as diferentes formas de se realizar uma escultura.
Comentários
Aquela que é considerada a terceira das artes clássicas, pode ser estudada de forma lúdica, levando os alunos a ter familiaridade com os diversos materiais e aprender a observar obras de arte muito fáceis de serem encontradas no espaço urbano.
Material
Os textos sobre Escultura do site Lição de Casa são um ótimo ponto de partida.

Para confeccionar esculturas:

Argila ou massa de modelar

Sabão em pedra

Sucata

Papelão

Palitos de madeira de diversos tipos (para auxiliar na modelagel da argila)

Estilete (para esculpir no sabão)
Estratégias
1) Leitura e interpretação dos textos sugeridos.

2) Leitura de obras de arte (imagens que o professor tenha ou monumentos públicos)

Atividades
Confecção da escultura.

Após a leitura dos textos, os alunos podem escolher uma técnica que eles considerem melhor para realizar a escultura. O sabão será utilizado em substituição da pedra, só para que eles percebam o que é cinzelação. O papelão pode substituir chapas de metal.

Observe que todos os alunos não escolham a mesma técnica e material, para que dentro da sala de aula tenha uma amostragem de pelo menos três formas diferentes.

Artes...........Missão artística francesa

Nível fundamental

Objetivos
1) Conhecer os fatos e circunstâncias relativos à vinda da Missão Artística Francesa ao Brasil

2) Entender o papel da arte no desenvolvimento cultural do país

3) Compreender como a imagem pode ser fonte de informação dos estudos históricos

Ponto de Partida
Leitura do texto Missão Artística Francesa no site Educação do UOL.

Atividades
1) Desenvolver pesquisa sobre vida e obra dos integrantes da missão francesa

2) Procurar e coletar reproduções das gravuras de Jean-Baptiste Debret na célebre obra "Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil"

3) Organizar, em sala de aula ou na biblioteca da escola, uma exposição com as reproduções de Debret

4) Discutir a obra de Debret considerando-a como um documento jornalístico ou como uma reportagem (feita por meio de imagens) sobre o Brasil da época

5) Debater: em que medida as imagens de Debret ajudam a conhecer a história do Brasil?

Sugestões
1) Para alunos de 5ª. e 6ª. séries: Peça que cada um deles recrie, desenhando e colorindo, a gravura de Debret que mais lhe chamou a atenção;

2) Para alunos de 7ª. e 8ª. séries: os retratos que Debret fez do Brasil hoje seriam feitos não por meio da gravura, mas da fotografia. Peça que os alunos fotografem um aspecto que eles consideram importante ou significativo da vida na sua cidade. É importante que o aluno justifique, posteriormente, a escolha do seu tema.

3) Complemente a exposição de Debret proposta nas atividades com uma mostra do trabalho dos alunos.

Artes...........Construção do imaginário

Nível fundamental

Objetivo
Perceber a arte como forma de expressão de valores.

Comentário
As imagens também constroem a história de um povo e carregam consigo valores de uma época e/ou de um grupo social.
Material
O texto Debret e a construção do imaginário histórico brasileiro, artigos de jornais ou um conto ou crônica literária.
Estratégias
1) Leitura e interpretação do texto.
2) Leitura das imagens que estão nos textos e de outras que o professor tenha.
3) Leitura de um texto que o professor escolher: crônica ou conto. É importante que seja o mesmo conto para todos os alunos.
Atividades
1) Individualmente, os alunos devem produzir uma imagem (desenho, fotografia, escultura ou instalação) que sintetize sua interpretação do texto lido para a turma.
2) Comparar essas interpretações e discutir com a sala os aspectos comuns entre as produções dos alunos, bem como os elementos que chamaram, mais ou menos, a atenção.


Sugestões
Experimente fazer o inverso também. A partir de uma imagem não muito conhecida, pode ser do próprio Debret, fazer com que os alunos escrevam a história que se passa na cena ou a história da pessoa (caso seja um retrato), sem que o professor dê qualquer informação. Ao comparar os textos, os alunos perceberão como, em suas interpretações, estão arraigados valores pessoais e coletivos.

Artes...........Arquitetura e preservação de patrimônio

Nível fundamental

Objetivos
1) Fazer com que os alunos percebam as transformações e mudanças dos estilos arquitetônicos.

2) Conhecer o Patrimônio Histórico e Artístico da região.

3) Compreender o motivo pelo qual existe um órgão que protege o patrimônio histórico e artístico nacional, o IPHAN.

Comentários
Assim como a Praça do Comércio, no Rio de Janeiro, foi construída segundo o estilo que vigorava na época, e, tombada como patrimônio histórico, foi preservada, certamente existem, na sua cidade, imóveis tombados, utilizados ou não, que podem ser objeto de estudo, para que, a partir deles, se lance um olhar sobre a história local e nacional, de maneira a contextualizar os estilos arquitetônicos em determinado período da História da Arte.

Material
O texto Montigny e a arquitetura brasileira pode ser um bom começo para estudar o estilo neoclássico na arquitetura e como ele foi parcialmente preservado no Brasil. Também podem ser utilizados os textos A finalidade das construções e O significado das construções

Estratégias
1) Leitura e interpretação dos textos.
2) Leitura das imagens que estão nos textos e de outras que o professor tenha.
3) Divididos em grupos, cada grupo deve eleger uma edificação local para ser objeto de estudo.
Atividades
Ir até o local, saber a história do edifício, para que foi construído e quando, se foi tombado e para que é utilizado hoje. Na sala de aula, a partir de materiais que o professor traga, os alunos devem perceber o estilo do edifício, se ele corresponde ao estilo da época em que foi feito. Como proposta de trabalho individual, eles farão uma redação sobre a importância da preservação do patrimônio histórico.

Sugestões
1) Site do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN
2) Seria interessante ter a participação do professor de História.
3) Caso em sua cidade ou próximo da escola não existam edifícios históricos, experimente trabalhar com residências mais antigas, talvez a própria casa dos alunos.
* Valéria Peixoto de Alencar é historiadora formada pela USP e cursa o mestrado em Artes no Instituto de Artes da Unesp. É uma das autoras do livro Arte-educação: experiências, questões e possibilidades (Editora Expressão e Arte).

Artes.......... Registrar e romantizar um fato

Nível fundamental

Objetivo

Estudar o romantismo nas artes visuais e como suas características exercem influência na atualidade.
Comentário
A dramaticidade do romantismo nos influencia até hoje. Basta ver o capítulo de uma novela, por exemplo, para notarmos os efeitos de luz e sombra e o close-up numa expressão facial dramática. São elementos que cumprem sua função de aumentar a carga dramática da cena - e têm raízes no movimento romântico.

Material
Os textos Goya - quando a arte é testemunha da história e Romantismo - arte valoriza a emoção serão um ótimo ponto de partida para esta aula. Além desses textos, podem ser usadas imagens de outras pinturas do romantismo, fotos de jornais atuais, que tragam forte carga dramática, além de cenas de novela e de filmes que tenham essas características.

Estratégias
1. Leitura de imagens contemporâneas (fotos ou cenas de novela e filmes) que o professor tenha selecionado.
2. Leitura e interpretação dos textos.
3. Leitura das imagens que estão nos textos e de outras que o professor apresente.
Atividades
Após as leituras das imagens atuais e do período romântico, discutir as influências do romantismo na atualidade.
Depois, a partir do estudo do texto sobre Goya, os alunos devem, utilizando elementos característicos do romantismo, retratar um acontecimento atual.
Sugestões
Se possível, os alunos podem executar a atividade fotografando ou gravando uma cena. Outros podem optar pelo desenho ou pela pintura.

Artes..........Grafite

Nivel fundamental

arte de rua

Objetivos
Perceber as manifestações artísticas urbanas, em especial o grafite.
Estudar a técnica de pintura em grande escala.
Comentário
Há algumas décadas, quando se falava em arte pública, arte na rua, pensava-se em monumentos e esculturas que "decoram" a cidade. A arte contemporânea trouxe uma mudança nesse pensamento: paredes e muros grafitados podem transmitir mensagens e idéias de uma forma muito mais direta aos habitantes de um bairro ou de uma cidade.
Material
O texto Grafite - uma forma de arte pública será um ótimo ponto de partida para esta aula. Utilize também imagens de outros grafites, que os alunos podem encontrar nos arredores da escola e de suas casas.
Estratégias
1. Leitura e interpretação do texto.
2. Leitura das imagens que estão nos textos e de outras que os alunos tenham pesquisado. É importante perceber se as imagens trazidas pelos alunos não se tratam apenas de pichações. Imagens de publicidade podem ser utilizadas, desde que seu caráter publicitário seja ressaltado.
Atividades
Proponha um tema para os alunos. Por exemplo, problemas do bairro, esportes (já que 2008 é ano de Olimpíadas), literatura, etc. Em grupos, os alunos devem fazer desenhos em papel A3, selecionar um e, aos poucos, transferir para um papel maior e, depois, para outro maior ainda... A seguir, escolha uma parede (interna ou externa) da escola em que os grafites possam ser feitos. Os alunos devem transpor o desenho com tinta látex e/ou spray.
Sugestões
Se a escola não possuir um espaço para a atividade, forre as paredes da sala de aula com papel Kraft, formando um painel, e substitua a tinta látex e/ou spray por lápis e tintas guache. Se for possível utilizar o muro da escola, tente fazer com todas as salas, com a participação de outros professores, num "Dia do Grafite".
Dica
Passe o filme "Basquiat - traços de uma vida", dirigido por Julian Schnabel, para os alunos.

Artes..........Abstracionismo sensível

Nível fundamental

Objetivo
Estudar e exercitar a forma do abstracionismo sensível.
Comentário
Nas aulas de Língua Portuguesa os alunos aprendem que as palavras que denominam os objetos sensíveis - ou seja, aqueles que podemos ver, tocar, ouvir, cheirar e degustar - são substantivos concretos. E as palavras que denominam os sentimentos - por exemplo: raiva, amor, ódio - são substantivos abstratos. Em arte, o quadro ou a escultura são concretos, mas podem estar representando o abstrato, como no caso do que chamamos de "abstrato sensível", quando alguns artistas recriam com cores e formas o amor, a raiva, a saudade...
Material
Os textos Rompendo com a arte acadêmica e Arte nipo-brasileira são ótimos pontos de partida para esta aula. Utilize também imagens de trabalhos de artistas que sejam representantes do abstracionismo sensível. Os alunos precisarão de material de desenho e/ou pintura.
Estratégias
1. Leitura e interpretação dos textos.
2. Leitura das imagens que estão nos textos e de outras que o professor levar para sala de aula. É importante, durante a leitura das imagens, que os alunos possam expressar livremente suas opiniões.
Atividade
Depois de estudar os textos e as imagens, proponha aos alunos que representem os seus próprios estados emocionais. Pergunte, por exemplo, como eles se sentem e que cores combinam com esses sentimentos? A seguir, levante a questão: como colocar no papel esses sentimentos? Desenhando ou pintando? Com traços, linhas, manchas? Lembre-os de que serão seus sentimentos que estarão no papel. Ao final, exponha os trabalhos e abra para uma discussão.
Sugestões
Trabalhar em conjunto com os professores de Português e Literatura pode ser interessante. Experimente fazer a atividade prática antes de estudar os textos e as imagens dos artistas, pois isso pode facilitar a leitura das obras de arte. É interessante refazer a atividade em dias diferentes - ou proponha que cada aluno faça um diário só com cores e formas, ou seja, imagens que expressem seus sentimentos a cada dia.
*Valéria Peixoto de Alencar é historiadora formada pela USP e cursa o mestrado em Artes no Instituto de Artes da Unesp. É uma das autoras do livro Arte-educação: experiências, questões e possibilidades (Editora Expressão e Arte).

Artes...........Pintura gestual

Nível fundamental


Objetivo
Estudar e exercitar a forma do action paiting ou pintura gestual.
Comentário
Criada por Jackson Pollock, a pintura de ação gestual leva em conta as emoções na execução da obra de arte, abandonando o uso de materiais tradicionais, como pincéis e espátulas, e de um projeto (rascunhos ou esboços). O artista pinta diretamente na parede ou no chão, em enormes telas, de forma espontânea.
Material
O texto Rompendo com a arte acadêmica será um ótimo ponto de partida para esta aula. Utilize também imagens de trabalhos de outros artistas representantes do action paiting. Os alunos precisarão de grandes folhas de papel (pode ser papel Kraft) e tintas. (Observação: no dia da atividade, todos devem estar com roupas velhas, que possam sujar de tinta).
Estratégias
1. Leitura e interpretação do texto.
2. Leitura das imagens que estão nos textos e de outras que o professor levar para a aula.
3. Assistir ao filme "Pollock", de Ed Harris.
4. Propor aos alunos que pesquisem outros artistas representantes da pintura gestual.
Atividade
Esta atividade pode ser feita individual ou coletivamente. O importante é que os alunos vejam o trabalho sendo executado, pois isso pode ser interessante para uma discussão posterior. Os alunos devem observar a forma como outros jogam a tinta no papel, com que objetos, com quais partes do corpo, etc. O papel pode estar no chão ou na parede.
Sugestões
Experimente realizar os trabalhos fora da sala de aula. Isso irá, certamente, chamar a atenção de outros alunos ou funcionários da escola, mas deixe que os próprios alunos expliquem o que está ocorrendo - assim você poderá avaliar se eles realmente entenderam a proposta.
*Valéria Peixoto de Alencar é historiadora formada pela USP e cursa o mestrado em Artes no Instituto de Artes da Unesp. É uma das autoras do livro Arte-educação: experiências, questões e possibilidades (Editora Expressão e Arte).

Artes...........Movimento surrealista

Objetivos
1) Aprofundar o estudo sobre o movimento surrealista;
2) Utilizar a colagem como técnica na produção de obras.
Comentário introdutório
O movimento surrealista preocupava-se em trabalhar a linguagem do inconsciente, dos sonhos. Não o sonho no sentido de desejo, como por exemplo: "sonho com um mundo melhor", mas o sonho como o momento em que os elementos do nosso inconsciente afloram para a consciência.
Material
O texto Surrealismo, do site Educação é um bom ponto de partida.
Revistas antigas, tesoura, cola e papel canson.
Estratégias
1) Leitura e interpretação do texto sugerido.
2) O professor deve levar para a sala de aula imagens de outros artistas surrealistas para que os alunos façam a análise do material. Os alunos também deve trazer outros materiais para uso na atividade.
3) Esclarecer o que é essa imagem do inconsciente, dos sonhos, da imaginação, o "não real", o que não tem lógica aparente.
4) Propor atividade prática.
Atividade
Os alunos realizarão sua obra surrealista. Pode ser a representação de um sonho que tiveram, uma imagem crítica da realidade ou até um tema proposto pelo professor.
Para realizar a obra, utilizarão a técnica da colagem. Eles devem ter em mente a imagem que irão representar e recortar das revistas para realizar a composição.
Lembrar aos alunos que eles precisam se preocupar em fazer representação que fujam do real, da lógica aparente. Por isso, a importância de se trabalhar a leitura de obras de diversos artistas surrealistas.
Sugestões e dicas
A leitura de imagem deve ser um exercício de mediação. Escute o que os alunos interpretam antes de dar as informações sobre a obra. Pode ser interessante a interdisciplinaridade com as disciplinas de História e Português para melhor contextualizar o movimento.

Artes..........Jogos teatrais com a comédia dell'arte

Nível fundamental

Objetivos

1) Tomar conhecimento de uma fase da História do teatro;
2) Perceber a influência da Comédia dell'arte do Renascimento na comédia atual.
3) Executar alguns jogos que fazem parte do processo de construção de personagens e cenas.
Comentário introdutório
O teatro é uma das linguagens pouco trabalhadas na escola. Com alguns exercícios e textos, é possível fazer com que os alunos conheçam mais da arte dramática e mais da História da Arte.
Material
O texto Teatro no Renascimento (1) do site Educação é um bom ponto de partida.
Comédias de Molière, como, por exemplo, "O Avarento", "O Doente Imaginário", "Escola de Mulheres" etc. Essas obras são facilmente encontradas em bibliotecas públicas.
Tecidos diversos, retalhos, roupas antigas, chapéus (os alunos podem e devem colaborar na arrecadação desse material).
Estratégias
1) Leitura e interpretação do texto sugerido.
2) Leituras de alguns trechos de peças selecionadas.
3) Escolha de duas ou mais cenas, de acordo com a quantidade de alunos em sala. É interessante que mais de um grupo trabalhe com a mesma cena.
4) Atividade prática.
Atividades
Os alunos - divididos em grupos de acordo com a quantidade de personagens da cena - deverão decidir entre si qual interpretarão. Os tecidos, roupas e acessórios ficarão à disposição dos integrantes, que necessariamente terão que escolher algum elemento para compor o seu personagem. O que acontecerá em seguida é uma "fotografia" da cena: o grupo escolhe um trecho e cada um se dispõe como se estivesse no palco, no decorrer da peça, porém sem se movimentar ou falar. A percepção de como os outros colegas compuseram os mesmo personagens e cenas é o início para uma ótima conversa sobre o processo de criação teatral.
Sugestões e dicas
Verifique se na sua cidade não está em cartaz alguma peça de Molière ou comédias de Shakespeare, ou ainda comédias brasileiras de Martins Pena e Ariano Suassuna - autores que se inspiram na Comédia dell'arte. Também, se possível, estabeleça relações entre a Comédia dell'arte e a teledramaturgia nacional.

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artes...........Culinária brasileira

Nível fundamental


Objetivo
1) Organizar a Feira Brasileira;
2) Conhecer aspectos históricos e culturais da alimentação no Brasil;
3) Reconhecer os hábitos alimentares como um fator importante da identidade cultural do nosso povo;
4) Conhecer alguns pratos, utensílios e modos de preparo da cozinha brasileira;
5) Reconhecer a herança de portugueses, índios e negros na cozinha brasileira de hoje.
Ponto de partida:
Leitura dos textos Culinária brasileira e Cozinha afro-brasileira no site Educação.
Comentário:
A alimentação faz parte da alma de um povo, daí a importância de reconhecer o caráter cultural e histórico dos hábitos alimentares. Esse projeto pode ser realizado por alunos de diferentes séries do ensino fundamental. As atividades, evidentemente, serão diferenciadas para cada faixa etária, mas todos devem estar igualmente envolvidos com o projeto.
Estratégias:
O projeto será montado em três etapas:
1ª) A primeira será uma pesquisa sobre a culinária brasileira, em seu aspecto cotidiano. Partindo da realidade de casa, dos hábitos alimentares dos próprios alunos, realizar um debate sobre o assunto, mostrando que os alimentos trazem marcas culturais. Por exemplo, muitas famílias têm pratos que fazem parte de sua tradição. A alimentação espelha nosso modo de vida. Famílias que vêm de outras regiões ou de outros países trazem na alimentação as marcas de sua origem.
2ª) A segunda etapa será uma pesquisa histórica sobre a alimentação no Brasil. Além dos textos do site Educação indicados acima, podem ser usados trechos da obra "História da Alimentação no Brasil", de Luís da Câmara Cascudo, que fornece uma ampla pesquisa histórica sobre as origens da alimentação no Brasil. Da mistura de três cozinhas, a indígena, a negra e a portuguesa, teve origem a cozinha brasileira.
3ª) A terceira etapa será a montagem de três barracas, cada uma dedicada a uma dessas três cozinhas que formaram a cozinha brasileira: a negra, a indígena e a portuguesa.
Produto final:
Feira Brasileira - a cozinha dos povos que formaram o Brasil. São montadas três barracas, decoradas com motivos indígenas, portugueses e negros. Cada barraca terá um prato típico, exposição de alguns alimentos in natura, utensílios de cozinha e objetos alusivos aos hábitos alimentares. Cada barraca deverá ser decorada com objetos e artefatos ligados a cada uma das três cultura.
Se quiserem, os alunos podem estar caracterizados como portugueses, indígenas ou negros do período colonial. Por exemplo, a barraca indígena poderá tematizar a caça, a fabricação da mandioca, apresentar cestos e utensílios usados na preparação dos alimentos.

Artes...........Folclore

Nível fundamental

Objetivos
1) Organizar exposição sobre o folclore brasileiro
2) Conhecer o conceito de folclore e os elementos mais característicos do folclore brasileiro;
3) Reconhecer manifestações folclóricas em diversas áreas da cultura: artesanato, literatura, música, dança, brinquedos, etc.;
4) Aprender as fontes essenciais do folclore brasileiro: as culturas ibérica/européia, africana e indígena;
5) Distinguir o folclore das diversas regiões do país.
Comentário
A partir da segunda metade do século 20, a sociedade brasileira passou por processos de industrialização e urbanização acelerados. Os dois processos concorrem para a criação de uma cultura mais homogênea em todo o país, bem como para fazer desaparecerem ou se modificarem as tradições culturais populares, cuja origem se encontra no passado rural do país. Por isso, mais do que nunca é importante apresentá-las às novas gerações e preservá-las. Trata-se de tradições que formam a identidade nacional brasileira.
Ponto de partida
Leitura do texto Folclore: a sabedoria e as tradições do povo, passadas de geração a geração e dos links a ele relacionados. Os alunos podem ler os textos em casa e discuti-los em sala de aula de modo a esclarecer as dúvidas que tiverem sobre eles.
Estratégias
1) Dividir a classe em grupos e encarregar cada um deles a levantar elementos cacarcterísticos do folclore brasileiros em uma área cultural específica: um grupo se dedica a música, outro a artesanato, outro a literatura, etc. Não se trata somente de falar ou escrever sobre as manifestações, mas de realizar uma exposição. Então, os alunos devem procurar encontrar objetos folclóricos que possam ser expostos;
2) Pesquisar a história dos objetos encontrados: de onde eles se originam, quais suas fontes básicas (ibérica, africana, indígena, mestiça...), quem são seus produtores atualmente, etc.
3) Produzir cartazes ou painéis com textos identificando os objetos levantados e apresentando as informações essenciais sobre eles, pesquisadas no item anterior.
4) Podem-se privilegiar os elementos do folclore do local onde se realizará a exposição. Mesmo assim, é importante confrontar esses elementos com outros de outras regiões do Brasil. O artesanato em barro, por exemplo, existe em várias regiões brasileiras, mas apresentam motivos, formas ou técnicas diferentes conforme a região onde são produzidos.
5) Uma vez realizadas as etapas anteriores, pode-se organizar a exposição. A mostra não deve se restringir à classe que a organizou. Por isso, deve ser realizada preferencialmente em algum local em que ela possa ser visitada por toda a comunidade escolar.
Sugestão
Inezita Barroso é uma grande pesquisadora da chamada "música de raiz" brasileira, aquela que está mais ligada às nossas tradições culturais populares. Os alunos podem acessar, através da Rádio UOL.

Artes...........Brecheret

Nível fundamental

Objetivos
1) Conhecer a vida e obra do artista.
2) Entender a idéia de "simplificação das formas" proposta pelo modernismo e presente na escultura de Brecheret.
3) Trabalhar o conceito de obra pública.
Comentários
Brecheret é o principal escultor modernista brasileiro. Seria interessante que esta aula acontecesse depois que os alunos já tivessem começado a estudar o modernismo na Europa e seus desdobramentos no Brasil, culminando na Semana de Arte Moderna de 1922.
Também é importante, dependendo da faixa etária, deixar clara a diferença ente pintura e escultura e mostrar as diferentes possibilidades de matérias para se fazer uma escultura.
Material
O texto Brecheret no site Educação pode servir de base para o trabalho.
Estratégias
1) Rememorar o que os alunos já estavam vendo sobre o modernismo no Brasil.
2) Falar sobre o que é uma escultura.
3) A partir da leitura do texto sugerido, propor exercícios de interpretação, como, por exemplo, elaborar uma linha do tempo coletiva, onde os alunos destaquem momentos importantes da vida da artista e acontecimentos no Brasil e no mundo.
Atividades
1) Leitura de obra. Pode ser das que aparecem no texto ou outras que o professor tenha.
2) Desenhar, ou se possível, esculpir, objetos simplificando o máximo possível, valendo-se da geometria.
3) Fotografar obras públicas, dependendo da cidade pode haver em maior ou menor número, mas depois, sugerir uma exposição destas fotos.
Sugestões
1) Atividades extra-classe como visita a um museu.
2) Pesquisar as obras e a vida dos artistas citados no texto.

Artes...........Modernismo no Brasil


Nível fundamental


Objetivos
1) Estudar as características do movimento modernista no Brasil.
2) Entender a proposta de "quebra" das tradições da Arte acadêmica.
Ponto de partida
Como ponto de partida é sugerido o texto Semana de Arte Moderna e, após o andamento dos estudos, os textos de artistas modernistas que estão no site Educação, são eles: Brecheret, Tarsila do Amaral, Gravura Moderna e Grupo Santa Helena. Os textos Arte acadêmica e Missão artística francesa, também podem ser utilizados no processo.
Comentário
Para entender o movimento modernista no Brasil é necessário, mais do que compreender as vanguardas européias, compreender a nossa história. Qual arte se fazia e era reconhecida como tal até o início do século 20, qual o conceito de moderno, e quais rupturas o modernismo brasileiro provocou.
Estratégias
1) A partir da questão o que é moderno, ouvir o que os alunos têm a dizer/escrever, sem definir o conceito.
2) A partir do texto A semana de arte moderna, fazer interpretação do texto e leitura da imagem. A leitura da imagem é um processo em que o professor escuta e pergunta mais do que faz afirmações.
3) Em grupos, os alunos deverão apresentar, em forma de seminário, os artistas cujos textos estão no site, além de outros que eles pesquisem, inclusive em literatura (Mario de Andrade e Oswald de Andrade, por exemplo).
4)Retomar a discussão sobre a idéia de moderno, agora chamando a atenção para a ruptura com a arte estabelecida até então.
5) Dividir a sala em dois grupos para um debate. Cada grupo deverá reunir argumentos para defender ou a arte moderna ou a arte acadêmica.
Sugestões
1) Seria muito interessante se as disciplinas propostas para a utilização desse projeto trabalhassem a interação.
2) Nos textos sugeridos para o projeto, existem sugestões de atividades e de leitura de imagens.

Artes...........Tarcila do Amaral


Nível fudamental

Objetivos
1) Conhecer a vida e obra da artista.
2) Perceber as diferenças entre as fases de seu trabalho.
Comentários
Tarsila do Amaral é um dos principais nomes quando se trata de arte moderna no Brasil. Seria interessante que esta aula acontecesse depois que os alunos já tivessem começado a estudar o modernismo na Europa e seus desdobramentos no Brasil, culminando na Semana de Arte Moderna de 1922.
Material
O texto Tarsila do Amaral pode servir para iniciar o estudo dos alunos.
Estratégias
1) Rememorar o que os alunos já estavam vendo sobre o conceito de moderno e o que foi o modernismo.
2) A partir da leitura do texto sugerido, propor exercícios de interpretação, como, por exemplo, elaborar uma linha do tempo coletiva, onde os alunos destaquem momentos importantes da vida da artista e acontecimentos no Brasil e no mundo.
Atividades
Debate:1) Dividir a sala em três grupos. Cada grupo ficará com uma pintura que corresponda a uma fase da artista, ou seja:Grupo 1: fase pau-brasilGrupo 2: fase antropofágicaGrupo 3: pintura social
2) Determinar um tempo para que cada grupo elabore argumentos "defendendo" sua pintura, o porquê ela é melhor.
3. Ganha o debate o grupo que apresentar os melhores argumentos, porém o objetivo aqui não é declarar um grupo vencedor e sim fazer com que eles observem, percebam, façam a leitura da obra.
Sugestões
1) Atividades extra-classe como visita a um museu.
2) No próprio texto sugerido, há uma proposição de atividade.

Artes...........Impressionismo e pós-impressionismo

Nível fundamental

Objetivos
1) Estudar as características dos dois movimentos.
2) Conhecer os principais artistas.
3) Tomar contato com as técnicas utilizadas.
4) Conhecer as etapas de uma montagem de exposição.
Ponto de partida
Como ponto de partida são sugeridos os textos Impressionismo e Pós-impressionismo do site Educação. É importante que os alunos já tenham noções de cores (primárias e secundárias), nuances e tonalidades.
Comentário
Os movimento impressionista e pós-impressionista são movimentos percebidos como rupturas na história da arte ocidental. Com o advento da fotografia, pintar deixa definitivamente de ser a representação da realidade de forma naturalista e os artistas buscam discussões acerca da própria arte. Luz, cor e movimento são temas recorrentes em suas obras.
Estratégias
1) Levar para a sala de aula uma reprodução de uma obra de um artista impressionista e fazer a leitura do quadro, sem falar sobre o que é impressionismo.
2) Leitura do texto Impressionismo já mencionado. O texto traz propostas de leitura de obra e de uma atividade.
3) Leitura do texto Pós-impressionismo e das obras.
4) Levar reproduções de naturezas-mortas de diferentes períodos da história da arte e propor aos alunos que pintem naturezas-mortas.
5) Comparar as características dos dois movimentos, ressaltando semelhanças e diferenças para reforçar suas características.
6) Após os desenhos feitos nas atividades sobre impressionismo e pós-impressionismo, dividir a sala em grupos para montagem de uma exposição. Os grupos serão de curadoria, produção e montagem. Também pode haver um grupo de monitores, caso a exposição aconteça em um evento da escola, por exemplo.
a) Curadoria: tema da exposição e escolha das obras.
b) Produção: como vão ser expostos os trabalhos.
c) Montagem (podem também ficar encarregados do texto de parede).
d) Monitoria: mediação das obras.
Produto final
A exposição que deve ser feita em local que possibilite a visita de toda a comunidade escolar.

Artes........... Xilogravura

Nível fundamental

Objetivos
1) Conhecer a vida e obra do artista.
2) Perceber as diferenças entre as fases de seu trabalho.
3) Executar um trabalho de gravura.
Comentários
Lívio Abramo, juntamente com Oswaldo Goeldi, são considerados os precursores da gravura moderna no Brasil. Sua obra é muito importante para o estudo da história da arte brasileira. Seria muito interessante se os alunos já tivessem anteriormente algum contato com as características do expressionismo.
Material
O texto Gravura moderna: conheça a obra de Lívio Abramo pode servir para iniciar os estudos.
Estratégias
1) A partir da leitura do texto sugerido, propor exercícios de interpretação, como, por exemplo, elaborar uma linha do tempo coletiva, onde os alunos destaquem momentos importantes da vida da artista e acontecimentos no Brasil e no mundo.
2) Leitura das imagens que estão no texto e de outras que o professor tiver.
Atividades
Gravura
Xilogravura é o trabalho de gravura sobre uma matriz de madeira, com os instrumentos necessários para sua realização: goiva, facas, formão e buril etc.
Caso a escola não tenha os recursos necessários, é possível uma atividade sobre o isopor. Placas ou bandejas (daquelas de carne frios dos supermercados, por exemplo) podem ser gravadas facilmente e depois entintadas com guache. A imagem é passada para uma papel sulfite.
Sugestões
Propor para o professor de Português um trabalho interdisciplinar sobre Literatura de Cordel.

Artes...........Grécia antiga

Nível fundamental

Objetivos
1) Entender o que era arte para os gregos.
2) Perceber as diferenças entre os períodos em que se divide a arte grega na Antiguidade.
3) Relacionar a estética grega com a de outros povos e civilizações até os nossos tempos.
Comentários
Na Grécia antiga, arte e religião estavam intimamente ligadas. Também, conforme foram se aperfeiçoando tecnicamente, os artesãos desenvolveram uma estética cada vez mais realista na representação do corpo humano. Até hoje, adotamos esta representação como "certa". Em vários períodos da história da arte, houve um resgate desta forma de representação, além disso, o tema religião e imagem, pode ser observado em várias culturas.
Ponto de partida
O texto Arte na Grécia Antiga do site Educação pode servir para iniciar os estudos.
Estratégias
1) Leitura e interpretação do texto.
2) Leitura de imagens, as do texto e outras que o professor tiver.
3) Trazer para a sala-de-aula, imagens de diferentes povos e épocas que representavam seus deuses, como as culturas africanas e indígenas, por exemplo.
4) Trazer imagens barrocas e neoclássicas brasileiras e estabelecer relações com os períodos helenístico e clássico respectivamente.
Atividades
Seminários:
1) Dividir a sala em seis grupos.
2) Cada dois grupos se encarregará de estudar um dos períodos, só que com propostas diferentes:
Grupo A - Grécia arcaica: contextualização e características.
Grupo B - Grécia arcaica: relacionar com a estética do Egito antigo.
Grupo C - Grécia clássica: contextualização e características.
Grupo D - Grécia clássica: relacionar com a estética neoclássica.
Grupo E - Grécia Helenística: contextualização e características.
Grupo F - Grécia Helenística: relacionar com a estética barroca.
Sugestões
Os alunos devem procurar as imagens com a orientação do professor. Alguns sites onde se pode pesquisar: Itaú Cultural
Masp
Museu do Louvre

Artes...........Expressionismo

Nível fundamental


Objetivos
1) Estudar as características da pintura expressionista.
2) Conhecer os grupos e os artistas que iniciaram essa estética.
3) Perceber a influência expressionista na arte brasileira.
Comentários
Para demonstrar o sentimento do artista em relação à realidade, o expressionismo dá muito mais ênfase aos sentimentos e às reações humanas diante dos fatos da vida.
Ponto de partida
O texto Expressionismo pode servir para iniciar os estudos.
Estratégias
1) Leitura do texto.
2) Leitura das imagens que estão no texto e de outras que o professor tiver do expressionismo europeu.
3) Comparar as pinturas entre os artistas do grupo A Ponte e d' O Cavaleiro Azul.
Atividades
Propor aos alunos que pesquisem as influências do expressionismo no Brasil em artistas como Lívio Abramo e Lasar Segall, por exemplo.
Os alunos devem trazer imagens desses artistas e expor para a sala, ressaltando as características expressionistas delas.
Sugestões
Se você estiver em São Paulo, visite o Museu de Arte Contemporânea e/ou o Museu Lasar Segall. Se não, procure em sua cidade alguma exposição que aborde o tema, ou visite os sites:
Lasar Segall

Artes...........Neoclassicismo

Nível fundamental


Objetivos
1) Entender o conceito de neoclássico, contextualizando-o.
2) Conhecer os principais artistas neoclássicos no Brasil.
3) Elaborar uma exposição.
Comentários
O neoclassicismo chegou ao Brasil juntamente com a Missão artística francesa, grupo de artistas convidados por dom João 6º. para fundar uma academia de artes no Rio de Janeiro, a Academia de Belas Artes.
O estilo neoclássico é assim denominado, pois busca na estética da antiguidade clássica referências e inspiração.
Debret, um dos artistas da Missão, foi o primeiro organizador de uma exposição de arte no Brasil.
Material
1) Os textos Missão Artística Francesa e Arte acadêmica do site Educação podem servir para iniciar os estudos.
2) Guache, pincéis, papel, copos descartáveis, forminhas de gelo, um pedaço de tecido para limpar os pincéis, cartolina e fita adesiva dupla face.
Estratégias
1) Leitura e interpretação do texto.
2) Leitura de imagens, as do texto e outras que o professor tiver.
3) A partir dos temas recorrentes do neoclassicismo, propor aos alunos que façam desenhos com guache.
4) Seleção coletiva dos desenhos que irão para a exposição.
Produto final
Exposição:
Selecionados os desenhos, há que se fazer molduras com a cartolina.
Dividir a sala em grupos:
Grupo A - curadoria: escolher o(s) local(is) para a exposição e a ordem dos trabalhos, justificando as escolhas.
Grupo B - montagem: emoldurar os desenhos e fixá-los, assim como fixar as etiquetas e o texto de parede se houver.
Grupo C - comunicação visual: legendas (etiquetas) e texto de parede (que pode ser substituído por um material impresso a ser distrubuído).
Sugestões
Caso haja construções em estilo neoclássico em sua cidade, os alunos poderão visitá-las e elaborar os desenhos.
Visitar museus ou exposições que estiverem ocorrendo na sua cidade para que os alunos vejam a maneira de organizar uma exposição, colocar as referências das obras de arte etc.