Nível fundamental
Classificação dos seres vivosObjetivos
1) Sensibilizar os alunos para a necessidade de classificar os objetos de estudo;
2) Levá-los a fazer uma classificação a partir de critérios por eles criados;
3) Levá-los a explicar os critérios escolhidos;
4) Conhecer a classificação científica dos seres vivos.
Estratégias
1) Dividir a classe em grupos e pedir que os integrantes de cada grupo traga para a classe uma certa quantidade de botões diferentes entre si (cinco por aluno, por exemplo);
2) Supondo que o cada grupo tenha quatro alunos, vão ser formados conjuntos com 20 botões;
Atividades
1) Agora, cada grupo deve subdividir o seu conjunto de botões em subconjuntos de acordo com as características que eles observarem nos botões: tamanho, cores, número de furos, relevo, formato, material de que é feito, etc.;
2) Cada grupo deve formar o maior número possível de subconjuntos, sem que o mesmo botão figure em mais de um subconjunto;
3) Pedir que cada grupo explique os critérios adotados para criar os subconjuntos, ou seja, seus critérios de classificação;
4) Comparar os critérios estabelecidos pelos grupos.
Comentários
A partir das atividades acima descritas, de caráter lúdico e aparentemente despretensioso, o professor pode introduzir os alunos à classificação dos seres vivos, mostrando como esta se estrutura de maneira análoga à que eles desenvolveram ao classificar os botões.
A exposição do professor pode ser complementada pela leitura do texto Classificação dos seres vivos no site Educação, que aprofunda o tema, apresentando seu desenvolvimento histórico de Aristóteles a nossos dias.
Alimentação
Objetivos
1) Reconhecer a importância da alimentação para o funcionamento do nosso organismo;
2) Conhecer os diferentes processos de produção de energia;
3) Discriminar tipos de alimentos necessários para a vida.
4) Reconhecer características de cada grupo de alimentos: gorduras, carboidratos, proteínas, vitaminas e minerais.
Comentários
O tema alimentação está presente em todas as etapas da formação escolar e é parte essencial na formação de hábitos e atitudes saudáveis. Abrange as áreas de ciências, saúde e educação física. Conforme a faixa etária que será atendida, pode-se relacionar o assunto com diversos outros temas de interesse do pré-adolescente e do adolescente, como padrões de beleza, distúrbios alimentares, hábitos de consumo e perfil nutricional da população brasileira.
Material
Os textos Alimentação (1): O que os alimentos fazem pelo nosso organismo e Alimentação (2): O papel dos minerais e das vitaminas, do site Educação, podem servir de base para o trabalho em classe.
Estratégias
1) Atividade motivadora (opcional): medir a temperatura corporal dos alunos;
2) Conversar sobre os alimentos e sobre a importância da alimentação para a saúde;
3) Solicitar a leitura dos textos Alimentação (1) e Alimentação (2);
4) Uma vez lidos os textos, divide-se a classe em duplas de alunos. Cada dupla deve criar dez perguntas relativas ao texto. A dupla também deverá fornecer as respostas corretas às perguntas. Por exemplo:
Nossa temperatura varia bastante ou é constante? Resposta prevista: Com pequenas variações, permanece sempre a mesma.
Como nosso organismo se mantém aquecido? Resposta prevista: Produzindo energia térmica.
Como produzimos energia térmica? Por meio da alimentação.
5) Cada dupla troca sua lista de perguntas e repostas com outra dupla de colegas, para ser corrigida.
Avaliação
Pode ser feita pela apresentação oral e por uma apresentação escrita da atividade. Serão avaliados aspectos como: abrangência em relação aos temas, relevância das perguntas e nível de acerto e adequação das respostas.
Sugestões
As aulas podem ser complementadas com pesquisas em jornais, revistas e sites na internet. Por exemplo, pode-se encomendar uma pesquisa com o tema"Que é uma alimentação saudável?" Nesse caso, sugere-se a leitura das matérias da Folha de S.Paulo, como Alimentação do brasileiro piora em 30 anos ou Obesidade infanto-juvenil.
Importância do solo
Objetivos
1) Perceber a importância do solo para a sobrevivência dos diferentes seres vivos;
2) Realizar um experimento científico e elaborar hipóteses no decorrer do processo;
3) Reconhecer os diferentes tipos de solo, relacionando-os ao desenvolvimento de determinadas culturas.
Comentário introdutório
O solo é a camada mais superficial da crosta terrestre. Ele foi se formando através da ação de agentes do meio, como por exemplo, sol, chuva, calor etc., que assim transformaram as rochas em terra.
Há diferentes tipos de solos, entre eles o arenoso, argiloso, calcáreo e humífero.
Estratégias
1) O ponto de partida será a leitura do texto Solo - Sem ele, o mundo seria uma selva de pedra, do site Educação.
2) Posteriormente, o professor deverá abordar com seus alunos se eles conhecem algum outro tipo de solo. A partir desse levantamento, verificar hipóteses das diferenças entre os mesmos.
3) O professor providenciará alguns tipos de solo, colocando-os separadamente sobre a folha de sulfite. O objetivo é que os alunos observem, com o auxílio da lupa, a textura, a quantidade de água ou a retenção, a cor, que sintam o cheiro etc.
4) Pode-se realizar diversos procedimentos com os diferentes tipos de solo. Por exemplo: plantar feijão ou outra semente e verificar se há diferença de crescimento. Vale lembrar que as outras variáveis devem ser iguais para todos (iluminação, local, quantidade de água etc.), modificando-se apenas o solo.
Materiais
Folhas de sulfite branca ou outro papel de cor clara;
Solos arenoso, argiloso, humífero, etc.;
Lupa.
Sugestões e dicas
Juntamente com o professor de Matemática, pode-se elaborar gráficos a fim de organizar os dados coletados (crescimento, por exemplo) em diferentes solos.
Outra sugestão é realizar uma produção plástica juntamente com o professor de Artes, utilizando a areia e a argila, entre outros.
O professor poderá ainda aprofundar o assunto, solicitando uma pesquisa sobre a produção de vidro para que os alunos descubram a matéria-prima utilizada.
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