sexta-feira, 25 de abril de 2008

Geografia//Conflitos étnicos e intolerância, hidrografia

Geografia

Nível fundamental

Conflitos étnicos e intolerância

1)Conhecer os principais conflitos étnicos nos dias atuais.
2) Conhecer as diversas formas com que o preconceito se manifesta na sociedade atual.
3) Discutir os antagonismos existentes entre grupos culturais e as dificuldades de assimilação das diferenças.
4) Representar as discussões em sala de aula na linguagem de quadrinhos.Estratégia
1) Abordagem em sala de aula dos principais conflitos étnicos do mundo atual.
2) Levantar em sala de aula as formas de preconceitos que podem ser verificadas no dia-a-dia e na comunidade na qual os alunos vivem.
3) Pesquisar a influência da discriminação no mundo do trabalho.Proposta de trabalho em grupoA seqüência dos quadrinhos sugere uma reação em cadeia de posturas preconceituosas. Tire uma cópia para cada grupo e peça que desenvolvam a proposta de trabalho que segue.Clique aqui para ver a seqüência de quadrinhos e imprimi-la.
1. Escrever falas nos balões a partir das imagens sugeridas por cada quadrinho.
2. Pensar um título para a história e escrever no primeiro quadrinho em branco.
3. Colorir os quadrinhos.
4. Fazer uma capa para o trabalho.
5. Colocar o nome dos elementos do grupo na contracapa.Conclusão da atividadeOs trabalhos podem ser discutidos e expostos em mural em sala de aula ou qualquer outro espaço adequado da escola.


Hidrografia

1)Conhecer a hidrosfera, isto é, as diferentes formas de acúmulo de água na superfície terrestre, em aqüíferos e lençóis freáticos;
2) Compreender a dinâmica do ciclo da água;
3) Enumerar os conceitos básicos de hidrologia e hidrografia e associá-los com outros aspectos do meio ambiente, tais como: clima, relevo, vegetação e solo, entre outros;
4) Analisar como a ação antrópica (do homem) interfere nessa dinâmica e os prejuízos que ela pode causar, tanto ao meio ambiente, como à qualidade de vida da população mundial;
5) Conhecer diferentes formas do uso da água, entre elas: pesca, navegação, abastecimento, geração de energia e irrigação;
6) Apontar que a água, devido à sua grande importância, não apenas para as populações ribeirinhas, mas também para as grandes metrópoles mundiais, já provocou disputas e até guerras entre países (hidrogeopolítica).Estratégias
1) Propor a produção de uma tabela de temperaturas dentro e fora da sala de aula. O professor deve pedir aos alunos que observem como está o tempo (nublado, chuvoso, quente, frio, úmido ou seco) durante uma determinada quantidade de dias.Após este período, ele deve perguntar aos alunos se eles perceberam, em si mesmos, alguma reação a estas diferentes condições atmosféricas.Feito este exercício, o professor vai explicar os conceitos de tempo atmosférico, microclima e clima e construir um gráfico com as informações obtidas pelos estudantes;
2) Apresentar um climograma, explicando como são obtidos dados sobre temperatura e precipitação;
3) Exibir um filme que enfatize a relação destes processos com a vida no planeta (exemplo: "O Dia depois de Amanhã"). Pedir aos alunos um relatório sobre o filme, com propostas de soluções para as questões apresentadas na obra;
4) Mostrar para o aluno, através de mapas (do Brasil ou do mundo), a distribuição das temperaturas e das precipitações. Associá-las com outros fatores, como altitude, latitude, correntes marítimas e vegetação;
5) Pedir aos alunos pesquisas sobre os temas discutidos na sala de aula. Exemplos: localização de determinadas produções agrícolas e suas relações com o clima; plantações de produtos típicos de um determinado clima em outras regiões, através do uso de estufas.ConceitosHidrografia, bacia hidrográfica, aqüífero, lençol freático, ciclo da água, curso, potencial hidráulico e irrigação.Habilidades e competênciasCapacidade de estabelecer relações de causalidade, analisar, interpretar, descrever, localizar, pesquisar, associar e relacionar a responsabilidade individual e coletiva (a partir da ética e do bem comum). O aluno deverá ser capaz de entender/explicar a dinâmica hidrológica e as relações entre a água e outros sistemas naturais, além de sua relação com o homem.Conclusão da atividade
1) Fazer um debate sobre as mudanças climáticas globais, valorizando os dados obtidos nas pesquisas realizadas pelos estudantes;
2) Montar uma exposição com as conclusões do debate e imagens sobre o tema.

Geografia//Regiões brasileiras, cartografia

Geografia

Nível fundamental

Regiões brasileiras

Objetivos
1) Conhecer as propostas de regionalização do Brasil e seus diferentes conceitos: as cinco regiões administrativas do IBGE, as três regiões geoeconômicas de Pedro Geiger e as quatro regiões apresentadas por Milton Santos, baseadas no conceito de meio técnico-científico-informacional (Santos, M. & Silveira, M. L. - "O Brasil: Território e Sociedade no início do Século 21", Rio de Janeiro, Record, 2002);
2) Compreender como os aspectos (ou sistemas) naturais e humanos criam espaços e estruturas que formam uma totalidade;
3) Analisar a formação das regiões nacionais a partir de heranças relacionadas ao meio natural, à ocupação territorial, à economia e aos sistemas (de transporte, de energia, de comunicação, etc.), entre outros fatores, que caracterizam e identificam cada uma das delas.
Estratégia
1) Produzir mapas das diferentes propostas de regionalização e um quadro comparativo das mesmas;
2) Ler os textos do site Educação sobre o tema;
3) Dividir os alunos em grupos para a realização de um debate sobre as três propostas de regionalização do Brasil. O professor também pode escolher uma das propostas, preferencialmente as cinco regiões criadas pelo IBGE, e pedir aos estudantes que relatem as características que tornam cada uma delas um lugar único e especial;
4) Pesquisar os representantes eleitos (da região e/ou Estado dos estudantes) no Senado e na Câmara dos Deputados. Fazer comparações entre as bancadas de cada Estado. Estimular o aluno a enviar um e-mail ou uma carta com sugestões para seus representantes.
Conceitos
Região, regionalização, organização do espaço e divisão territorial do trabalho.
Habilidades e competências
Analisar, compreender, descrever, localizar e pesquisar participação política e cidadania. Entender a formação do espaço a partir do conceito de região e incitar o interesse do aluno por uma participação política ativa.
Conclusão da atividade
1) Pedir aos alunos um texto sobre suas conclusões acerca do debate, argumentando contra ou a favor das propostas de regionalização, e uma nova proposta de organização nacional;
2) Propor a "semana das regiões (ou dos Estados)". Durante este período, os alunos deverão apresentar características únicas de cada região, como pratos típicos, literatura, costumes, danças, lendas e folclore.

Cartografia

Objetivos
1) Desenvolver a capacidade dos alunos de se orientar e localizar através de sistemas de referência e de outras convenções mundialmente aceitas;
2) Estabelecer relações espaciais a partir de diferentes fenômenos representados;
3) Produzir mapas simples a partir do uso de convenções e referências, como escala, orientação, legenda e fonte, entre outras;
4) Desenvolver a capacidade de ler e interpretar mapas;
5) Propor hipóteses a respeito da localização e intensidade dos fenômenos cartografados.
Estratégias
1) Propor a produção de um mapa livre da sala de aula. Em seguida, usando uma trena ou barbante, introduzir o conceito de escala (é aconselhável, nesta fase, desenvolver um projeto interdisciplinar com o professor de matemática);
2) Ler os textos sobre Cartografia no site Educação;
3) Apresentar as cores e os seus usos num mapa. Utilizar um Atlas para demonstrar a maneira como as cores quentes e frias são usadas. (fazer um trabalho interdisciplinar com o professor de artes, se possível);
4) A partir de mapas mudos, pedir para o aluno escrever as informações básicas necessárias num mapa (escala, orientação, título, fonte e autor) e pintá-los. Os mapas utilizados devem, de preferência, corresponder aos temas que serão desenvolvidos durante o ano, para que sejam objeto de análise e para valorizar sua importância;
5) Produzir textos a partir da observação dos mapas.
Conceitos
Localização, orientação, representação cartográfica, pontos de referência e relações espaciais.
Habilidades e competências
1) Capacidade de analisar, interpretar, descrever, orientar e relacionar;
2) Calcular distâncias reais a partir de mapas, orientar-se e localizar-se a partir do uso de guias de ruas da cidade, descobrindo o melhor trajeto a ser feito;
3) Ler e utilizar mapas para melhorar o entendimento sobre um determinado objeto de estudo.
Conclusão da atividade
1) A partir de mapas de diferentes escalas, calcular as distâncias a serem percorridas entre duas localidades e o melhor trajeto a ser seguido. Nesta etapa, é possível realizar um trabalho interdisciplinar com o professor de português, propondo que o aluno desenvolva uma história de uma viagem imaginária ou descrevendo uma que ele tenha realmente feito;
2) Peça uma fotocópia de um trecho do guia de ruas da cidade, que deve ser colada no centro de uma cartolina. Os alunos, então, devem tirar fotos de pontos de referência e colá-las ao redor do guia, indicando sua localização no mapa;
3) Montar um mural com os mapas.

Geografia//Tempo atmosférico e clima, geologia e geomorfologia

Geografia

Nível fundamental

Tempo atmosférico e clima

Objetivos
1) Conhecer as diferenças entre clima e tempo atmosférico;
2) Compreender a dinâmica atmosférica da Terra e como o homem interfere nela;
3) Associar o clima a outros fenômenos, como altitude, relevo, maritimidade, continentalidade, densidade vegetal e evapotranspiração. Relacioná-los a fatores climáticos como temperatura, pressão e umidade, criando uma visão articulada entre os elementos e fenômenos que formam o meio ambiente;
4) Analisar como os diferentes tipos de clima interferem na opção por certas atividades econômicas e quais impactos sociais estão relacionados à dinâmica climática (enchentes, secas, desabamentos, etc.);
5) Determinar a relação entre determinadas ações humanas e mudanças climáticas em diferentes escalas. Exemplos: represas artificiais podem alterar o microclima local ou regional; a emissão de gases que provocam o efeito estufa (CFCs, metano e gás carbônico), através da queima de combustíveis fósseis, provoca o aumento da temperatura global, acelera o degelo das calotas polares e aumenta do nível do mar.
Estatégias
1) Propor a produção de uma tabela de temperaturas dentro e fora da sala de aula. O professor deve pedir aos alunos que observem como está o tempo (nublado, chuvoso, quente, frio, úmido ou seco) durante uma determinada quantidade de dias.
Após este período, ele deve perguntar aos alunos se eles perceberam, em si mesmos, alguma reação a estas diferentes condições atmosféricas. Feito este exercício, o professor vai explicar os conceitos de tempo atmosférico, microclima e clima e construir um gráfico com as informações obtidas pelos estudantes;
2) Apresentar um climograma, explicando como são obtidos dados sobre temperatura e precipitação;
3) Exibir um filme que enfatize a relação destes processos com a vida no planeta (exemplo: O Dia depois de Amanhã). Pedir aos alunos um relatório sobre o filme, com propostas de soluções para as questões apresentadas na obra;
4) Mostrar para o aluno, através de mapas (do Brasil ou do mundo), a distribuição das temperaturas e das precipitações. Associá-las com outros fatores, como altitude, latitude, correntes marítimas e vegetação;
5) Pedir aos alunos pesquisas sobre os temas discutidos na sala de aula. Exemplos: localização de determinadas produções agrícolas e suas relações com o clima; plantações de produtos típicos de um determinado clima em outras regiões, através do uso de estufas.
Conceitos
Clima, tempo, dinâmica climática terrestre, processos interativos entre homem e clima e impactos ambientais da ação humana.
Habilidades e competências
1) Capacidade de estabelecer relações de causalidade, analisar, interpretar, descrever, localizar, pesquisar, associar e relacionar;
2) O aluno deverá ser capaz de entender/explicar os processos climáticos básicos, as paisagens relacionadas ao clima e como o homem interfere na dinâmica climática.
Conclusão da atividade
1) Fazer um debate sobre as mudanças climáticas globais, valorizando os dados obtidos nas pesquisas realizadas pelos estudantes;
2) Montar uma exposição com as conclusões do debate e imagens sobre o tema.


Geologia e geomorfologia
Luiz Carlos Parejo*Especial para Página 3 Pedagogia & Comunicação
Objetivos
1) Conhecer as diferentes teorias sobre a formação do Universo, do Sistema Solar e da Terra;
2) Compreender como a dinâmica interna da Terra reflete nas diferentes camadas que a formam e como são criadas as macroestruturas de relevo na superfície;
3) Associar esses processos aos diferentes modos de ocupação do planeta;
4) Relacionar a Teoria da Tectônica de Placas com eventos catastróficos, como terremotos e tsunamis, além de suas localizações.
Estatégias
1) Propor a produção de uma maquete representando as diferentes camadas que formam a estrutura interna da Terra;
2) Ler os textos sobre tectônica de placas, vulcanismo e escala Richter no site Educação;
3) Exibir um filme que enfatize a importante relação desses processos com a vida no planeta. Exemplos: "O Núcleo", "O Inferno de Dante" e "Tsunami";
4) A partir de mapas, o aluno deve localizar as áreas de maior atividade vulcânica, sísmica e de tsunamis no mundo, e depois produzir um texto com suas conclusões;
5) Pesquisar os temas propostos em sala de aula. Exemplos: como outras culturas explicam a formação da Terra, do Sol, da Lua e do Universo; como é um vulcão e como ele "funciona".
Conceitos
Processos internos da Terra, tempo geológico, teorias sobre a formação da Terra.
Habilidades e competências
1) Capacidade de analisar, interpretar, descrever, localizar, pesquisar, associar e relacionar;
2) O aluno deverá ser capaz de entender/explicar os processos internos da Terra mais importantes, as paisagens formadas na superfície e como o homem diminui o impacto desses processos através da tecnologia.
Conclusão da atividade
1) Construir uma maquete explicativa com as zonas convergentes, ou áreas de choque de placas tectônicas (exemplos: Andes, Himalaia, Alpes, Fossa das Marianas e Vitjaz), e divergentes, ou áreas de separação de placas tectônicas (exemplos: dorsal mesoatlântica);
2) Construir uma maquete de um vulcão, se possível, colocando gelo seco na chaminé, para parecer mais real;
3) Montar uma exposição com as maquetes, imagens de vulcões, conseqüências de abalos sísmicos e datas e mapas indicando a ocorrência dos maiores terremotos.

Espanhol...Proverbios, verbos no futuro

Espanhol

Nível fundametal

Provérbios

Ponto de partida
Leitura do texto Provérbios (1) no site Educação.
Objetivos
1) Reconhecer os provérbios comuns entre a língua espanhola e a portuguesa;
2) Conhecer alguns dos provérbios da língua espanhola;
3) Relacionar provérbios e contextos;
4) Mostrar situações nas quais os provérbios aprendidos na aula possam ser usados.
Estratégias
1) Apresentar o tema aos alunos a partir da leitura de um fragmento do clássico "Don Quijote", no qual o protagonista explica a Sancho Panza sobre o "uso e abuso" dos provérbios na fala;
2) Discustir os provérbios contidos no texto: quais deles os alunos conhecem?;
3) Dramatizar situações relacionadas aos provérbios abordados na aula (em duplas).
Sugestões
Após a leitura do texto no site Lição de Casa, a fim de aprofundar o estudo do tema, o professor poderá apresentar aos estudantes cartões com outros provérbios conhecidos e discutir a história e o significado de cada um deles.
Produto final
O próximo passo é organizar os alunos em pares. O professor, então, deve pedir para cada uma das duplas criar uma situação relacionada a um provérbio e registrá-la em seus cadernos. Se a turma é pequena, cada dupla apresenta uma dramatização aos demais. Por outro lado, se ela é numerosa, o professor deve usar o conhecimento que tem do grupo e adequar esta atividade para que ela atenda às necessidades de aprendizagem dos estudantes.


Verbos no futuro

Objetivos
1) Recordar as três conjugações no futuro do indicativo;
2) Recordar o uso da perífrase verbal ir + a + infinitivo.
Ponto de partida
Escutar a música Verás, cantada por Madonna.
Estratégias
a) Para sistematização da gramática:
1) Escuta a música (espaços em branco para completar);
2) Análise da letra (leitura individual) e identificação das formas verbais no futuro (cada aluno anota no caderno os verbos identificados, colocando-os no infinitivo e classificando-os por conjugações - verbos terminados em AR, ER, IR - e também por grupos (regulares ou irregulares);
3) Conjugação dos verbos no caderno.
b) Para reflexão sobre o uso das formas no futuro:
1) Levantar com os alunos as situações em que são empregadas as formas no futuro;
2) Questionamento sobre possíveis diferenças de sentido entre os verbos no futuro indicativo e a perífrase ir + a + infinitivo;
3) Exercício prático. Ver sugestões a seguir.
*Sugestões
Certamente, há inúmeras atividades que o professor pode explorar e que servem de "desculpa" para praticar o emprego de formas no futuro. Essas atividades podem durar minutos e servir de fechamento da aula aqui planejada.
Sugestão 1: em duplas, os alunos conversam sobre seus planos para o fim de semana, próximo feriado, férias,etc. e os socializam para todo o grupo ao final.
Sugestão 2: escrita de metas individuais para um período de tempo determinado - cada aluno escreve suas metas -, por exemplo, em relação aos estudos, aos esportes, etc., coloca o papel dentro de um envelope fornecido pelo professor, que será lacrado e posteriormente aberto, de acordo com o tempo pré-estabelecido com o grupo (fim do trimestre, semestre.).
Nesse dia, realiza-se a "cerimônia" de abertura e a discussão das metas alcançadas ou não e os porquês, uma oportunidade de reflexão sobre oportunidades, compromissos e atitudes.

Espanhol...Composição autobiografia, sua versão de dom Quixote, aprender perguntando

Nível fundamental

Composição de autobiografia

Objetivos
1) Reconhecimento das características gerais do gênero e, em particular, reconhecimento dos recursos lingüísticos e estéticos presentes em uma autobiografia.
2) Manejo dos verbos no presente e nos pretéritos perfeito (perfecto simple ou indefinido: em 1a. e 3a. p. singular) e imperfeito do modo indicativo.
3) Composição de texto autobiográfico.
Ponto de partida
Leitura dos textos Biografia e Autobiografia do site Educação.
Estratégias
1) Leitura do texto do site Educação no qual se abordam algumas características típicas do gênero biografia.
2) Exercício de manejo dos tempos presente e pretérito indefinido (reescrita para sistematização da conjugação verbal), a partir das duas biografias apresentadas: do ator Gael García Bernal e da atriz Penélope Cruz (onde aparecem os verbos no passado, escrevê-los no presente e vice-versa).
3) Exercício de verificação da compreensão da leitura, no qual o professor discute com os alunos questões lexicais, semânticas etc.
Produto final
Composição de texto autobiográfico em versão multimídia (texto + imagens/fotos + trilha sonora, etc.).
Aqui a proposta é dar vazão à criatividade de cada estudante, cuja missão é apresentar e socializar sua autobiografia junto aos colegas de classe. Para tanto, o professor deverá estabelecer critérios em relação a texto, ortografia, coesão e coerência (imagem e texto), reescrita e tempo de duração de cada apresentação (não exagerar na quantidade de slides etc.). Há aspectos importantes no que diz respeito ao texto autobiográfico descritos no texto "Autobiografia", do site Educação.
Sugestões
Se não há computadores e programas compatíveis para a produção desse tipo de trabalho, as autobiografias podem estar dispostas em cartazes igualmente ilustrados com fotos.



Sua versão de Don Quijote

Objetivos
1) Produção de texto em duplas a fim de desenvolver a compreensão da leitura. Outros objetivos são:
a) Observação das formas arcaicas da língua contidas no texto selecionado;
b) Reconstrução do texto empregando uma linguagem de uso cotidiano e atual;
c) Manejo do dicionário.
Ponto de partida
Inicie pela Leitura do texto Provérbios (1), do site Educação.
Estratégias
Inicialmente, é importante que o professor explique que a atividade é desafiadorae que a linguagem empregada no livro não é o espanhol ao qual os alunos estão familiarizados. Portanto, o exercício irá exigir das duplas uma leitura focada e de apoio mútuo.
As etapas consecutivas são:
1) A leitura do fragmento selecionado da obra Don Quijote, contida no texto Provérbios (1).
2) Registro individual nos cadernos dos arcaísmos observados no texto.
3) Elaboração da primeira escrita da versão do texto pelas duplas.
4) Correções e reescritas necessárias.
5) Entrega dos textos já finalizados.
Sugestões e dicas
Promover a dramatização dos textos criados pelas duplas (o professor poderá selecionar algumas passagens do livro, distribuindo-as para as duplas de alunos. Dessa forma, toda a classe reconstrói a história, atua como protagonista e também como público ouvinte). Ao optar por essa abordagem com os estudantes, o aprofundamento é muito maior: demanda um planejamento mais extensivo das aulas e dos conteúdos a serem desenvolvidos (ex. atitudinais: apreciação das apresentações dos colegas, escuta, respeito etc.).


Aprender perguntando

Objetivos
Exercitar a expressão oral por meio da declamação dos poemas contidos na obra Libro de Preguntas, do poeta Pablo Neruda, de maneira a:
a) Identificar as partículas interrogativas;
b) Exercitar a ortografia a partir da formulação e registro escrito de perguntas;
c) Refletir sobre o significado das perguntas feitas no Libro de Preguntas.
Ponto de partida
Inicie pela Leitura do texto Interrogações, do site Educação.
Estratégias
1) Montar uma transparência com a charge que servirá de sensibilização ao tema (texto Interrogações);
2) Levantar o conhecimento prévio dos alunos em relação à formulação de perguntas em espanhol (quais são as partículas interrogativas que conhecem, ortografia, pontuação ¿? etc.);
3) Propor aos alunos a investigação na internet sobre o Libro de Preguntas: uma vez encontrado tais poemas, fazer sua leitura compartilhada. Solicitar a interpretação dos alunos referentes às perguntas/aos poema;
4) Dedicar alguns minutos das aulas posteriores para declamar os poemas.
Sugestões e dicas
Você pode mudar o foco de trabalho e, ao invés de priorizar o exercício oral, é possível desenvolver atividades voltadas ao gênero entrevista, no qual os alunos também tomam contato com as partículas interrogativas e devem empregar a pontuação e a ortografia estudadas. Os alunos podem realizar entrevistas a partir de temas transversais ou de projetos da escola/série etc. Outra possibilidade de aprofundamento quando estiver trabalhando com o Libro de Preguntas é selecionar alguns questionamentos para serem discutidos em sala de aula, uma vez que funcionam como temas que geram reflexão e podem contribuir à convivência social, ao fortalecimento de valores, ao modo como o homem valoriza a natureza se relaciona com ela etc.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Espanhol...Curiosidades gastronômicas, Quiz e biografia, Humor e portunhol

Espanhol

Nível fundamental

Semana das curiosidades gastronômicas

Comentários
Essa atividade não visa tão somente a aquisição de vocabulário; abrange uma investigação por parte dos alunos dos alimentos e seus benefícios. O produto final tem como público-alvo toda a comunidade escolar que freqüenta a cantina ou refeitório. De caráter simples, porém chamativo, o que se propõe é que os alunos criem um painel Você sabia?, no qual estarão afixadas expressões da língua espanhola que tem certos alimentos como protagonistas.
Estratégias
O professor dividirá a classe em grupos (trios, por ex.). Cada grupo se encarregará da divulgação de um alimento (buscando informações nutricionais e apresentando a expressão idiomática que está vinculada a este gênero alimentício). Deverão ser acordados os prazos de entrega dos textos, reescritas e a padronização do painel (tipo de letra, cores, etc.) para haver harmonia na comunicação visual e eficiência para captar a atenção do público-alvo.
Sugestões
A atividade pode ser realizada em conjunto com a disciplina de ciências, que poderá aprofundar a questão nutricional dos alimentos e relacionar ao estudo dos aparelhos digestivo, excretor, etc.; é possível ampliar o foco nas aulas de espanhol para a questão cultural dos alimentos e seu uso/consumo nos diferentes países de língua espanhola (esses dados poderão, inclusive, fazer parte da construção do painel).



Quiz e biografia
Claudine U. Whitton*Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
Ponto de partida
Quizzes disponíveis no site Educação, do UOL (ex.de personagens como Fidel Castro e Frida Kahlo).
Objetivos
1) Explorar recurso multimídia como portador de informação complementar para a produção textual.
2) Avaliar como os alunos identificam e selecionam as informações contidas nos quizzes para escrever um texto biográfico.
Produto final
Produção de um texto biográfico a partir do quiz e de outros textos (livros, sites selecionados da internet,etc.).
Estratégias
1) Dividir os alunos em duplas e dar as instruções de acesso à página de Educação onde o quiz se encontra.
2) Cada dupla realiza o teste e confere suas respostas on-line.
3) O professor discute coletivamente com os alunos se as informações do quiz são suficientes para compor um bom e adequado texto biográfico e de que forma transformam as perguntas e as respostas do teste em biografia (esse é o "gancho" para falar das estruturas lingüísticas: verbos, pronomes, etc) e de outros elementos fundamentais (como as datas, o texto em 3ª. pessoa,etc.).
4) Selecionadas as informações, as duplas se organizam para coletarem novos dados, aproveitando o tempo disponível e o recurso (computador) para os necessários ajustes que visarão à composição do texto final.
5) Incentive a cooperação e a importância das anotações individuais como parte da história de cada aluno com a disciplina.
Sugestões
Utilize os textos que estão disponíveis no link Biografias do site Educação, que poderão servir de "modelos" para os textos que cada dupla de alunos escreverá.



Humor e portunhol

Ponto de partida
Objetivo
Recordar conteúdos anteriormente explorados nas aulas.
Comentário
A leitura do quadrinho pode ser extremamente interessante para revisar o que já foi trabalhado em sala de aula: temas como o uso dos artigos, a ortografia e, inclusive, o uso do portunhol pelos alunos.
Estratégias
Peça aos alunos para fazerem a leitura do quadrinho, a partir da qual deverão:
1) Identificar as inadequações ou erros (gramaticais, ortográficos, lexicais);
2) Corrigir os erros reescrevendo o texto e, conseqüentemente, aplicando o que aprenderam nas aulas anteriores.
Sugestões
Se por um lado o texto contido no quadrinho abarca alguns dos aspectos fundamentais da língua espanhola, por outro constatamos que são questões dessa ordem que mais observamos nas produções orais e escritas dos alunos. Recomendo que na mesma aula, após terem feito a atividade proposta com o texto do quadrinho, você proponha outros exercícios, como ditados.

domingo, 6 de abril de 2008

Espanhol....Diálogo, Criando um acróstico, Vocabulário

Espanhol

Nível fundamental

Diálogo

Objetivos
1) Refletir sobre o contexto em que as situações de fala se produzem;
2) Treinar o uso da língua espanhola numa situação dialogal.
Comentário
A princípio, este plano de aula é recomendável especialmente a salas de pré-adolescentes. Nada impede, porém, que alunos mais velhos tenham excelente rendimento com esse tópico.
Material
O texto Diálogo - Que tal aprender um pouco de espanhol com o Chaves? pode servir de base para a aula.
Estratégias
1) Inicialmente, conversar sobre a televisão e os programas de origem mexicana;
2) Deixar que os alunos se manifestem livremente;
3) Comentar as características do programa do Chavez, abordando também temas como dublagem, diferenças culturais e particularidades lingüísticas.
Atividades
1) Uma vez estabelecidas as bases do trabalho, fazer a leitura do texto indicado, junto com os alunos;
2) Dramatizar o diálogo do Chavez, chamando duplas para se apresentar na frente da classe;
3) Avaliar os pontos fortes e as dificuldades dos alunos na leitura do diálogo em língua espanhola, ressaltando nossas diferenças culturais e lingüísticas.
Sugestões
Podem ser gravados textos de programas mexicanos ou de outros países de língua espanhola para serem trazidos em sala. Podem ser realizadas atividades similares com outros programas.


Criando um acróstico

Objetivos
1) Fomentar a criatividade e a associação de idéias;
2) Sensibilizar para um trabalho com o texto poético;
3) Estimular a criação de textos poéticos.
Comentários
A atividade de criação de acrósticos é muito interessante para sensibilizar o aluno para as propriedades do texto poético, de forma lúdica e envolvente. Para desenvolver esta atividade, o professor necessitará de duas aulas. A execução da atividade é individual. A escolha do tema é livre e o docente poderá vinculá-lo a algum tema transversal ou projeto desenvolvido na escola. Como modelo, vamos utilizar o tema "mar".
Estratégias
1) Audição de trechos de cd com sons da natureza;
2) Projeção de um trecho do filme "O Carteiro e o Poeta" (em que o poeta declama a Mário o poema sobre o mar);
3) Escrever a palavra "mar" na lousa e solicitar que cada aluno faça uma livre associação com essa palavra, registrando no caderno as palavras ou sintagmas que lhe ocorrem;
4) Criar os acrósticos;
5) Fazer a revisão lingüística dos acrósticos.
Comentários
Em relação à revisão e à correção dos textos, caberá ao professor estabelecer os critérios adequados ao grupo com o qual está trabalhando. Alguns tópicos que podem ser avaliados são: coesão e coerência, emprego dos artigos definidos e indefinidos, uso dos adjetivos e assim por diante. As correções deverão ocorrer na aula subseqüente à atividade, na qual o docente faz um apanhado geral dos textos e levanta as inadequações comuns, apresentando-as aos estudantes sem nomear quem as cometeu. Finalmente, os textos reescritos podem ser digitados e tornados públicos, em forma de cartazes ou em blogs, por exemplo.



Vocabulário

Ponto de partida
Ver os vocabulários visuais (1) e (2) no site Educação.
Objetivos
1) Ampliar o vocabulário dos alunos;
2) Agilizar a fixação desse vocabulário.
Estratégias
1) Dividir a classe em grupos;
2) Selecionar, a partir dos interesses de cada grupo, os campos semânticos cujos vocábulos eles irão pesquisar, por exemplo, nome de ferramentas, de flores, de animais, de partes de um veículo ou de um microcomputador, de gêneros alimentícios, etc.;
3) Cada grupo deverá procurar de 10 a 20 imagens dos objetos cujos nomes em espanhol vão pesquisar em seguida.
Atividades
1) Uma vez encontrados imagens e vocábulos, os alunos podem confecionar cartazes com eles. Podem-se fazer cartazes com uma ou mais imagens, que depois poderão ser usados para decorar a sala de aula;
2) Cada integrande do grupo deve ler em voz alta as palavras que pesquisaram, procurando pronunciá-las corretamente.
3) Havendo possibilidade, em vez de cartazes, podem-se organizar um livro em que cada página contenha quatro imagens e seus respectivos nomes espanhóis. O livro pode ser dividido em capítulos, cujo número será o mesmo dos grupos que participaram do trabalho e dos campos semânticos por eles pesquisados.
Comentário
Atividade simples de se realizar, a organização de um vocabulário visual é muito eficiente para o conhecimento de novos vocábulos e sua fixação. Por um lado, reproduz o modo como aprendemos as palavras de nossa língua materna, pela associação imagem/vocábulo.
Por outro, a pesquisa das imagens e de seus nomes espanhóis exige um esforço intelectual dos alunos. De qualquer modo, o fato de estarem atuando em grupo, atenua esses esforço por torná-lo mais equilibrado e, simultaneamente, lúdico.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Espanhol....Sinopses,Trava-línguas,A narração e o diálogo

Espanhol

Nível fundamental
Sinopses

Ponto de partida
Leitura de sinopses de filmes e livros em espanhol.
Objetivos
1) Montar um painel com sinopses de filmes (ex.: "Lo mejor del cine").
2) Reconhecer função e características de uma sinopse.
3) Desenvolver as competências escrita e leitora dos estudantes.
Comentários
Aliar a popularidade do cinema à aprendizagem desse gênero textual encontrado em diversos veículos de comunicação.
Estratégias
Para sensibilizar os alunos, espalhar aleatoriamente algumas sinopses referentes a alguns livros e filmes com que os estudantes tomaram contato nas várias disciplinas do ano anterior e pedir para eles identificarem, por meio da escuta dessas leituras, qual era o livro ou filme.
A partir daí, você deverá levantar os conhecimentos prévios dos alunos em relação ao gênero sinopse (você pode utilizar o texto sobre Sinopse publicado no Educação), sistematizar conhecimentos lingüísticos (abordar o uso dos verbos no presente do indicativo, as conjunções, advérbios,etc.) e realizar exercícios gramaticais.
Para a etapa de confecção do painel será necessário:
a) Organizar pequenos grupos de trabalho e estabelecer com os alunos os gêneros de filmes a ser explorados: comédia, terror, ficção, aventura, etc.; cada grupo deverá escolher os filmes e redigir as sinopses, corrigindo-as após as observações do professor (podem ser estabelecidos cinco filmes por gênero a fim de dar opções à hora da votação);
b) Montar o painel de acordo com os padrões acordados em sala de aula: tamanho de letra, imagens, cores... (encarregar um grupo para organizar a votação - montando uma urna ou organizando espaço específico no próprio painel);
c) Afixar o painel em local previamente acordado com os alunos;
d) Levar os alunos das outras séries para votarem nos filmes de sua preferência (por categoria); nessa etapa, o professor se encarrega de ir com os outros estudantes ao local do painel, explica sobre o que se trata a atividade e gerencia a coleta de dados a ser levados para a sala que produziu as sinopses para, finalmente:
e) Apresentar os resultados da votação, discutindo-os com os alunos.
É importante criar um público destinatário para a atividade - sejam alunos de séries anteriores ou alunos da mesma série, mas de salas diferentes - assim, os alunos terão claro seu propósito em realizá-la e as produções textuais não ficam sendo meros exercícios a serem mostrados ao professor.
Sugestões
É possível trabalhar em parceria com o professor de matemática e criar gráficos com os resultados apresentados após a votação.


Praticando espanhol por meio dos trava-línguas

Ponto de partida
Leitura de trava-línguas de que você disponha. Caso preside, você encontrará alguns no texto Fonética (2) - Trava-línguas podem ajudá-lo a ter uma boa pronúncia, do site Educação.
Objetivo
Aprimorar a pronúncia e entonação.
Estratégias
Os trava-línguas são um recurso didático divertido para os alunos e poderão ser uma maneira de aproximá-los do idioma, um primeiro passo para adquirirem confiança e poderem se expressar perante os colegas de classe.
Eles podem funcionar como um excelente exercício de sistematização ortográfica e compreensão fonética.
Uma forma de explorá-los em sala de aula é como sensibilização a conteúdos e exercícios ortográficos que se pretende abordar. Suponhamos que você tenha em mente trabalhar a ortografia de certas palavras e tenha selecionado palavras que se escrevam com j, rr, ll,etc.
Nesse caso, selecione previamente alguns trava-línguas que ofereçam dificuldade de pronúncia naqueles fonemas que você quer trabalhar com os alunos e, ao entrar na sala de aula, escreva na lousa algo como "Desafio do dia".
Em seguida, escreva o trava-língua selecionado. Peça a contribuição voluntária dos estudantes e brinquem com a leitura do trava-língua para aquecer a aula e chamar a atenção dos estudantes para os exercícios ortográficos daquele mesmo fonema que você preparou.
Sugestões
Não há idade nem série específica para explorar tal recurso, afinal, escrever bem é um processo que deverá ser abordado ao longo de toda a escolaridade, da mesma forma como a fluência verbal; sendo assim, detectadas as dificuldades de pronúncia mais freqüentes e as inadequações ortográficas recorrentes, não se esqueça de usar os trava-línguas como recurso didático para aprimorar as habilidades discursivas de seus alunos. Há alguns trava-línguas disponíveis no site Lição de Casa, bem como ditados que poderão ser úteis em sala de aula. Use e abuse deles.




A narração e o diálogo

Ponto de partida
Leitura de um dos seguintes textos:
Diálogo: que tal aprender um pouco de espanhol com o Chaves?
Apelidos: análise das formas de tratamentos informais.
Objetivo
Desenvolvimento da competência para a leitura.
Estratégias
Exploração de textos cômicos e conhecidos do universo estudantil que contribuem para o domínio fonético do idioma e, conseqüentemente, para uma leitura com pronúncias e entonações características da língua espanhola.
Atividades
As atividades sugeridas têm como meta explorar dois aspectos da língua:
1. A pronúncia de palavras escritas com "ll", "r" e "rr".
2. O vocabulário que leva à compreensão da função desse gênero textual (O que leva o leitor a rir e a divertir-se com a leitura? Que palavras são essenciais ao leitor estrangeiro conhecer para o propósito do texto ser atingido?).
3. Para começar, o professor poderá:
a) Levantar os conhecimentos prévios de seus alunos sobre o seriado "Chavo Del Ocho", seus personagens, enredo, etc.
b) Distribuir um dos textos indicados no Ponto de partida
c) Solicitar a primeira leitura do texto (individual); transcorridos alguns minutos, o professor pede a quatro alunos que interpretem os personagens do diálogo e leiam para toda a sala em voz alta. A partir dessa leitura, o professor chama a atenção para a pronúncia de algumas palavras do texto como (Ramón, mantequilla, vaca...).
d) Sistematizar o que acabaram de ver no diálogo com exercícios de compreensão auditiva como os ditados, exercícios para completar com palavras (selecionando os fonemas do texto que foi trabalhado anteriormente).
Na aula seguinte, o professor retoma o texto que foi ponto de partida e trata de explorar o vocabulário e a importância do contexto e do repertório do leitor para que uma piada, um texto cômico, enfim, seja compreensível e divertido.
Uma atividade decorrente é pedir aos alunos que, individualmente, criem exemplos, frases, com o vocabulário que deu margem a outras interpretações (e, intencionalmente), fez toda a diferença no diálogo entre os personagens. Para finalizar essa segunda aula, o professor pode conduzir a construção de uma história coletiva na qual as mesmas palavras aparecem; nesse caso, o desafio aos estudantes é fazê-los utilizar o vocabulário apreendido em diferentes contextos atribuindo-lhes sentido e, por que não, um quê de graça.
Sugestões e dicas
Este plano de aula está voltado aos primeiros anos de estudos de língua espanhola, no qual os alunos começam a ter contato com as peculiaridades do idioma, como a grafia das palavras e sua pronúncia, muitas vezes distinta à língua portuguesa. Igualmente interessante é apresentar-lhes os regionalismos em relação à pronúncia de letras como "y" e "ll".
As atividades ora descritas podem estar vinculadas a um projeto de trabalho, que, ampliado, desenvolva a criatividade dos estudantes por meio do estudo dos roteiros como gênero textual; nesse sentido, é possível ampliar objetivos e aprofundar conhecimentos; para tanto, um projeto como esse, pode ter a duração de um bimestre ou trimestre escolar.
Vale lembrar que a escolha de programas conhecidos pelos estudantes facilitam o engajamento à proposta do professor. Uma dica é o sucesso do enlatado "RBD" (Rebelde), que pode servir de mote para o trabalho em sala de aula.

Ciências/Cadeia alimentar-Óleo usado para virar sabão

Ciências


Nível fundamental

Cadeia alimentar

Objetivos
1) Verificar a importância da cadeia alimentar, identificando os produtores, consumidores e decompositores.
2) Observar as diferentes relações ecológicas existentes nas diversas cadeias alimentares.
Comentário introdutório:
A manutenção da vida e do equilíbrio ecológico entre as populações depende da cadeia alimentar. Ela se compõedos produtores (Reino Plantae), dos consumidores (Reino Animmalia) e dos decompositores (Reinos Monera e Funghi). No reino Animmalia há os animais herbívoros (consumidores primários) e carnívoros (consumidores secundários e terciários).
Por meio do estudo da cadeia alimentar podem-se avaliar os tipos de relações ecológicas, como por exemplo: predatismo, herbivorismo, comensalismo, competição intra e inter-específica, parasitismo, etc.
É importante ressaltar que o conceito de cadeia alimentar é meramente didático, uma vez que na natureza ocorre a grande teia alimentar.
Estratégias
1) O professor deverá explicar o que é cadeia alimentar e sua importância para a manutenção da vida, destacando os produtores, consumidores (primário, secundário, terciário...) e decompositores.
2) Os alunos formarão duplas e discutirão um exemplo de cadeia alimentar.
3) O educador deverá orientar as duplas a fim de assegurar que os animais da cadeia alimentar que elas escolheram estejam condizentes com o habitat em que vivem.
4) Posteriormente, os alunos representarão o habitat e suas características (fatores abióticos) através de pintura e/ou colagem na folha de papel A3 ou tela.
5) Em seguida elaborarão com a massa de modelar o produtor, os consumidores (primário, secundário, terciário...) e decompositores.
6) Ao término da atividade, o professor poderá classificar as telas, juntamente com os alunos, baseando-se em um ou mais critérios, como por exemplo; quais pertencem a ecossistemas aquáticos, quais são terrestres, quais da Mata Atlântica, etc...
Materiais
Tela ou folha de papel A3, massa de modelar e outros materiais diversos como papéis, lantejoulas, miçangas, etc.
Produto final
Painéis em relevo sobre cadeia alimentar.
Sugestões e dicas
O educador poderá priorizar cadeias alimentares que pertencem aos ecossistemas brasileiros.



Óleo usado pode virar sabão

Objetivos
1) Ensinar noção de e reciclagem e sustentatibilidade do planeta, diminuindo a produção de lixo e reaproveitando ao máximo o produto antes de descartá-los.
2) Reciclar óleo de cozinha usado, transformando-o em sabão.
Materiais
1) 5 litros de óleo comestível usado;
2) 2 litros de água;
3) 200 ml de amaciante de roupas;
4) 1 Kg de soda cáustica em escama.
Atividades
1) Coloque a água - na temperatura ambiente - em um balde de plástico.
2) Adicione, com cuidado, a soda cáustica. Mexa para auxiliar na dissolução, com um instrumento de plástico (um cano de PVC, por exemplo).
3) Adicione o óleo levemente aquecido (50°C aproximadamente) e mexa por 40-50 minutos. Está ocorrendo uma reação química de saponificação.
4) Adicione o amaciante. Mexa novamente.
5) Mexa até formar uma mistura homogênea.
6) Jogue a mistura em uma fôrma plástica e espere secar.
7) Corte o sabão em barras.
Comentários
A atividade deve ser realizada preferencialmente no laboratório da escola, se houver. Os materiais podem ser trazidos pelos alunos. As barras de sabão produzidas podem ser levadas para casa.
Usar luvas de borracha ao manipular os materiais.
Caixas de leite vazias e lavadas podem servir como fôrma.


Ciências/Conhecendo as células-Ecossistemas

Ciências

Nível fundamental

Conhecendo as células

Objetivos
1) Reconhecer uma célula eucariótica, identificando suas principais partes.
2) Elaborar uma célula eucariótica comestível, reconhecendo sua organização (núcleo) e suas organelas.
3) Diferenciar a célula eucariótica animal da vegetal.
Comentário introdutório
Com exceção dos vírus, todos os seres vivos são formados por células. Existem seres formados por uma única célula, denominados unicelulares, e os pluricelulares ou multicelulares, que contêm duas ou mais células. A espécie humana tem cerca de alguns trilhões delas.
Há seres vivos que apresentam células procarióticas, como o caso dos organismos que pertencem ao Reino Monera (bactérias e cianobactérias), enquanto os organismos pertencentes aos outros Reinos (Protozoa, Fungi, Plantae e Animalia) apresentam células eucarióticas. Estas diferem quanto à organização do material nuclear e quanto às organelas citoplasmáticas.
Estratégias
1) Após uma prévia explicação sobre células procarióticas e eucarióticas, suas semelhanças e suas diferenças, o professor pedirá aos alunos que desenhem em seu próprio caderno, uma célula eucariótica (animal ou vegetal). Neste desenho, os alunos identificarão a membrana plasmática, o citoplasma, o núcleo organizado e suas organelas citoplasmáticas.
2) Depois, os alunos devem pesquisar as respectivas funções de cada organela e quais destas são exclusivamente da célula eucariótica animal e quais as da célula eucariótica vegetal.
3) Dividir a classe em grupos de alunos, os quais podem decidir que ingredientes utilizarão para representar as estruturas das células, como o citoplasma, a membrana plasmática e as organelas. Doces podem ser utilizados: por exemplo, jujuba para representar a mitocôndria, fios de ovos para o retículo endoplasmático, etc.
4) O educador pode orientar o trabalho durante a aula e pedir para que o grupo execute sua obra em casa e a traga na aula posterior. Se a escola apresentar um espaço adequado, o trabalho pode ser executado durante a aula. Ao final, as células poderão ser saboreadas, claro.
5) É importante que os grupos façam uma legenda com os alimentos utilizados.
Materiais
Desenho das células eucarióticas (animal e vegetal) realizada no caderno e a pesquisa sobre as diferentes funções de suas estruturas. Ingredientes alimentares diversos trazidos pelos alunos, depois de combinação prévia.
Sugestões e dicas
1) Seria interessante que se realizasse uma aula prática de observação de células animais e vegetais, utilizando o microscópio, a fim de que os alunos observassem as diferenças básicas entre os dois tipos.
2) Durante ou após a degustação, o docente poderia estimular a oralidade, perguntando qual organela determinado aluno comeu, por exemplo, e pedindo para que explique sua respectiva função.


Ecossistemas

Objetivos
1) Reconhecer os diferentes ecossistemas brasileiros.
2) Diferenciar e relacionar as características marcantes de cada ecossistema.
Comentário introdutório
O Brasil é um país rico em biodiversidade e este apresenta diferentes ecossistemas com características marcantes e muitas vezes desconhecidas pelos próprios brasileiros. Faça seus alunos embarcarem nesta viagem para descobrir os diferentes ecossistemas brasileiros.
Ponto de partida
Leitura dos textos referentes aos ecossistemas brasileiros: Mata Atlântica, Mata de Araucárias, Manguezal e restinga, Pantanal, Pampas e Mata de cocais.
Estratégias
1) Depois da leitura dos textos, o docente deverá separar a sala em grupos. Cada um deles vai se responsabilizar por um ecossistema.
2) Cada grupo deverá localizar estes ecossistemas em suas respectivas regiões. Pesquisar em outras fontes, como livros, revistas, Internet, a fim de descobrir a fauna, a flora, o clima, o relevo, os problemas ambientais do ecossistema pesquisado.
3) Baseados na pesquisa, os grupos planejarão a montagem de uma maquete "ecológica", ou seja, representarão o seu ecossistema através de uma maquete. Naturalmente, esta deverá ser confeccionada com materiais recicláveis e/ou biodegradáveis. É bom salientar que o uso de isopor está proibido.
4) É importante que o professor programe algumas aulas para a execução da maquete, pois assim poderá orientar os grupos tanto em relação aos materiais, quanto às características predominantes de cada ecossistema.
Produto final:
Ao final, cada grupo apresentará sua maquete para a sala, dizendo a quais Estados pertencem o ecossistema, a flora (se é densa ou não, se recebe muita luz, se o solo é rico em nutrientes ou não, as adaptações de algumas plantas, plantas características desse ecossistema, etc.), a fauna típica da região (alguns hábitos alimentares, adaptações, etc.), o clima e o relevo e os problemas ambientais e as possíveis soluções. As maquetes podem posteriormente ser exibidas na biblioteca ou em outro lugar da escola para serem vistas por outras turmas.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Ciências/Classificação dos seres vivos

Ciências

Nível fundamental

Classificação dos seres vivos

Objetivos
1) Sensibilizar os alunos para a necessidade de classificar os objetos de estudo;
2) Levá-los a fazer uma classificação a partir de critérios por eles criados;
3) Levá-los a explicar os critérios escolhidos;
4) Conhecer a classificação científica dos seres vivos.
Estratégias
1) Dividir a classe em grupos e pedir que os integrantes de cada grupo traga para a classe uma certa quantidade de botões diferentes entre si (cinco por aluno, por exemplo);
2) Supondo que o cada grupo tenha quatro alunos, vão ser formados conjuntos com 20 botões;
Atividades
1) Agora, cada grupo deve subdividir o seu conjunto de botões em subconjuntos de acordo com as características que eles observarem nos botões: tamanho, cores, número de furos, relevo, formato, material de que é feito, etc.;
2) Cada grupo deve formar o maior número possível de subconjuntos, sem que o mesmo botão figure em mais de um subconjunto;
3) Pedir que cada grupo explique os critérios adotados para criar os subconjuntos, ou seja, seus critérios de classificação;
4) Comparar os critérios estabelecidos pelos grupos.
Comentários
A partir das atividades acima descritas, de caráter lúdico e aparentemente despretensioso, o professor pode introduzir os alunos à classificação dos seres vivos, mostrando como esta se estrutura de maneira análoga à que eles desenvolveram ao classificar os botões.
A exposição do professor pode ser complementada pela leitura do texto Classificação dos seres vivos no site Educação, que aprofunda o tema, apresentando seu desenvolvimento histórico de Aristóteles a nossos dias.



Alimentação

Objetivos
1) Reconhecer a importância da alimentação para o funcionamento do nosso organismo;
2) Conhecer os diferentes processos de produção de energia;
3) Discriminar tipos de alimentos necessários para a vida.
4) Reconhecer características de cada grupo de alimentos: gorduras, carboidratos, proteínas, vitaminas e minerais.
Comentários
O tema alimentação está presente em todas as etapas da formação escolar e é parte essencial na formação de hábitos e atitudes saudáveis. Abrange as áreas de ciências, saúde e educação física. Conforme a faixa etária que será atendida, pode-se relacionar o assunto com diversos outros temas de interesse do pré-adolescente e do adolescente, como padrões de beleza, distúrbios alimentares, hábitos de consumo e perfil nutricional da população brasileira.
Material
Os textos
Alimentação (1): O que os alimentos fazem pelo nosso organismo e Alimentação (2): O papel dos minerais e das vitaminas, do site Educação, podem servir de base para o trabalho em classe.
Estratégias
1) Atividade motivadora (opcional): medir a temperatura corporal dos alunos;
2) Conversar sobre os alimentos e sobre a importância da alimentação para a saúde;
3) Solicitar a leitura dos textos Alimentação (1) e Alimentação (2);
4) Uma vez lidos os textos, divide-se a classe em duplas de alunos. Cada dupla deve criar dez perguntas relativas ao texto. A dupla também deverá fornecer as respostas corretas às perguntas. Por exemplo:
Nossa temperatura varia bastante ou é constante? Resposta prevista: Com pequenas variações, permanece sempre a mesma.
Como nosso organismo se mantém aquecido? Resposta prevista: Produzindo energia térmica.
Como produzimos energia térmica? Por meio da alimentação.
5) Cada dupla troca sua lista de perguntas e repostas com outra dupla de colegas, para ser corrigida.
Avaliação
Pode ser feita pela apresentação oral e por uma apresentação escrita da atividade. Serão avaliados aspectos como: abrangência em relação aos temas, relevância das perguntas e nível de acerto e adequação das respostas.
Sugestões
As aulas podem ser complementadas com pesquisas em jornais, revistas e sites na internet. Por exemplo, pode-se encomendar uma pesquisa com o tema"Que é uma alimentação saudável?" Nesse caso, sugere-se a leitura das matérias da Folha de S.Paulo, como
Alimentação do brasileiro piora em 30 anos ou Obesidade infanto-juvenil.



Importância do solo

Objetivos
1) Perceber a importância do solo para a sobrevivência dos diferentes seres vivos;
2) Realizar um experimento científico e elaborar hipóteses no decorrer do processo;
3) Reconhecer os diferentes tipos de solo, relacionando-os ao desenvolvimento de determinadas culturas.
Comentário introdutório
O solo é a camada mais superficial da crosta terrestre. Ele foi se formando através da ação de agentes do meio, como por exemplo, sol, chuva, calor etc., que assim transformaram as rochas em terra.
Há diferentes tipos de solos, entre eles o arenoso, argiloso, calcáreo e humífero.
Estratégias
1) O ponto de partida será a leitura do texto Solo - Sem ele, o mundo seria uma selva de pedra, do site Educação.
2) Posteriormente, o professor deverá abordar com seus alunos se eles conhecem algum outro tipo de solo. A partir desse levantamento, verificar hipóteses das diferenças entre os mesmos.
3) O professor providenciará alguns tipos de solo, colocando-os separadamente sobre a folha de sulfite. O objetivo é que os alunos observem, com o auxílio da lupa, a textura, a quantidade de água ou a retenção, a cor, que sintam o cheiro etc.
4) Pode-se realizar diversos procedimentos com os diferentes tipos de solo. Por exemplo: plantar feijão ou outra semente e verificar se há diferença de crescimento. Vale lembrar que as outras variáveis devem ser iguais para todos (iluminação, local, quantidade de água etc.), modificando-se apenas o solo.
Materiais
Folhas de sulfite branca ou outro papel de cor clara;
Solos arenoso, argiloso, humífero, etc.;
Lupa.
Sugestões e dicas
Juntamente com o professor de Matemática, pode-se elaborar gráficos a fim de organizar os dados coletados (crescimento, por exemplo) em diferentes solos.
Outra sugestão é realizar uma produção plástica juntamente com o professor de Artes, utilizando a areia e a argila, entre outros.
O professor poderá ainda aprofundar o assunto, solicitando uma pesquisa sobre a produção de vidro para que os alunos descubram a matéria-prima utilizada.

Ciências/Alimentação-Alimentos ricos em proteina-Experiência sobre fotossíntese

Ciências

Nível fundamental

Alimentação e qualidade de vida

Objetivos
1) Observar a pirâmide alimentar para reconhecer a importância de uma alimentação balanceada.
2) Analisar situações-problema.
3) Elaborar dieta específica para determinadas situações.
Comentário introdutório
Atualmente se fala muito em qualidade de vida e, nesse contexto, encontram-se a alimentação e a variedade de produtos encontrados em supermercados, fast food, etc. É necessário que os alunos percebam e analisem criticamente a qualidade dos alimentos, bem como aqueles que o organismo necessita para o seu bom funcionamento.
Materiais
Imagem da pirâmide alimentar, preferencialmente colorida para cada dupla de alunos.
tiras de papel elaborada com situações-problema para cada dupla de alunos.
Estratégias
1) O professor deverá organizar a sala em duplas e, em seguida, pedir para que elas analisem a pirâmide alimentar recebida. Cada dupla deverá discutir e refletir sobre sua dieta, analisando se está balanceada ou não.
2) O professor deve dar um parecer rapidamente sobre a importância de se consumirem diariamente diferentes alimentos, dizendo a principal função de cada grupo representado na pirâmide.
3) Em seguida, orientará a atividade de construção de uma dieta para situações-problema diferenciadas. Para isso o professor entregará para cada dupla uma situação diferente, veja exemplos abaixo:
a) Idoso de 70 anos com diabete e pressão alta.b) Mulher grávida de 30 anosc) Criança de oito mesesd) Adolescentee) Maratonistaf) Vegetarianog) Obeso, etc.
4) Solicitar aos alunos que construam um cardápio de uma semana específico para a pessoa. Este deverá conter: café da manhã, almoço, lanche e jantar. Vale lembrar a necessidade de se utilizar a pirâmide alimentar, a fim de nortear sua elaboração do cardápio.
5) A análise do cardápio deverá ser da seguinte forma: o professor solicitará que uma aluno leia apenas um dia do cardápio específico e que o restante da sala preste muita atenção para que possa questionar e/ou analisar a ausência de algum tipo de alimento, objetivando a compreensão da importância da variedade de alimentos e nutrientes para o bom funcionamento do organismo e, conseqüentemente, uma melhora na qualidade de vida.
Sugestões e dicas
Pedir aos alunos que leiam o texto Alimentação;Temperatura do corpo, gorduras, carboidratos e proteínas, no site Educação, do UOL.
O professor poderá solicitar que os alunos criem um perfil mais detalhado para a situação recebida, como por exemplo, mulher grávida de sete meses, com30 anos e 70Kg, com pressão alta, etc., criando assim um personagem.

Alimentos ricos em proteína

Objetivos
1) Observar e identificar alimentos ricos em proteínas.
2) Realizar um experimento, elaborando hipóteses, de modo a vivenciar o método científico.
Comentário introdutório
A proteína é o alimento de que mais necessitamos para a nossa sobrevivência, pois é responsável pelo nosso crescimento, reposição de material gasto e/ou células perdidas, pelas reações químicas que aceleram o metabolismo, favorecidas pelas enzimas, e pela defesa do corpo realizada pelos anticorpos. Portanto, precisamos consumi-la com freqüência em nosso cotidiano e para isso necessitamos reconhecer quais alimentos apresentam esse nutriente.
Materiais
8 tubos de ensaio
estante para tubos de ensaio
escova para limpeza dos tubos
almofariz com pistilo
proveta
reagente de Biureto
papel absorvente
Procedimentos
1) O professor deverá ter falado sobre a proteína e sua importância e solicitar com antecedência para os alunos trazerem alimentos ( 8 diferentes, no mínimo em cada grupo) em que gostariam de comprovar a presença ou ausência de proteína. É necessário que se tenha um alimento de controle, como o leite, por exemplo.
2) O professor deverá separar previamente os materiais descritos em cada bancada no laboratório ou em outro espaço adequado e formar grupos de cinco alunos cada um.
3) Orientar os alunos quanto ao tipo de alimento, pois se este for líquido ou cremoso, como é o caso do leite e iogurtes, respectivamente, é necessário somente sua medição na proveta e em seguida sua transferência para o tubo de ensaio.
4) Quando o alimento for sólido, o aluno deverá colocá-lo no almofariz, acrescentar um pouco de água e, com o pistilo triturá-lo, dissolvendo-o. Em seguida deverá acrescentar na proveta, medir e por fim transferir ao tubo de ensaio.
5) Observar a coloração inicial de cada tubo com os respectivos alimentos. Vale lembrar que conforme os tubos de ensaio estão sendo preparados, é necessário que ocorra o registro, como por exemplo:
Tubo 1 - LeiteColoração inicial: .............Coloração final (após o reagente): ......................Observações: ...........
Tubo 2 - Carne + águaColoração inicial: .............Coloração final (após o reagente): ......................Observações: ...........
6) O aluno deverá pingar 10 gotas do reagente para cada 5ml de solução que se encontra no tubo de ensaio. Vale lembrar que, em virtude do rigor científico, é necessário que a quantidade dos alimentos não varie. Todos deverão ter 5 ml, por exemplo.
7) Em seguida o grupo observará se houve ou não mudança de cor no líquido, registrando as informações. Deverá comparar o que obteve com o alimento de controle, a fim de observar qual apresenta a proteína.
8) Após o experimento, o grupo deverá elaborar um relatório contendo:a) Objetivosb) Materiais:c) Procedimentos;d) Resultados;e) Conclusão;f) Bibliografia.
Sugestões e dicas
1) O professor poderá estimular os alunos a fim de que busquem informações sobre os diferentes tipos de proteínas (anticorpos, enzimas, etc.) e suas diferentes funções.
2) Também poderá analisar a pirâmide alimentar, comparando a quantidade de proteínas, vitaminas, carboidratos, etc.


Experiência sobre fotossíntese

Objetivos
- Identificar os elementos necessários para realização da fotossíntese.
- Reconhecer o processo fotossintético, relacionando-o com os diferentes seres vivos.
- Relacionar a energia luminosa à fotossíntese.
Comentário introdutório
A fotossíntese é um processo realizado pelos vegetais, que necessitam de gás carbônico, água e energia solar, produzindo glicose (alimento para o vegetal) e oxigênio (que é liberado para a atmosfera). A energia solar é absorvida pelos cloroplastos, devido a seu pigmento verde (clorofila), ocorrendo assim uma série de reações químicas.
Materiais
- 3 caixas de sapato
- Copos plásticos (para o plantio do feijão)
- Algodão
- Água (para umedecer o algodão)
- Grãos de feijão
Procedimentos
1) O professor deverá ler juntamente com os alunos o texto Vegetais "fabricam" seus próprios alimentos.
2) A seguir, levantar questões referentes ao texto, explorando algumas situações, como por exemplo: quem realiza fotossíntese? O que é necessário para ocorrer a fotossíntese? O que esse processo produz? Qual a importância da fotossíntese? Se os vegetais realizam a fotossíntese, por que as plantas carnívoras se alimentam de insetos? (Neste último questionamento, os alunos refletirão e citarão suas hipóteses.)
3) Realizar o plantio do grãos de feijão no algodão e anotar o seu crescimento, sua cor e seu desenvolvimento, desde o plantio até um determinado ponto.
4) Após o crescimento do feijão, o professor deve preparar caixas de sapatos e colocar em cada uma um pé de feijão. As caixas deverão ser: a) uma totalmente fechada; b) outra com um círculo na lateral, a fim de evidenciar o fototropismo; e c) outra totalmente aberta.
Com este experimento, os alunos perceberão as diferenças entre as plantas que recebem a luz solar e as que estão privadas dessa luz. Vale lembrar que a única variação deverá ser a luz; portanto, todas as caixas deverão receber água e estar uma do lado da outra, por exemplo.
5) Após uma semana, os alunos deverão abrir as caixas fechadas e observar os fatos ocorridos. Deverão descrevê-los, citar suas hipóteses e relatá-las em seus cadernos.
Sugestões e dicas
1) O professor poderá fotografar o desenvolvimento do grão de feijão, a fim de, futuramente, construir um painel para exposição.
2) Se o professor preferir, poderá abrir a caixa com o círculo lateral, depois que o feijão sair pelo orifício.

terça-feira, 1 de abril de 2008

Ciências/Colônias de bactérias

Nível fundamental

Observando colônias de bactérias

Objetivos
- Observar a formação de diferentes colônias de bactérias.
- Realizar um experimento científico e elaborar hipóteses no decorrer do processo.
Comentário introdutório
A bactéria é um ser vivo que pertence ao Reino Monera e apresenta algumas características marcantes, por exemplo: são procariontes, ou seja, seu material genético fica espalhado pelo citoplasma da célula; são unicelulares e podem formar colônias e isso permite a visualização a olho nu.
Material para a experiência
- Caldo de carne
- Ágar-ágar
- Pinça e/ou palito de churrasco
- Lamparina
Procedimentos
1) O professor deverá preparar um caldo de carne, acrescentar ágar-ágar e distribuir (ainda quente) em diversos recipientes, fechando-os em seguida. A consistência deverá ser semelhante à da gelatina após o seu resfriamento.
2) Levar os recipientes contendo o meio de cultura (caldo de carne com ágar-ágar) e explicar aos alunos como o meio de cultura foi preparado.
3) Solicitar que pensem onde gostariam de descobrir a presença de bactérias: mesa do refeitório, lixo, banheiro, em seus próprios sapatos, etc.. Em seguida, um aluno deverá pegar uma pinça, esterilizá-la utilizando a chama de uma lamparina e realizar a coleta. O uso da lamparina é dispensável, podendo-se utilizar qualquer outra forma de se produzir fogo.
4) Em seguida, o aluno deverá abrir o recipiente, passar a pinça no meio de cultura, e fechá-lo imediatamente.
5) Depois de colhidos todos os materiais desejados, os recipientes devem ser deixados, por exemplo, no fundo da sala, para que possam ser observados diariamente. Após 15 dias, em média, já será possível perceber colônias formadas, com variadas cores.
6) Vale lembrar que o meio poderá ser contaminado também por fungos e, portanto, o professor enfatizará os dois seres vivos, ressaltando seus respectivos reinos (Monera e Fungi) e suas características.
Sugestão
Ampliar a discussão com a leitura de textos do UOL Educação.

O inventor do avião

Objetivos
1) Apresentar a polêmica da primazia da invenção do avião: Santos Dumont X irmãos Wright;
2) Mostrar que um produto tecnológico como o avião é decorrência do desenvolvimento de um processo histórico e científico;
3) Evidenciar que esses fatos não apagam os méritos do inventor brasileiro.
Público-alvo
Alunos de 7ª. e 8ª. séries.
Atividades
1) Realizar uma pesquisa sobre os fatos que envolvem o vôo dos irmãos Wright (1903) e o vôo de Santos Dumont (1906), apresentando-os num painel.
2) Debate: Quem voou primeiro? Quais os argumentos são favoráveis aos americanos, quais ao brasileiro. Deixe que seus alunos dêem sua opinião sobre o tema.
3) Após o debate, é bastante esclarecedora a leitura do texto
Irmãos Wright foram os primeiros, mas Santos-Dumont fez mais pela aviação, da Folha On-Line.
4) Como os alunos vêem as posições que defenderam durante o debate depois da leitura do texto? Proponha que eles escrevam um texto sobre o assunto.
Atividade suplementar
Se possível, propor uma pesquisa sobre a "invenção" do automóvel para mostrar como o veículo não teve um único inventor, mas vários.

Respiração

Objetivos
Reconhecer os órgãos envolvidos na respiração.
Diferenciar inspiração de expiração.
Perceber o caminho percorrido pelo gás oxigênio no processo respiratório.
Verificar a importância do diafragma e dos músculos intercostais na respiração.
Comentário introdutório
O sistema respiratório humano é constituído por um par de pulmões e por vários órgãos ocos que conduzem o ar para dentro e para fora das cavidades pulmonares. Esses órgãos são as fossas nasais, a boca, a faringe, a laringe, a traquéia, os brônquios, os bronquíolos.
Cada bronquíolo apresenta pequenas bolsas, que são denominadas alvéolos pulmonares. É na superfície dos alvéolos que ocorrem as trocas gasosas entre o ar e o sangue. Além desses órgãos, são fundamentais para a respiração o diafragma e os músculos intercostais.
Procedimentos
Inicialmente o professor solicitará que os alunos verifiquem em seu livro didático ou em outras fontes quais são os órgãos do aparelho respiratório. Os alunos deverão registrá-los através de desenhos, identificando-os. Poderá solicitar que um aluno se dirija espontaneamente à frente a fim de se realizar uma demonstração dos processos de inspiração e expiração.
Solicitar ao aluno que inspire e explique o ocorrido para a sala (entrada de ar) e pedir para expirar (saída de ar). Em seguida, repetir o procedimento, pedindo para a classe observar os movimentos no corpo, relacionando assim o diafragma e os músculos intercostais aos processos em questão.
Posteriormente, o professor discutirá com os alunos o caminho que o gás oxigênio percorre desde o momento em que passa pelas fossas nasais até chegar aos pulmões. Após estudar este trajeto, o professor indagará o caminho que o O2 fará após a chegada nos pulmões, relacionando assim a respiração celular.
Sugestões e dicas
Para elucidar mais a aula, pode-se construir um modelo respiratório ou o professor poderá realizar uma viagem fascinante pelo interior do corpo através de um recurso audiovisual, como o CD-ROM "O Corpo Humano" (Globo Multimídia).

Ciências/Água é vida-Fungos-Grandes grupos vegetais

Nível fundamental

Água é vida
Cristina Faganeli Braun Seixas*Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
Objetivos
1) Reconhecer a importância da água para o surgimento e manutenção da vida, inclusive a nossa sobrevivência;
2) Analisar criticamente o uso deste recurso e verificar se ele é adequado ou indevido.
Comentário
A água é um recurso natural e seu uso descontrolado está se tornando alvo de muitas discussões: trata-se ou não um recurso inesgotável, quais as formas de tratamento deste bem, etc. Portanto, é de suma importância abordar este assunto de forma consciente e crítica, tentando incutir uma mudança de postura no consumo por parte dos alunos.
Estratégias
1) Propor questõs à sala, a fim de realizar um diagnóstico do que os alunos sabem sobre o assunto. Por exemplo:
a) Quanto de água o nosso corpo necessita diariamente? Por quê?
b) Esta quantidade é a mesma em toda nossa vida?
c) Em qual(is) parte(s) do corpo concentra(m) maior quantidade de água? Qual a relação disto?
d) Em outras espécies; a quantidade de água é a mesma?
2) A partir daí o professor poderá sistematizar, por meio de desenhos ou gráficos, elaborados juntamente com a professora de Matemática, a quantidade de água que existe em diferentes partes do corpo ou em diferentes espécies. Por exemplo, o homem, o vegetal, a água-viva etc.;
3) Em seguida, deve-se analisar a importância da água para a vida, podendo-se averiguar isso em diferentes formas de vida;
4) O professor também deve chamar a atenção dos educandos para o uso correto deste recurso. E, para isto, poderá solicitar a eles uma conta de água, para analisarem os seus dados (em especial, consumo X valor);
5) Elaborar, juntamente com os alunos, uma lista coletiva de postura, que se deve adotar na escola e em casa, a fim de evitar o desperdício da água.

*Cristina Faganeli Braun Seixas é bióloga e professora da Fundação Bradesco (Unidade I - Osasco)


Fungos: atividades
Cristina Faganeli Braun Seixas*Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação

Objetivos
1) Observar e diferenciar os fungos comestíveis;
2) Participar, questionar e levantar hipóteses durante a execução da atividade prática;
3) Entender o método científico e suas etapas.
Comentário introdutório
Os fungos são seres vivos que nos prejudicam causando doenças, como a micose, mas também nos beneficiam, pois são amplamente utilizados em nossa alimentação, como por exemplo, os cogumelos, o fermento biológico, o queijo gorgonzola, etc.
Material
1) O professor deverá adquirir previamente, diferentes tipos de cogumelos (shitake, pleurotus, shimeji, champignon) e fermento biológico. Cada grupo de alunos deve ter:
a) 1 Lupa; b) 1 Becker; c) 2 colheres de açúcar;d) H2O morna; e) Lâmina; f) Microscópio.
Estratégias
1) O professor deverá separar o material (um cogumelo inteiro e um pela metade de cada tipo) em cada bancada do laboratório e um tablete de fermento biológico. Também colocará o Becker, o açúcar e a água.
2) Posteriormente, pedirá aos alunos que misturem o açúcar ao fermento, mexendo bem. Por último, será acrescentada a água. Deve-se mexer bem e deixar descansar.
3) Neta etapa, os alunos devem observar os cogumelos a olho nu e através da lupa, verificando a formação do chapéu, cores, cheiros, etc. e farão anotações em seu caderno ou no relatório de observação.
4) Após terminarem os registros da observação dos cogumelos, o grupo verificará o Becker, descrevendo-o e levantando hipóteses para o ocorrido.
5) Após a discussão de hipóteses, os alunos devem preparar uma lâmina com o líquido do Becker, observar e relatar o ocorrido.
Sugestões e dicas
O professor poderá produzir uma massa de pão ou de pizza, para explicar a reação química ocorrida (Açúcar = Álcool etílico + CO2 + calor). A partir do açúcar e do calor inicial (água ou leite morno), o fungo transforma-se nas substâncias citadas anteriormente, sendo que o álcool evapora ao assar o pão e o CO2 é o responsável pelo crescimento da massa.

*Cristina Faganeli Braun Seixas é bióloga e professora da Fundação Bradesco (Unidade I - Osasco).


Grandes grupos vegetais
Cristina Faganeli Braun Seixas*Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
Objetivos
1) Identificar os diferentes vegetais, caracterizando-os;
2) Reconhecer a importância dos grandes grupos na natureza;
3) Relacionar cada grupo às suas características.
Comentário introdutório
O Reino Plantae subdivide-se em quatro grupos:
a) Briófitas: musgos e hepáticas.
b) Pteridófitas: samambaias e avencas e filicíneas.
c) Gimnospermas: pinheiros, ciprestes e sequóias.
d) Angiospermas: com o maior número de representantes, variando desde uma simples gramínea até gigantescas árvores.
Essas últimas subdividem-se em monocotiledôneas e dicotiledôneas.
Estratégias
1) O ponto de partida será o texto: A evolução dos vegetais;
2) Após a leitura, o professor discutirá com os alunos o vocabulário, devido a presença de palavras desconhecidas e complexas como, por exemplo, gimnosperma, angiosperma, monocotiledônea, dicotiledônea etc, apresentando a origem das palavras e o seu significado;
3) O professor organizará previamente várias plantas de diferentes grupos;
4) Pedirá aos discentes que formem trios e que, em seguida, separem as plantas apresentadas em grupos pelas suas semelhanças (critérios);
5) Durante essa classificação, o professor estará constantemente "desafiando", ou seja, questionando os alunos para que percebam as características de cada grupo;
6) Após a classificação, cada trio deverá explicar as suas conclusões para a sala, nomeando as plantas e dizendo quais suas características são visíveis e a qual grupo pertence;
7) O registro desse conteúdo poderá ser realizado na lousa pelo professor por meio de um mapa conceitual, que os alunos copiarão em seu caderno.
Sugestões e dicas
1) O aluno poderá aprofundar-se no tema, estudando mais sobre as angiospermas e suas flores por meio do texto: Flores: Além de belas, elas são mecanismos de reprodução das plantas.
2) O professor poderá elaborar um relatório de observação, em que enfatize as características observadas e os exemplares dos quatro grupos.

* Cristina Faganeli Braun Seixas é bióloga e professora da Fundação Bradesco (Unidade I - Osasco).

Ciências/Cultivo de fungos-Conhecendo as flores-Estados da água

Nível fundamental

Cultivo dos fungos

Cristina Faganeli Braun Seixas*Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
Objetivos
1) Perceber as condições ideais para a reprodução e desenvolvimento dos fungos;
2) Realizar um experimento científico e elaborar hipóteses no decorrer do processo;
3) Reconhecer os diferentes tipos de fungos, relacionando-os, por exemplo, com a sua importância para o ambiente.
Comentário introdutório
Os fungos são seres vivos que podem tanto prejudicar como também trazer benefícios. Eles causam doenças como micose, por exemplo, mas também são amplamente utilizados em nossa alimentação, como por exemplo, os cogumelos, o fermento biológico, o queijo gorgonzola etc.
Estratégias
1) Pedir aos alunos que coloquem um pedaço de pão e de frutas como mamão, tomate etc. em uma caixa de sapato. Antes de fechá-la é preciso borrifar um pouco de água. Deixar a caixa fechada em um local determinado por um período de uma semana.
2) Após esse período, os alunos trarão a caixa e serão analisados os resultados (aparecimento de fungos diferentes, de cheiro e a deteriorização do alimento).
3) Analisar juntamente com os alunos:
a) Como ocorreu o aparecimento dos fungos?
b) Quais condições foram necessárias para o crescimento dos fungos?
c) Quantos fungos diferentes apareceram nos resultados obtidos pela sala?
d) Qual a importância dos fungos encontrados para o meio ambiente?

*Cristina Faganeli Braun Seixas é bióloga e professora da Fundação Bradesco (Unidade I - Osasco)


Conhecendo as flores
Cristina Faganeli Braun Seixas*Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
Objetivos
1) Despertar o interesse pelas flores, percebendo suas características.
2) Identificar as partes da flor responsáveis pela reprodução.
3) Reconhecer a importância das cores e de seu perfume como recursos para atrair agentes polinizadores.
Comentário introdutório
As flores, além de fazer um bem para a alma, também fazem para o coração, pois estão sempre relacionadas ao amor, ao romantismo etc. A beleza delas desperta diferentes reações de satisfação e prazer.
Mas, existem pessoas que não gostam da primavera, pois neste período há um grande número de plantas em floração e, por isso, o ambiente fica repleto de pólen, desencadeando assim uma reação alérgica.
Independentemente do contentamento ou descontentamento, as flores são extremamente úteis para a alimentação dos animais, inclusive a nossa. E para isso necessitam se reproduzir e perpetuar a espécie.
Estratégias
1) O ponto de partida será o texto:
Flores: Além de belas, elas são mecanismos de reprodução das plantas
, do Educação;
2) Após a leitura, os alunos observarão diversas flores coletadas previamente pelo professor.
3) Registrarão em seu caderno, através de desenhos, os detalhes de uma ou duas flores dos exemplares observados.
4) Através do livro didático ou de uma figura determinada pelo educador, os alunos reconhecerão, identificarão e nomearão as partes das flores desenhadas.
5) Após o reconhecimento, discutirão como ocorre a formação de uma semente e/ou fruto, fazendo um breve relato, que pode ser oral ou por escrito.
6) Para sistematizar, o professor poderá ministrar uma aula expositiva, ressaltando as partes principais da flor para a reprodução e como ela ocorre.
Sugestões e dicas
1) O educador poderá também entregar uma figura devidamente identificada para os alunos colarem no caderno, assegurando assim o entendimento.
2) Se a escola apresentar uma área com diferentes flores, a coleta poderá ser realizada juntamente com os alunos. Isso facilita a observação de outros detalhes, como, por exemplo, o local em que a planta se desenvolve (se é úmido, se bate sol, se tem outras plantas etc), se existe epífitas ou não, se as flores estão em cachos ou não etc.
3) Há ainda a possibilidade de visitar parques da região, ou Jardim Botânico, e ainda exposições de flores, por exemplo.

*Cristina Faganeli Braun Seixas é bióloga e professora da Fundação Bradesco (Unidade I - Osasco).


Estados da água
Cristina Faganeli Braun Seixas*Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
Objetivos
Reconhecer os diferentes estados físicos da água.
Compreender a relação entre a temperatura e mudança de estado físico da água.
Comentário introdutório
A água é um recurso natural e sabe-se que há aproximadamente dois milhões de anos atrás existiu a Época Glacial, quando ocorria grande incidência de geleiras nos hemisférios Norte e Sul.
Vale ressaltar que a quantidade de água existente no planeta Terra permanece constante desde a sua formação, o foco da discussão é em que condições ocorrem às mudanças de estado físico da água.
Este recurso pode ser encontrado na natureza em diferentes estados (sólido, líquido e gasoso), podendo-se observar também algumas mudanças de estado conforme a temperatura do ambiente, por exemplo, passando do estado líquido para o gasoso (evaporação).
Estratégias
1) Levantar alguns questionamentos na sala sobre a água, tais como:
Qual sua utilização?
Encontramos água sempre da mesma forma?
O que acontece se colocarmos água no freezer, por exemplo?
E se aquecê-la? O que acontece?
Por que o vidro do carro embaça quando está frio? Explique.
2) A partir das respostas, o professor poderá propor uma aula de observação utilizando um recipiente com cubos de gelo e outro recipiente com água fervendo. E com o auxílio de um termômetro medir a temperatura de cada um dos recipientes. Durante esta simples observação o professor estimulará com diversas perguntas a fim de que percebam as mudanças de estado da água, como por exemplo, o gelo voltará a ser água líquida, relacionando assim a mudança de estado a temperatura.
3) Posteriormente as informações poderão ser sintetizadas completando o esquema abaixo:
Sugestões e dicas
1) O professor poderá propor como tema de pesquisa, a definição de ponto de fusão e ebulição e pedir para que os alunos representem em uma tabela, percebendo assim as diferenças entre os respectivos pontos em alguns materiais, como por exemplo, a água, o álcool, o óleo, etc.
2) Este assunto também poderá ser relacionado com o estudo do ciclo da água na natureza.
3) Os alunos poderão assistir a trechos do desenho; "A era do gelo", percebendo as modificações de estado da água, as adaptações dos seres vivos, suas dificuldades neste ambiente, etc.

*Cristina Faganeli Braun Seixas é bióloga e professora da Fundação Bradesco (Unidade I - Osasco).