sexta-feira, 30 de maio de 2008

História geral...Expanção marítma, revolução industrial

História geral

Nível fundamental

Expansão martítima


Objetivos
1) Esclarecer porque a Inglaterra, a França e a Holanda foram retardatárias na busca de novas rotas de comércio para o Oriente se comparadas aos países ibéricos;
2) Demonstrar as rotas tentadas por esses países;
3) Destacar o momento da mudança de estratégia, quando a idéia da procura por novas terras foi abandonada e substituída pelo processo de colonização da América do Norte e do Caribe;
4) Comparar e analisar a diferença entre a colonização do Caribe e da América do Norte;
5) Analisar as relações entre os Estados europeus e os piratas do Caribe, ressaltando as diferenças destes em relação aos corsários;
6) Estabelecer uma relação entre o enfraquecimento de Portugal - durante o período do Domínio Espanhol (1580 a 1640) - e as invasões holandesas aos territórios portugueses do Oriente e ao Nordeste do Brasil;
7) Destacar o papel das "Companhias das Índias" (Orientais e Ocidentais) no caso da expansão holandesa.
Comentário introdutório
O assunto tratado nesta aula não é facilmente encontrado em livros didáticos. As informações normalmente são dispersas e acabam por fazerem referência apenas ao início da colonização de algumas regiões da América, sobretudo da América do Norte.
Há um certo vazio de dados disponíveis, mesmo nos melhores livros didáticos, sobre o início das grandes navegações inglesas, francesas e holandesas e o estabelecimento de colônias em território americano.
Ponto de partida
Pode-se utilizar o texto A expansão marítima tardia da Inglaterra, França e Holanda do Educação. Será indispensável o uso de mapas que demonstrem as rotas percorridas e os territórios colonizados.
O ideal é exibir esses mapas para toda a sala através de retroprojetor ou data show.
O "Atlas da História do Mundo", Folha de S. Paulo, 1995, e o "Atlas da História Moderna" (Verbo/EDUSP,1979), de Colin McEvedy são duas ótimas fontes. Sobre a relação entre corsários, Estados europeus e colonização do Caribe, há uma vasta matéria na revista História Viva (Ed. Duetto), nº 3, de janeiro de 2004.
Estratégias
O tema dessa aula só ganha sentido se for usado como um complemento ao estudo da expansão marítima ibérica. Sua abordagem, em todo caso, cria uma base para o início do estudo da colonização da América do Norte e do Caribe ao destacar os interesses dos colonizadores e as condições em que se criaram seus núcleos de ocupação nos territórios em questão.
Atividades
Faça a leitura do texto A expansão marítima tardia da Inglaterra, França e Holanda acompanhada da projeção simultânea das rotas de navegação, nos mapas recomendados, para que os alunos possam ter detalhes do processo, passo a passo.
Sugestões e dicas
O tema da pirataria é sempre um assunto que desperta o interesse dos alunos. A projeção de filmes da trilogia "Piratas do Caribe", do diretor Gore Verbinski, pode abrir uma discussão sobre o glamour desses personagens, no cinema, e uma comparação entre pirataria no passado e no presente.

Revolução Industrial

Introdução
O estudo das razões e significados do pioneirismo inglês no processo de industrialização permite reconhecer uma série de relações que a Inglaterra manterá posteriormente com diversos países, inclusive com o Brasil.
Além disso, este estudo pode favorecer a compreensão das alterações que essa revolução gerou nas sociabilidades e como tais aspectos levaram a uma reestruturação no uso do tempo e do espaço na sociedade inglesa. Essa reestruturação atingirá mais tarde os demais países que desenvolverão seus processos de industrialização.
O trabalho pode também abordar as alterações nas relações de trabalho que se efetivarão com a necessidade da produção em larga escala. Na abordagem desta problemática é importante que sejam analisadas as permanências e mudanças na exploração do trabalho infantil, masculino e feminino e que a luta por direitos do trabalhador seja reconhecida no processo de longa duração.
Antes desta aula se efetivar peça que os alunos desenvolvam pesquisas prévias sobre o que foi a Revolução Industrial e sobre a exploração do trabalhador neste processo (inclusive da criança). Deste modo, o aproveitamento será maior e as colaborações dos alunos, mais freqüentes.
Objetivo
1) Reconhecimento das especificidades que permitiram à Inglaterra o pioneirismo no processo de industrialização.
2) Percepção das transformações econômicas e principalmente das mudanças nos hábitos e nas relações de trabalho existentes no território inglês.
3) Reconhecimento da longa duração da exploração do trabalhador (inclusive da mão-de-obra infantil) e da luta por direitos relacionados ao mundo do trabalho.
4) Percepção do uso do livro didático como fonte para o trabalho do historiador.
5) Uso da fotografia como registro de versões da história.
Estratégias
1) Faça a leitura coletiva de um texto referente à Revolução Industrial. A leitura deve ser entrecortada por suas interferências, para que a temática seja compreendida mais facilmente. Se o conteúdo do livro didático adotado na escola em relação ao tema não for suficiente, material didático extra pode ser produzido pelo professor. Este tipo de atividade é fundamental no cotidiano escolar para que a habilidade de leitura seja desenvolvida.
2) Depois de abordar a temática, faça um trabalho com os alunos em que eles interpretem momentos que representem a exploração do trabalho nas fábricas. Eles devem fotografar estas cenas e, a partir dos resultados, organizar uma exposição de toda a sala, com legendas que ajudem a compreender as representações desse momento histórico. É importante fazer uma pequena exposição sobre a história da fotografia e suas possibilidades de uso no trabalho de pesquisa histórica, para que a proposta fique fundamentada.
Atividades
1) Escreva com a turma os principais aspectos da Revolução Industrial na Inglaterra. Depois deste levantamento sorteie cada um dos aspectos para cada grupo de alunos (sugestão: grupo com cinco componentes).
2) Peça que cada equipe utilize uma maneira para representar o aspecto que terá de abordar, preferencialmente uma apresentação interativa.
3) Monte com toda a turma um "túnel do tempo" em que a Revolução Industrial será o tema gerador. Nele cada equipe deverá efetuar sua apresentação interativa sobre o processo de industrialização inglês. Qualquer instrumental ou metodologia usados devem antes ter sido observados pelo professor. É importante que a turma decida qual ordem nas apresentações é mais apropriada para que suas mensagens se tornem mais claras aos espectadores.
Sugestões
Nesta proposta de atividade há a necessidade de interação entre diferentes turmas, para que as produções dos alunos façam parte de todo o cotidiano escolar. A interação permite trocas valiosas para o aprendizado dos distintos grupos. Entretanto, se o tempo não permitir esta interação, é possível adaptar a mesma atividade para que fique restrita a uma única turma.

Um comentário:

  1. nesse site da google nao tem, parodia sobre a revoluçao industrial e deveria ter cara...

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