Observando os vertebrados
Nível fundamental
Objetivos
1) Observar as características dos vertebrados;
2) Relacionar os diferentes vertebrados a seu habitat e sua morfologia.
Estratégias
1) Preparar cartas de diferentes cores, contendo figuras de animais vertebrados. Material necessário para confecção das cartas:
papel tipo colorset nas cores azul (mamíferos), amarela (aves), verde (répteis); vermelha (anfíbios) e laranja (peixes);
fotos ou figuras de diferentes vertebrados.
É interessante colocar figuras de muitos animais conhecidos e algumas exceções, como o morcego (mamífero que voa), ou o ornitorrinco (mamífero que põe ovos).;
2) Solicitar aos grupos que classifiquem esses animais baseando-se em critérios observados nas figuras (como, por exemplo, o revestimento do corpo, se há ou não patas, o habitat e assim por diante). Os alunos devem anotar no caderno todos os critérios utilizados pelo grupo.
Sugestões
1) Para enriquecer as aulas, o professor pode trazer um exemplar de cada grupo de mamíferos, como por exemplo um hamster, um periquito, uma tartaruga, uma rã e um beta, a fim de que os alunos observem as características externas e marcantes de cada grupo;
2) Uma visita ao zoológico pode ser uma atividade muito interessante para a observação de diferentes animais. Após a visitação os alunos podem confeccionar um álbum de figurinhas.
Poríferos
Objetivos
1) Observar as características dos poríferos, seu habitat e seu modo de vida;
2) Familiarizar-se com a linguagem científica.
Comentários
Como sabemos, os poríferos são animais invertebrados e apresentam ausência de sistema digestório, respiratório e circulatório. Sua alimentação, respiração, excreção e reprodução dependem exclusivamente da água. Estes animais apresentam estruturas que o auxiliam nesses processos, como por exemplo, os coanócitos.
Estratégias
1) Apresentar figuras de diferentes poríferos para observação dos alunos;
2) Solicitar que os alunos levantem hipóteses sobre o habitat e a sobrevivência desses seres vivos (como se alimentam, como respiram e como se reproduzem, por exemplo);
3) Registrar na lousa uma lista com as hipóteses levantadas pelos alunos, discutindo-as e orientando a classe sobre a adequação ou não das respostas;
4) Dar uma aula expositiva sobre o assunto, utilizando recursos audiovisuais (como apresentação em power point ou transparências).
Sugestões
Essa atividade pode ser complementada com uma aula especial sobre esponjas. O professor pode levar esponjas para observação em classe. A seguir, pode apresentar um desenho do personagem Bob Esponja e solicitar que os alunos discutam a diferença entre a ficção e o conhecimento científico. Uma outra atividade possível é a elaboração de uma história em quadrinhos sobre as características dos poríferos e de outros invertebrados.
Dissecação de um peixe
Objetivos
1) Dissecar um peixe para observação de características da anatomia externa e interna;
2) Estimular a observação de diferentes espécies de peixes.
Comentários
A realização de uma dissecação em laboratório ou sala de aula é uma excelente opção para estimular os alunos no estudo dos peixes. A atividade prende a atenção dos estudantes e permite uma participação ativa na identificação de características morfológicas externas (como disposição e quantidade de nadadeiras, brânquias, tipos de revestimento do corpo, linha lateral) e internas (como bexiga natatória, prega espiral, órgãos da digestão e assim por diante).
Material
um peixe para cada grupo de alunos (Cada grupo poderá escolher e providenciar o seu peixe, o que possibilita a diversidade de animais, enriquecendo ainda mais a aula.);
tesoura;
bisturi;
pinça;
jornal;
diagrama com a morfologia interna de um peixe.
Instruir os alunos para comprarem o peixe numa peixaria, fresco e inteiro, na véspera da aula.
Estratégias
1) Preparar previamente o local para realização da dissecação, forrando-o com jornal e distribuindo os instrumentos a serem utilizados;
2) Comparar os peixes trazidos pelos grupos, verificando as semelhanças e diferenças entre eles;
3) Observar a morfologia externa dos peixes, verificando a ausência de pálpebras, os dentes, a língua, a organização das escamas, a linha lateral, as nadadeiras (peitoral, dorsal, caudal e anal), etc.;
4) Efetuar o corte de dissecação, observando sua localização e a maneira como é realizado (flanco lateral);
5) Observar a anatomia interna de cada peixe, comparando-a com o diagrama, a fim de identificar os órgãos internos;p>
6) Depois de realizada a observação, o professor pode deixar que os alunos explorem outras partes do peixe (como o cérebro, por exemplo).
Sugestões
1) Realizar uma pesquisa a fim de verificar se existe algum criatório de peixes na região, tipo pesque-pague, ou alguma loja de aquariofilia, que permita a observação de outras espécies;
2) Desenvolver uma atividade montando um painel sobre os peixes existentes em um ecossistema previamente escolhido.
Observando peixes
Objetivos
1) Construir um aquário para observação de peixes, bem como aprender a manter um pequeno ecossistema;
2) Reconhecer os fatores abióticos e bióticos em um aquário;
3) Observar as características da anatomia externa dos peixes;
4) Estimular a observação de diferentes espécies de peixes.
Ponto de partida
A construção e manutenção de um aquário é uma atividade interessante que pode envolver toda a classe. Os alunos podem vivenciar esse processo desde as primeiras etapas de seleção do material até a montagem do aquário e ambientação dos peixes. Quanto mais comprometidos com a manutenção do aquário e com a sobrevivência dos peixes, mais significativa será a observação. Como etapa final de cada atividade de observação, o professor pode organizar e fixar os conteúdos aprendidos com atividades complementares.
Material
Um aquário pequeno (aproximadamente 20 litros);
Uma bomba de ar;
Plantas aquáticas (elódea, rabo-de-raposa);
Pedrinhas;
Dez peixes lebistes (três machos e sete fêmeas);
Ração.
Estratégias
1) Conversar com os alunos sobre a criação e manutenção de um aquário em sala de aula, criando um ambiente favorável à realização dess atividade;
2) Providenciar um aquário, pedrinhas, água, plantas aquáticas e uma bomba;
3) Montar o aquário, acrescentando as pedrinhas, as plantas aquáticas e a água e em seguida ligar a bomba. Deixar o aquário funcionando por alguns dias e somente depois acrescentar os peixes (lebistes);
4) Observar o dimorfismo sexual entre os lebistes, reconhecendo as características marcantes entre os machos e as fêmeas, o hábito alimentar, a temperatura da água, as plantas e sua importância nesse ambiente e assim por diante.
Comentários
É importante sistematizar, registrar e fixar os conteúdos observados em sala de aula. O professor pode resgatar os conteúdos observados registrando-os na lousa. As aulas de observação podem ser também complementadas com uma aula prática de dissecação de um peixe, para observação da morfologia externa e interna. Ver aula: A dissecação de um peixe - observando características anatômicas.
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